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domingo, 29 de novembro de 2015

Exemplos de omissão da mensagem evangélica

Exemplos de omissão da mensagem evangélica

Ouso agora mencionar alguns exemplos da realidade da existência da questão no cotidiano de muitas (não de todas, ressalvo) de nossas igrejas evangélicas atuais.

Faço isto porque estou preocupado e ao mesmo tempo indignado com o fato da omissão da verdadeira mensagem bíblica evangélica estar se multiplicando a cada dia e contaminando práticas litúrgicas e marcos antigos aprendidos na Bíblia e seguidos pela Igreja desde o tempo neotestamentário, deturpando a essência do que é na realidade a Igreja de Cristo em sua missão, função, objetivo e abrangência. Direciono minha preocupação e indignação para a realidade do ensino e exposição da Bíblia na igreja evangélica atual.

Quando abordo este ponto sei que serei incompreendido por muitos mas também tenho ciência que muitos outros entenderão minha urgência em comentar sobre a relevância do assunto.

Também não me limito a abordar o assunto no contexto do ensino apenas das aulas de EBD, ou de reuniões de estudo bíblico ou grupos pequenos. Estendo esse alcance também ao sermão, as pregações e aos momentos de louvor e adoração em nossos cultos.

Pelo menos três aspectos principais estão sendo atacados violentamente por esta omissão nas áreas mencionadas. Vejamos mais detalhadamente esta omissão:


1. A Omissão da mensagem evangélica no ensino da Palavra de Deus:

É comum muitas pessoas que são crentes sinceros e até com “boas intenções” serem encaminhadas para ensinar na Igreja. São motivados a realizar tal ministério por líderes sem vocação e visão do Reino de Deus e apenas porque são bons comunicadores, carismáticos muitas vezes e dispostos a solucionar o problema de falta de pessoas ou de "mão-de-obra" para tal tarefa. E desta forma, são postos em posição de ensinar irmãos sobre os princípios e valores de Deus revelados na Bíblia sem pelo menos conhece-los com alguma profundidade. Ainda são eleitos ou nomeados para tais cargos porque possuem a característica importante para muitos líderes cristãos, que é a de não trazer problemas para a liderança no que diz respeito a desagradar aos membros e frequentadores.

Cumpridos estes critérios (nada bíblicos) de seleção são postos a ensinar e abordar todo tipo de assunto com a autoridade de quem sabe do que está falando. Porém, não possuem um conhecimento bíblico razoável, não se prepararam adequadamente e muito menos foram ensinados que isso é necessário.

O Espírito Santo falará por eles, afirmam.

E assim, ensinam o que não é pra ensinar e não ensinam o que é pra ensinar. Causam graves problemas eclesiásticos e desvios doutrinários e criam crentes superficiais sem direção bíblica para enfrentar os problemas e os dilemas da vida.

Alguns que possuem conhecimento secular em áreas que são interessantes e úteis não entendem que assim o são na Igreja se usadas adequadamente e sempre confrontando-as e alinhando-as com a autoridade bíblica que é inerrante e sempre atual. Sem levar isso em consideração, usam e abusam frequentemente e sem critérios ou ressalvas os conceitos e princípios da psicologia, da filosofia, do marketing e da administração empresarial como se tivessem a mesma autoridade da Bíblia e como se a Igreja fosse um grupo social, empresa ou instituição como as demais existentes na sociedade. 

Aí chega o momento dos líderes, aqueles que conhecem a Palavra de Deus advertir para o erro e confrontar o pecado para que a restauração venha a Igreja.

Mas, a tendência pela omissão da verdade e da mensagem evangélica são maiores que o desejo de restauração. E para que o irmão não fique contrariado e não afete a “unidade e comunhão da Igreja” não se fala a verdade e se esconde atrás da cortina da covardia, insegurança e da superficialidade espiritual.

E mais e mais crentes são ensinados a seguir princípios não bíblicos, a viver segundo valores mundanos e como que levados pelo vento vivem a perambular pela vida sem a orientação e direção de Deus. Sofrem mais do que deveriam sofrer e dão a falsa impressão ao mundo que o Cristianismo é só mais uma religião dentre tantas e que o Evangelho não traz paz e muito menos tranquilidade permanentes.

Mas, infelizmente, a omissão da verdade não se restringe somente ao ensino da Palavra...

