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sábado, 27 de agosto de 2016

Vamos Viver Para Fazer o Bem?

Vamos Viver Para Fazer o Bem?

Amados irmãos em Cristo Jesus, trago este texto em seu inteiro teor e com o devido crédito; trata-se de uma realidade que vivemos no dia a dia, o STRESS, mas que como cristão verdadeiros podemos FAZER A DIFERENÇA  e devemos fazer, somo SAL e LUZ.
Pr. Itamar França
Você está ligado nas notícias, seja através da TV, da internet, dos jornais impressos ou de outras formas? Se a resposta for sim, já deve ter percebido como nosso mundo é mau! Nossa! A Bíblia fala sobre isso: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” (1 João 5:19). O maligno está aparecendo cada vez mais através de diversas formas e uma delas é a violência. As pessoas brigam por nada! Tudo é motivo para uma discussão, um desentendimento e, infelizmente, um assassinato.
É o fim dos tempos, não tenho dúvidas. As pessoas brigam no trânsito, marido e mulher brigam sei lá por que, uma pessoa olha para a outra e já quer voar no pescoço dela… Lamentável! E quando vão praticar a justiça? É com violência, com uma faca, um revólver… Em um tempo como o nosso, cabe bem lembrar aos cristãos que podemos fazer a diferença. Vou melhorar isso: temos que fazer a diferença! Você não concorda?
“Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos…” (Gálatas 6:10).
É bíblico! Nós podemos mudar esse quadro. Nós podemos fazer desse mundo, um mundo melhor! Como? Fazendo o bem! Sim: fazendo o bem! Não vamos agir do jeito que agem as pessoas sem Deus! Se você é cristão, não pode entrar no jogo do maligno. Se o maligno quer briga, morte, confusão… o cristão quer paz, harmonia, relacionamentos saudáveis. O cristão quer fazer o bem. É impressionante quando vivemos para fazer o bem! As pessoas ficam espantadas! Rs.
Fazer o bem é muito bom! Lembro-me de algumas coisas que já fiz pelas pessoas, penso nas que tenho feito e isso me deixa feliz. Já me ajoelhei no corredor de uma Universidade para ficar falando bobeiras para uma amiga que estava mal e só me levantei quando ela riu pra mim. Isso é muito bom! Um dia, entrei na sala e só vi uma aluna. Não me lembro se era intervalo ou outra coisa mas me lembro de que ela estava chorando muito! Fui perto dela, abaixei-me e falei: “Olha, sei que nós mal nos conhecemos, não somos amigos (eu estava começando o curso ali), mas se precisar desabafar, pode contar comigo”. Ela não quis falar nada, só me agradeceu através de gestos. No outro dia ou dias depois (não me lembro), ela chegou perto de mim e me agradeceu por ter me colocado à disposição de ouvi-la. Isso não é bom?
Lembro-me de ter escutado um dia, quando uma colega de turma que eu também mal conhecia, estava falando que precisava criar um e-mail para ela mas ela não sabia como fazer. Eu me prontifiquei: “Olha, se você quiser, criamos um e-mail agora para você”. “Sério? Você faria isso por mim?” – disse ela. Eu disse que sim e, se não me engano, fomos criar o e-mail. Detalhe é que estava na hora de começar a aula. Eu não me importei com isso. Não quero ficar enjoando ninguém com minhas histórias mas se você chegou até aqui, o texto não deve estar tão ruim. Rs. Um dia, ao chegar à secretaria da escola na qual trabalho, ouvi uma professora reclamando de um aluno dela, que ele era muito bagunceiro e ela não estava aguentando. Nós dávamos aula para turmas da mesma série, então, disse a ela que podia mandar o aluno para minha turma, se a nossa chefe concordasse. Ela ficou espantada por eu querer um aluno bagunceiro mas o que eu queria era ajudá-la. A chefe aceitou, o aluno foi para minha turma e a professora trabalhou mais tranquila naquele ano.
Já está cansado? Prometo que vou encerrar! Rs. Se todas as pessoas do mundo resolvessem fazer o bem, nosso mundo seria muito melhor. Pequenos gestos, pequenas atitudes podem significar muito para quem está precisando. Tente murmurar menos, sorrir mais e fazer o bem a quem precisa. Se você colocar isso como um de seus objetivos de vida, verá como sua vida será mais agradável. Além disso, você estará contribuindo para que a violência diminua, estará sendo exemplo de boa conduta e estará agradando a Deus. Vamos viver para fazer o bem? Deus te abençoe!
Wanderson Miranda de Almeida
Membro da Igreja Batista Betel de Italva – RJ, formado em Letras pela Universidade Salgado de Oliveira (Campos dos Goytacazes), estudante de Teologia, escritor, pregador da Palavra e levita.