2. A Omissão da mensagem evangélica na pregação da Palavra de Deus:

Antes de continuar, ressalto que entendo que há raras e preciosas exceções ao que escrevo a seguir. Não sou pessimista em relação a Igreja Evangélica atual, sou realista. Ainda existem grupos e líderes fiéis ao seu chamado e vocação sagrados. O que escrevo não é para atacar os demais, mas adverti-los para o erro que cometem. Os que se identificam com práticas e atitudes que condeno baseado nos princípios e valores bíblicos devem refletir e mudar. Voltar para o que é bom e agradável aos olhos de Deus. Essa é a minha intenção.
Dito isso...
Há muito o púlpito vem perdendo o seu valor. A genuína pregação da Palavra de Deus que revela com fidelidade a vontade e os desígnios de nosso Senhor tem sido posta de lado e negligenciada por muitos grupos e líderes evangélicos. Alguns dizem que devemos consolar e confortar o povo, pois já sofrem muito e não desejam ouvir advertências e serem confrontados nas pregações. O sermão tem de ser “light” atrevem-se em acrescentar.

Crentes sem conhecimento são direcionados para usar os púlpitos para pregar simplesmente porque líderes desejam “segura-los” e torná-los membros de suas congregações ou porque é politicamente correto para suas pretensões e afirmação diante dos demais membros. Não há nenhum critério bíblico de preparação exigido ou um processo de observação para identificar se existe vocação e dons para exercer o ministério da Palavra. Ainda alguns simplesmente são chamados para “dar uma palavra” ou uma “saudação” como se o culto fosse um palanque político ou desfile de talentos.

E a congregação é obrigada a ouvir erros históricos, geográficos, culturais e pior do que isso, erros doutrinários e teológicos. E muitos que não percebem (e são muitos mesmo) tais equívocos são ensinados a obedecer ensinamentos e atitudes totalmente contrárias a orientação bíblica.

Ensinamentos como: confissão positiva, salvação por méritos próprios, a busca de Deus somente para satisfazer seus interesses, igreja como lugar "confortável" e não como casa de oração, busca sem medida por prosperidade material, a Bíblia como uma caixinha de promessas e um Deus que é obrigado a cumprir o que queremos, etc...

E novamente aqueles que percebem e identificam o erro se omitem em falar a verdade ao “pregador” por receio de que este se chateie e até deixe a denominação, ou ainda para não contrariar a vontade do povo que deseja mensagens que afaguem o ego, de motivação, de auto-ajuda, etc...

E desta forma, o pregador continua a pregar. E a congregação continua sem direção bíblica para viver neste mundo.

E cada dia mais as mensagens se tornam antropocêntricas, com o “eu” como centro das atenções e menos Cristocêntricas.

Deus nos ajude...

3. A Omissão da mensagem evangélica nos momentos de Adoração e Louvor do culto cristão:

Durante a minha juventude, um dos primeiros ministros de louvor, Ademar de Campos (hoje pastor) declarava que uma revolução de louvor estava por acontecer. E realmente isso ocorreu.
Impulsionados e motivados por novas denominações como: Comunidade da Graça, Renascer em Cristo, Sara nossa Terra e outras semelhantes foram introduzidas no universo evangélico brasileiro uma nova metodologia e visão para o louvor e a adoração congregacional. Já não se chamavam mais as canções de “corinhos” ou hinos, mas sim música gospel e surgiram os pioneiros e primeiros grupos ou equipes de louvor e com eles um novo ministério dirigido pelos então denominados ministros de louvor.
O período de louvor e a música nas igrejas evangélicas sofreram grandes mudanças e transformações.
Certamente estas mudanças aperfeiçoaram o que já existia e melhoraram sensivelmente a qualidade técnica da música e dos músicos evangélicos. Os cultos também se tornaram mais dinâmicos e participativos.
O momento de adoração e louvor tornou-se mais acessível a todos e a liberdade de expressão física foi uma das marcas dessa revolução de louvor.
Não posso negar que houve um grande mover de Deus nisso tudo. E também não há como questionar que estas mudanças proporcionaram grandes bênçãos a Igreja de Cristo nas últimas décadas.
Mas, o que começou bem, com o tempo e a ambição humana foi sendo deturpado e direcionado para satisfazer as pessoas, “os artistas” e aos “shows evangélicos”. Deus já não era mais o alvo. As letras que moviam o povo para adoração a Deus foram desviadas para satisfazer os desejos do povo e dos "artistas gospels". 
E o diabo sorriu...
Infelizmente muito do que se ouve em nossos templos e em nossos dias nada tem a ver com a revolução de louvor que foi prevista por verdadeiros adoradores no passado. O importante é agradar a “galera”. Deus prometeu e vai cumprir. Deus vai restituir. Sou vencedor. Deus vai me dar. E por aí vai...
É alarmante como uma enxurrada de canções com letras totalmente contrárias a Bíblia são compostas atualmente. Não há a preocupação de analisar à luz da Palavra de Deus se as composições estão alinhadas com o que Deus nos revela na Bíblia.
Letras equivocadas, erradas teologicamente e por muitas vezes completamente sem sentido são entoadas como se tivessem a autoridade da Bíblia para ensinar e confortar o povo de Deus. Muitas chegam ao abuso de se dirigir a Deus sem o devido respeito e temor arrogando uma intimidade não encontrada em ninguém no texto bíblico, (e olha que encontramos na Bíblia algumas pessoas que foram chamadas por Deus de amigos e nunca ousaram se dirigir a Deus como muitos compositores, cantores e irmãos desavisados o fazem atualmente em diversas canções ditas evangélicas).
O que importa é se vai animar e entreter o povo. O que importa é que fiquem satisfeitos, semana após semana, e bem “felizes”.
E tem mais, outro dia estava em um culto e o ministro de louvor incitava o povo a ter expressões físicas equivocadas e inconvenientes de “louvor e adoração” constantemente. Quase que impunha isso. Era constrangedor. E quando as pessoas não o obedeciam, ele usava o artifício que é comumente usado por aqueles que não entendem que ministro de louvor não é animador de auditório:
- Somos livres, irmãos. Temos liberdade para adorar a Deus.
Como se a liberdade cristã não estivesse impregnada de espontaneidade e voluntariedade.
E aqueles que deveriam ensinar a verdade se omitem para não desagradar e, ainda asseveram que devemos fazer concessões por amor aos que erram. Outros afirmam com uma espiritualidade duvidosa que quem fala a verdade tem um zelo excessivo, é tradicionalista, fariseu e se firma em um formalismo antigo. Respondo a estes que não há maior sinal e atitude de amor que alertar um irmão do erro e a falta desta atitude proporcionam uma falsa sensação de “unidade, comunhão e bem-estar” em todos.
Ainda ressalto que tradicionalismo é sempre ruim e danoso, porém a tradição é boa e útil. Não devemos retirar os marcos antigos. E mais, não devemos desprezar os princípios de fidelidade e responsabilidade às Escrituras. Tudo deve passar pelo crivo da Palavra.
Mas, lamentavelmente, a intenção de muitos grupos e líderes evangélicos não é edificar vidas pela Palavra de Deus, mas lotar de pessoas seus templos ou salões.
Por isso encontramos tantos templos cheios de pessoas vazias.

Ah, meu Deus... O que acontece com Sua Igreja???

Felizmente, há um grupo que não se cala. Que não se submete a superficialidade e a uma posição confortável de omissão. Há um grupo que ama a Palavra de Deus.
Ainda existem vozes que clamam no deserto de nossa geração.
Clamam pelo ensino e pregação da Verdade! Clamam pela fiel interpretação e exposição da Palavra de Deus!
Clamam pelo louvor e adoração vindos de um coração quebrantado e contrito.
Clamam pela adoração fruto da vida de um verdadeiro adorador!

Clamam para trazermos a memória o que Paulo ensinou a Igreja de Éfeso:

“Por isso deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros...”

Efésios 4: 25

Clamam para lembramos do que disse o sábio:

“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leias são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos...”

Provérbios 27: 5,6.

Clamam para cumprirmos o que afirmou o salmista:

“...o que vive com integridade e pratica a justiça, e de coração fala a verdade: o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo nem lança injúria contra o seu vizinho: o que aos seus olhos tem por desprezível ao réprobo, mas honra quem teme ao Senhor, o que jura com dano próprio mas não se retrata...”