Demas abandonou a fé

Demas abandonou a fé



“Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica” 2 Timóteo 4:10.
Pouco se sabe, por intermédio das Escrituras, acerca de Demas. Infelizmente, dessa pouca informação, se sabe que no fim da vida de Paulo ele abandonou o ministério e voltou para o mundo “amando o presente século”. Através desse estudo quero, na medida que o Espírito Santo conceder, me aprofundar um pouco mais na vida desse cooperador de Paulo, entender seu comportamento e compará-lo ao comportamento de muitos servos de Deus de nossa presente época.
Gostaria de dividir esse estudo em alguns tópicos para melhor entendimento:
1- Quem foi Demas?
2- Quais suas motivações?
3- Porque se desviou do Caminho do Senhor?
4- Uma Meditação Prática para nós hoje.
1- Quem foi Demas?
Como dito anteriormente, pouco se sabe, pelas Escrituras Sagradas, acerca de Demas. Seu nome, de origem Hebraica, é uma maneira reduzida de escrever Demétrio. O nome Demétrio, quando de origem Hebraica, significa “Que Se Consagrou”, enquanto que, do Grego, significa “consagrado à Deméter” ou “consagrado à mãe terra”. Demeter é a deusa grega da agricultura, aquela que nutria a terra, o nome Deméter significa “mãe terra”.
Demas foi um cooperador do apóstolo Paulo, certamente muito valoroso, pois em algumas cartas o próprio apóstolo cita seu nome:
– “Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas” Colossenses 4:14
– “Saúdam-te Epafras, meu companheiro de prisão por Cristo Jesus, Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores” Filemom 1:23,24.
Além disso ele cresce na fé aprendendo com o próprio apóstolo, assim como com Marcos (autor do Evangelho de Marcos) e Lucas (autor do Evangelho de Lucas e do Livro de Atos dos Apóstolos). Imaginem quantos milagres Demas presenciou, quantos discursos apaixonados de Paulo, Marcos, Lucas e outros servos de Deus que pregavam e ensinavam a Palavra do Senhor! Se havia um lugar no planeta onde o ensino de Cristo era abundante, certamente era ao lado desses homens de Deus! Parece difícil imaginar alguém abandonando a fé cristã após ter sido companheiro e colaborador de homens tão ilustres, mas foi isso que aconteceu…
2- Quais as Motivações de Demas?
Todos aqueles que conhecem a Cristo e tem as primeiras experiências de Seu amor ficam empolgados e apaixonados por Ele! Como é maravilhoso ser embalado por Deus em Seus braços, como é emocionante sentir Sua presença e ouvir Sua voz! Quando um homem tem contato com esse Deus tremendo, não quer mais saber de outra coisa na vida, pois tudo o que faltava em sua vida se completa por meio de Jesus! Contudo, apesar de tudo isso, as escrituras são enfáticas em dizer: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” João 16:33.
Há lutas, há aflições, há combates, há açoites, há perseguições, há tristezas mesmo no caminho para o Céu. Enquanto o convertido é criança, alimenta-se com leite, mas após um período de tempo e experiências com Deus, deve tornar-se homem e, alimentando-se de alimento sólido, fortalecer-se para o combate da fé. Isto acontece com todos os crentes e certamente com Demas não foi diferente.
Quando Demas conheceu a Cristo, ouvindo a pregação apaixonada de Paulo, certamente se rendeu a Esse Deus que Morreu na Cruz por Ele. Doces são as Palavras da Graça, em que Jesus, sendo feito homem, morreu em nosso lugar. Juntamente com isso vem o conforto e consolo de Deus, sentimos seu amor de forma tão forte que parece que nosso coração vai explodir de alegria e, nesse momento, se há tristeza, é somente pelo fato de não O termos conhecido antes! Mas, passado algum tempo, as lutas vem, as batalhas se apresentam e pouco a pouco somos tirados do aconchego do lar para os perigos do campo de combate!
Demas estava envolvido nesses combates, juntamente com Paulo, Epafras, Lucas, Marcos e outros. Sua motivação era servir Seu Mestre, aprender Dele, viver para Cristo e colaborar com o Reino dos Céus. Ele queria ajudar no que pudesse, assim como um filho pequeno deseja fazer o que vê seu pai fazendo. Por exemplo, pergunte a uma criança pequena, que tem seu pai como espelho, o que deseja fazer quando crescer e certamente dirá: “quero ser como meu pai”. Assim Demas queria ser como seu pai da fé, Paulo, pois via que Cristo estava com ele.
Além disso, Demas via o esforço dos demais e não queria fazer menos do que eles. Se todos se esforçam, é comum que até aqueles que têm menos empenho seja motivado a se esforçar também. Demas via Lucas ajudando, Marcos colaborando, Epafras formando a igreja de Colossos, então, claro, devia também ajudar como pudesse. E isso ele fez por alguns anos.
O exemplo do apóstolo e o zelo dos outros motivavam Demas a ser colaborador de Paulo. Inicialmente seu sentimento não diferia em nada ao sentimento comum de todo cristão, que tem exemplo de seus pastores dentro da igreja e dos demais obreiros e quer trabalhar como eles. Mas então, o que aconteceu com Demas?
3- Porque Demas se desviou do Caminho do Senhor?