Clamam para lembrarmo-nos do que profetizou o profeta Ezequiel:

Ver: 17-""Filho do homem", disse ele, "eu o fiz sentinela para a nação de Israel; por isso ouça a palavra que digo e leve a eles a minha advertência."
Ver: 18-"Quando eu disser a um ímpio que ele vai morrer, e você não o advertir nem lhe falar para dissuadi-lo dos seus maus caminhos para salvar a vida dele, aquele ímpio morrerá por sua iniqüidade; mas para mim você será responsável pela morte dele."
Ver: 19-Se, porém, você advertir o ímpio e ele não se desviar de sua impiedade ou dos seus maus caminhos, ele morrerá por sua iniqüidade, mas você estará livre dessa culpa.
Ver: 20-""Da mesma forma, quando um justo se desviar de sua justiça e fizer o mal, e eu puser uma pedra de tropeço diante dele, ele morrerá. Uma vez que você não o advertiu, ele morrerá pelo pecado que cometeu. As práticas justas dele não serão lembradas; para mim, porém, você será responsável pela morte dele."
Ver: 21-Se, porém, você advertir o justo e ele não pecar, certamente ele viverá porque aceitou a advertência, e você estará livre dessa culpa".

Ezequiel 3: 17-21.

Ver: 1-(Ezequiel, a Sentinela) Esta palavra do SENHOR veio a mim:
Ver: 2-"Filho do homem, fale com os seus compatriotas e diga-lhes: Quando eu trouxer a espada contra uma terra e o povo dessa terra escolher um homem para ser sentinela,
Ver: 3-e ele vir a espada vindo contra a terra e tocar a trombeta para advertir o povo,
Ver: 4-então, se alguém ouvir a trombeta mas não der atenção à advertência e a espada vier e tirar a sua vida, este será responsável por sua própria morte.
Ver: 5-Uma vez que ele ouviu o som da trombeta mas não deu atenção à advertência, será responsável por sua morte. Se ele desse atenção à advertência, se livraria.
Ver: 6-Mas, se a sentinela vir chegar a espada e não tocar a trombeta para advertir o povo e a espada vier e tirar a vida de um deles, aquele homem morrerá por causa de sua iniqüidade, mas considerarei a sentinela responsável pela morte daquele homem.
Ver: 7-""Filho do homem, eu fiz de você uma sentinela para a nação de Israel; por isso, ouça a minha palavra e advirta-os em meu nome."
Ver: 8-Quando eu disser ao ímpio que é certo que ele morrerá, e você não falar para dissuadi-lo de seus caminhos, aquele ímpio morrerá por [62] sua iniqüidade, mas eu considerarei você responsável pela morte dele.
Ver: 9-Entretanto, se você de fato advertir o ímpio para que se desvie dos seus caminhos e ele não se desviar, ele morrerá por sua iniqüidade, e você estará livre da sua responsabilidade.

Ezequiel 33: 1-9

Clamam para termos a postura de Moisés quando confrontado com o erro:

Ver: 9-Jetro alegrou-se ao ouvir todas as coisas boas que o SENHOR tinha feito a Israel, libertando-o das mãos dos egípcios.
Ver: 10-"Disse ele: "Bendito seja o SENHOR que libertou vocês das mãos dos egípcios e do faraó; que livrou o povo das mãos dos egípcios!"
Ver: 11-Agora sei que o SENHOR é maior do que todos os outros deuses, pois ele os superou exatamente naquilo de que se vangloriavam".
Ver: 12-Então Jetro, sogro de Moisés, ofereceu um holocausto e sacrifícios a Deus, e Arão veio com todas as autoridades de Israel para comerem com o sogro de Moisés na presença de Deus.
Ver: 13-(O Conselho de Jetro) No dia seguinte Moisés assentou-se para julgar as questões do povo, e este permaneceu em pé diante dele, desde a manhã até o cair da tarde.
Ver: 14-Quando o seu sogro viu tudo o que ele estava fazendo pelo povo, disse: "Que é que você está fazendo? Por que só você se assenta para julgar, e todo este povo o espera em pé, desde a manhã até o cair da tarde?"
Ver: 15-Moisés lhe respondeu: "O povo me procura para que eu consulte a Deus.
Ver: 16-Toda vez que alguém tem uma questão, esta me é trazida, e eu decido entre as partes, e ensino-lhes os decretos e leis de Deus".
Ver: 17-Respondeu o sogro de Moisés: "O que você está fazendo não é bom.
Ver: 18-Você e o seu povo ficarão esgotados, pois essa tarefa lhe é pesada demais. Você não pode executá-la sozinho.
Ver: 19-Agora, ouça-me! Eu lhe darei um conselho, e que Deus esteja com você! Seja você o representante do povo diante de Deus e leve a Deus as suas questões.
Ver: 20-Oriente-os quanto aos decretos e leis, mostrando-lhes como devem viver e o que devem fazer.
Ver: 21-Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez.
Ver: 22-"Eles estarão sempre à disposição do povo para julgar as questões. Trarão a você apenas as questões difíceis; as mais simples decidirão sozinhos. Isso tornará mais leve o seu fardo, porque eles o dividirão com você."
Ver: 23-Se você assim fizer, e se assim Deus ordenar, você será capaz de suportar as dificuldades, e todo este povo voltará para casa satisfeito".
Ver: 24-Moisés aceitou o conselho do sogro e fez tudo como ele tinha sugerido.

Êxodo 18: 1-24

Clamam para termos a coragem de nos indignar como nosso Mestre se indignou diante do erro:

Ver: 15-Chegando a Jerusalém, Jesus entrou no templo e ali começou a expulsar os que estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas
Ver: 16-e não permitia que ninguém carregasse mercadorias pelo templo.
Ver: 17-E os ensinava, dizendo: "Não está escrito: " 'A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos' ? Mas vocês fizeram dela um 'covil de ladrões' ".

Marcos 11: 15-17.

Existem vozes que clamam no deserto de nossa geração.

Graças a Deus por isso!

BÍBLIA: RELAÇÃO DO QUE ESTÁ ESCRITO COM A REALIDADE

BÍBLIA: RELAÇÃO DO QUE ESTÁ ESCRITO COM A REALIDADE

Não venho aqui para impor a ninguém que pratique qualquer religião. Venho apenas para mostrar que algumas das coisas que estão escritas na Bíblia Sagrada estão acontecendo ou já aconteceram na atualidade.

No livro de Daniel 8 está escrito:

"No terceiro ano do reinado do rei Belsazar, eu, Daniel, tive outra visão, a segunda. Na minha visão eu me vi na cidadela de Susã, na província de Elão; na visão eu estava junto do canal de Ulai. Olhei para cima e, diante de mim, junto ao canal, estava um carneiro; seus dois chifres eram compridos, um mais que o outro, mas o mais comprido cresceu depois do outro. Observei o carneiro enquanto ele avançava para o oeste, para o norte e para o sul. Nenhum animal conseguia resistir-lhe, e ninguém podia livrar-se do seu poder. Ele fazia o que bem desejava e foi ficando cada vez maior. Enquanto eu considerava isso, de repente um bode, com um chifre enorme entre os olhos, veio do oeste, percorrendo toda a extensão da terra sem encostar no chão. Ele veio na direção do carneiro de dois chifres que eu tinha visto ao lado do canal, e avançou contra ele com grande fúria. Eu o vi atacar furiosamente o carneiro, atingi-lo e quebrar seus dois chifres. O carneiro não teve forças para resistir a ele; o bode o derrubou no chão e o pisoteou, e ninguém foi capaz de livrar o carneio do seu poder. O bode tornou-se muito grande, mas no auge da sua força , seu grande chifre foi quebrado, e em seu lugar cresceram quatro chifres enormes, na direção dos quatro ventos da terra. [...]"

Estes versículos trazem algo muito parecido com o que aconteceu com as torres gêmeas, no atentado do 11 de setembro. Vamos as comparações:

"Junto ao canal estava um carneiro": As torres gêmeas eram localizadas próximo a um canal. Veja:


  Este é o local onde ficavam as torres, e vejam que há um canal próximo a sua antiga localização. Podem procurar se quiserem. (Imagens Google earth)

"Seus dois chifres eram compridos, um mais que o outro, mas o mais comprido cresceu depois do outro.": Os dois chifres são a representação das torres, que eram uma maior que a outra.



"Enquanto eu considerava isso, de repente um bode, com um chifre enorme entre os olhos, veio do oeste, percorrendo toda a extensão da terra sem encostar no chão. Ele veio na direção do carneiro de dois chifres que eu tinha visto ao lado do canal, e avançou contra ele com grande fúria. Eu o vi atacar furiosamente o carneiro, atingi-lo e quebrar seus dois chifres. O carneiro não teve forças para resistir a ele; o bode o derrubou no chão e o pisoteou, e ninguém foi capaz de livrar o carneio do seu poder.": O bode é uma representação dos aviões, pois está escrito que eles atravessaram toda a extensão de terra sem tocar no solo, e o único meio que pode fazer isso é o avião. O chifre enorme que o bode tinha entre os olhos poderia ser os misseis que os aviões carregaram e com isso o bode (Avião) derrubou os dois chifres do carneiro:




No livro de Mateus 24 versículo 2-8 nós temos:

"Vocês estão vendo tudo isso? Perguntou ele. (Jesus Cristo) Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas. Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram: Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos? Jesus respondeu: Cuidado, que ninguém se engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo 'Eu sou Cristo' e enganarão a muitos. Vocês ouvirão falar em guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes eterremotos em vários lugares. Tudo isso será o inicio das dores."


"Guerras e rumores de guerras", "nação contra nação e reino contra reino"


Terremoto em pista

Terremoto no Haiti

Terremoto no Haiti

E a fome:


OS 4 CAVALEIROS DO APOCALIPSE:

O livro de Apocalipse é o ultimo livro da Bíblia e ele narra os fatos que hão de acontecer no fim dos tempos. Como espectros fantasmagóricos de guerra, os quatro cavaleiros do Apocalipse apareceram em visão, diante do apóstolo João no final do primeiro século d.C. O que realmente simbolizam estes quatro cavaleiros? Foram eles meramente um pesadelo, fruto da imaginação do velho apóstolo João? Ou representam uma profecia que hoje em dia podemos ver aos poucos acontecer? Aqui está revelado o significado dos quatro misteriosos cavaleiros do livro de Apocalipse.


Em Apocalipse 6:1-8, João vê os quatro cavaleiros, uma reafirmação simbólica da Profecia das Oliveiras expressa acima. E um meio de se provar que esses eventos estão para acontecer é a evidência contextual do próprio livro de Apocalipse. Em Apocalipse 9:16, João fala de um exercito com um efetivo de 200 milhões de homens.  Ora, havia, nos dias de  Cristo ou do apóstolo João, uma população escassa sobre a terra. O mundo não passou da marca de um bilhão de pessoas até 1850. Nenhum exercito de um grupo de um grupo de nações possivelmente alcançaria o número profetizado de 200 milhões até que a Terra pudesse abrigar pelo menos um bilhão de pessoas.

O contexto de Mateus 24 também mostra que o cumprimento final destas profecias ainda será  para um futuro mais distante não para o passado ou o presente. Jesus Cristo disse que as suas mensagens seriam cumpridas num tempo quando o aniquilamento total da humanidade fosse possível (Mat. 24:21,22). Este período começou com a era nuclear, que pode em menos de um segundo aniquilar toda a vida na terra.

O PRIMEIRO CAVALEIRO DO APOCALIPSE:

   

O primeiro cavaleiro do Apocalipse foi descrito pelo apóstolo João desta maneira: "E olhei, e eis um cavalo branco: e o que estava assentado sobre ele tinha um arco, e saiu vitorioso, e para vencer" (Apocalipse 6:2). Este primeiro cavaleiro que está assentado sobre o cavalo branco representa um Cristo FALSO. Ele simboliza um evangelho e uma igreja falsa. Esse falso Cristo é um instrumento de Satanás. E esse poderoso instrumento terá carisma e poder fora do comum! Ele deslumbrará o mundo todo com os seus milagres, mobilizando grandes exércitos. Depois que esse "cavaleiro do cavalo branco"  proclamar que ele é o próprio Deus, os seus seguidores "sairão vencendo e para vencer" em nome do seu deus, o falso profeta. Uma série de guerras religiosas sufocando as campanhas, açoitarão a terra. Isso levará diretamente e se envolverá com o segundo cavaleiro: A GUERRA!

Grandes igrejas que propagarão o falso evangelho


O SEGUNDO CAVALEIRO DO APOCALIPSE:


Segundo a espantosa visão de João que continua, Jesus abre o segundo selo e João vê um cavalo vermelho. Então registrou ele: "E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada" (Apocalipse 6:4). Este cavaleiro recebeu autoridade para tirar a paz da guerra, e a ausência de paz é guerra. E depois das muitas guerras referidas em Mateus 24:6, o versículo seguinte fala que se levantará "nação contra nação e reino contra reino". é uma indicação de que haveria guerra mundial entre um grupo de nações aliadas contra outro grupos de nações. O mundo já sofreu dois turnos de guerra: A primeira e a segunda guerra mundial, mas nenhuma delas representou proporções alarmantes de extermínio nuclear a que se refere Mateus 24:22 "E, se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém sobreviveria". Isto se refere a uma guerra total, com o extermínio de toda a humanidade como provavelmente aconteceria - a menos que houvesse a intervenção divina. 

Como aconteceu com o primeiro cavaleiro que "saiu vitorioso, e para vencer" em nome de sua falsa religião, o segundo cavaleiro vem rapidamente no seu rastro também para vencer. A profecia assinala o instrumento politico como "A Besta", que representa ma aliança de dez nações.

O TERCEIRO CAVALEIRO DO APOCALIPSE:  



"E olhei", escreveu João, " e eis um cavalo preto..." (Apocalipse 6:5-6). Tão certo como o terceiro cavaleiro apareceu no rastro do segundo, a fome surge rapidamente após a guerra como consequência da destruição das lavouras, contaminação de suprimentos e água, e a morte  dos animais domésticos. O terceiro cavaleiro do Apocalipse não simboliza propriamente as fomes do passado ou as do presente, mas especificamente a grande fome do tipo que hoje assola a África e em breve se espalhará por todos os continentes. 



O QUARTO CAVALEIRO DO APOCALIPSE:


Quando o quarto selo foi aberto, João viu um cavalo amarelo. "E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado dobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra". Pelo contexto do versículo 8 não está claro o que este cavalo representa, exatamente, mas se pode encontrar um indício na palavra "amarelo". 

A palavra "amarelo" é uma tradução do grego chloros. É o mesmo radical do qual é derivado o termo clorofila. Na linguagem bibica, isso significa um verde-pálido, um verde-amarelado da cor da doença.

Jesus Cristo, ajusta-se à palavra mais correta ao interpretar o significado deste cavalo verde-pálido; "... e haverá... PESTES..." (Mateus 24:7). As pestes referidas por Jesus correspondem às doenças epidêmicas em algumas partes do mundo - Pandêmicas.

Assim como o quarto cavaleiro vem logo depois do terceiro, as doenças epidêmicas do mundo atacarão duramente no rastro deixado pela fome. Outros milhões de pessoas morrerão. O último dos quatro cavaleiros provocará a mortandade de um quarto da humanidade por todas as formas atribuídas aos quatro cavaleiros (Apocalipse 6:8). Esta mortandade representa cerca de um bilhão de seres humanos.

Eis algumas das doenças que se propagarão sobre a terra: "O Senhor te ferirá com a tísica [doença que consome e depaupera], a febre, e a inflamação [doenças contagiosas] , ... com tumores, com sarna [doenças que definham] e com prurido, de que não possas curar-te [doenças incuráveis]. O Senhor te ferirá com loucura [doença mental], com cegueira, e com pertubação do espirito  [traumas emocionais]" (Deuteronômio 28:27)

Esta é uma lista significativa de "pestilências" que acontecerão. Mas ainda tem mais. Deus adverte a seguir: "Porque enviarei entre vós as feras do campo, as quais vos desfilharão, e desfarão o vosso gado, e vos apoucarão; e vossos caminhos serão desertos" (Levítico 26:22).

E o homem também será morto pelas "feras da terra", não só por ataques de animais como pelas doenças transmitidas por eles.

sábado, 28 de novembro de 2015

Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?

Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?  
  
O Que a Bíblia Diz?

No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia.  Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar  e adorar no dia do sábado?  Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos.  O que a Bíblia diz?

Em Êxodo 20:8-11 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1).  No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).
Efésios 2:14-15
"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homen, fazendo a paz."  Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".  Desde que a guarda do sábado era um  destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.
Romanos 7:4-7
"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus.  Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte.  Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.  Que diremos pois?  É a lei pecado?  De modo nenhum.  Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:  Não cobiçarás."  Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei".  A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis. (Veja Nota 2).
2 Coríntios 3:6-11
"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.  E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda quedesvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito?  Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.  Porque, se o que se desvaneciateve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente."  Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça.  O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando.  Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo?  Era o ministério "gravado com letras nas pedras".  Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.
Gálatas 3:15-5:4
Gálatas 3:19­  "Qual, pois, a razão de ser da lei?  Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador."  Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.

Gálatas 3:24-25­  "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."  A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".

Gálatas 4:1-5­  "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.  Mas está sob tutores e curadoresaté ao tempo predeterminado pelo pai.  Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."  A lei foi dada para a infância do povo de Deus.  Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.

Gálatas 4:24,31­ "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . .  E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre."  Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).  Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.  Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

Gálatas 5:4­  "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes."  A conseqüência da volta para a lei é que decaímos da graça.
Hebreus 7-10
Hebreus 7:12­
  "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei."  A lei foi mudada.

Hebreus 7:18-19­  "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus."  A antiga aliança foi revogada.

Hebreus 8:7-13­  "Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.  E, de fato, repreendendo-os, diz:  Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.  Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo:  Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei.  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira.  Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer."  Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?

Hebreus 9:4­  "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança."  A aliança a que ele tem se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.
Colossenses 2:16-17
"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4).  O sábado não é, para nós, hoje, mais  parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.  Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo.

Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1:2).  (Veja Notas 5 e 6).
Nota 1:
O sábado era só para os judeus.

Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus.  Por exemplo:

· Êxodo 31:12-18­  "Disse mais o Senhor a Moisés:  Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás:  Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.  Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros:  aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.  Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá.  Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.  Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento.  E, tendo acabado de falar com êle no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus."  Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.

· Deuteronômio 5:1-3, 12­  "Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe:  Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.  O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe.  Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos...Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus."  A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.

· Ezequiel 20:10-12­  "Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto.  Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles.  Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.

Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis 2:1-3).  E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que  guardassem o sábado desde o tempo da criação.  Mas nenhuma passagem afirma isso.  De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou  um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito.  Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia.  De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado ­ somente os judeus ­  desde o tempo de Moisés até Cristo.
Nota 2:
Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?

O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento.  Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés.  Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente.  Esta distinção não está na Bíblia.

A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:

· 2 Crônicas 34:14­  "Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés."

· Esdras 7:6­  "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."

· Neemias 8:1, 8, 14, 18­  "Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . .  Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . .  Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . .  Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito."

· Neemias 10:29­  "Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."

Em diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor:  Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).  Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.  Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10).  Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial  de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista.  Não é encontrada na Bíblia.
Nota 3:
O dia do sábado de Colossenses 2:16 é o sábado semanal.


Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados semanais."  A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos.  A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).

Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses 2:16: "comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados".  Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais).  [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida  (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)].  Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:

· 1 Crônicas 23:30-31­  "Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde.  E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado."

· 2 Crônicas 2:4­  "Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."

· 2 Crônicas 8:13­  "E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, três vezes no ano:  na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."

· 2 Crônicas 31:3­  "A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dossábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor."

· Neemias 10:33­  "Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus."

· Ezequiel 45:17­  "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:  ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."

· Oséias 2:11­  "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."

Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16.  Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?
Nota 4:
O significado espiritual do sábado


O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17).  O sábado significa descanso e libertação do trabalho:  Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.  Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30).  Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).
Nota  5:
Os primeiros cristãos adoravam no domingo


Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:

· Atos 20:7­ "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." Notem que este dia era um domingo.  Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana.  Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão.  Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42;  1 Coríntios 10:16;  11:18-34),  está claro que isto se refere à Ceia do Senhor.  Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.

· 1 Coríntios 16:1-2­  "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."  Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana.  Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?
Nota 6:
Respondendo a objeções


· Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

· Paulo guardou o sábado.  As Escrituras não ensinam isto.  Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos 18:4, por exemplo).  O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas.  Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados.  Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.

· Para sempre.  No Velho Testamento, o sábado era "por aliança perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Êxodo 31:16-17).  Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?).  Mas o verdadeiro significado de "para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado por "nas suas gerações".  Estas expressões significam "duração de uma era".  Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para sempre":  por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24).  Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":  a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22;  7:34, 36),  o sacrifício anual de animais pela expiação  dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.  Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje;  porque, entã, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?

· Jesus não veio para revogar a lei.  Mateus 5:17-18 diz: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas:  não vim para revogar; vim para cumprir.  Porque em verdade vos digo:  Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra."  Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei.  Ele não veio para demolir ou destruir a lei.  De fato, Ele era o cumprimento da lei.  A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.  Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;  nem os adventistas afirmam isso.  Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.

· Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado.  Mateus 24:20 diz: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado."  Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém.  Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado.  E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil.  Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado.  Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga.  Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.

· O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica.  Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente.  Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica.  Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário.  A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.