No ano de 64 D.C., no dia 18 de Julho, aconteceu um grande incêndio em Roma. Devido a rumores que o próprio imperador, Nero, era responsável pelo incêndio, Nero começou a culpar os cristãos e suscitou uma perseguição, lançando muitos deles aos cães, enquanto outros eram crucificados e queimados vivos. Nessa época foram escritas as últimas palavras do apóstolo Paulo, em 2 Timóteo. A perseguição aos cristãos estava terrível: Paulo estava prestes a ser morto, como ele mesmo diz: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo” 2 Timóteo 4:6, os cristãos haviam sido dispersos por várias partes, inclusive, cooperadores de Paulo “Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia. Só Lucas está comigo” 2 Timóteo 4:10b-11a, e Demas abandonou a fé “Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica” 2 Timóteo 4:10a.
Nesse período tornou-se ainda mais perigoso alguém se declarar cristão. Devemos lembrar que o império romano dominava toda aquela região e, sendo os cristãos acusados pelo próprio imperador de terem incendiado a capital do império, haviam poucos lugares seguros onde os discípulos poderiam se reunir. Demas tinha então uma escolha a fazer: continuar firme na fé e aceitar uma possível morte ou abandonar a fé e viver. Paulo certamente não era uma visão muito agradável agora para o discípulo: ele estava velho, maltratado, preso à espera de ser executado. Os discípulos, preocupados com as igrejas, faziam o que podiam para exortá-los a manterem a fé (independente do que pudessem fazer os homens) e, nesse cenário incerto de tristeza, perseguição e miséria, Demas abandonou a fé.
Demas olhou em volta e viu que seu modelo de crente (Paulo) seria morto, viu quanto sofrimento ele e os discípulos estavam suportando e achou que não valia mais a pena continuar. Voltou seus olhos para as circunstâncias da vida e, deslumbrado com o mundo, voltou para trás e fugiu, abandonando a fé para não ser perseguido por causa da Cruz de Cristo.
Ele se esqueceu do que o apóstolo havia ensinado anos antes: “Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” 2 Coríntios 4:16-18.
Demas não fez jus ao seu nome no original hebraico “Que se Consagrou” mas, voltando ao mundo, acabou por cumprir o termo grego de seu nome “consagrado à mãe terra”.
4- Meditação Prática para nós hoje
Seria a história de Demas uma excentricidade, uma coisa anormal de se ocorrer? Seria ele uma espécie de “anormalidade cristã”? Quem dera fosse assim, pois muitos que estão hoje dentro das igrejas são Demas fugitivos e nem se dão conta disso! Quantas pessoas estão hoje nas igrejas evangélicas, às quais damos as mãos da comunhão, chamamos de irmãos, e contudo estão desviadas de Deus em seus corações e mentes! A cruz de Cristo não importa para essas pessoas, somente suas bençãos materiais. A fé delas se baseia no dinheiro que possuem, nos bens que adquirem, nas posses que têm…
Se hoje houvesse uma perseguição tal como ocorreu com Nero e a Igreja, será que algum “cristão” desses ficaria firme? Aceitaria morrer queimado ou crucificado para não renunciar à sua fé? Aceitaria passar o resto da vida na prisão para não negar a Cristo? Quantos Demas temos em nossa geração e quantos Paulos temos em nossas igrejas?
Por causa de nada se abandona a fé, obreiros deixam suas congregações porque foram exortados e não aceitaram a exortação, abandonam a obra de Deus porque estava pesada demais para eles continuarem, difícil demais para seguirem em frente… Demas, Demas, porque abandonas o primeiro amor que tinhas no início de sua conversão? Esqueceste do abraço de Deus, do consolo do Senhor quando nem o mundo mais te queria? Não sejamos como aqueles que Pedro disse: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” 2 Pedro 2:20-22.
Irmãos, sejamos firmes e constantes em nosso Deus e Senhor Jesus Cristo! Lembrem-se, de nada adianta caminhar todo um caminho e, quando a porta está à frente, recuar e voltar para trás. Demas estava no caminho da Vida, mas trocou pelo caminho mais fácil que leva à morte! Nós, mesmo perseguidos, angustiados e apertados de todos os lados, devemos prosseguir nesse caminho difícil, mas que leva à Cristo e à Salvação! Jesus disse: “Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.” Mateus 24:13, ou seja, não é o que inicia e pára, mas o que permanece e persevera.
Melhor teria sido a Demas se tivesse começado no mundo e terminado com Cristo do que, tendo conhecido a Salvação, trocá-la pelo mundo! Nesse caso, feliz é o ladrão da cruz que, tendo vivido como um pecador imundo, conheceu a Cristo na cruz, crucificado com Ele, e recebeu a Salvação, morrendo horas depois. Demas pode ter vivido muitos anos depois de ter abandonado a fé, não sabemos pois a Bíblia não relata, contudo, quão pouco tempo é se comparado à eternidade no inferno…
Pensem nisso e jamais troquem os sofrimentos pelo Céu pela alegria a caminho do inferno!
Que Deus os abençoe em nome de Jesus Cristo!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Vamos entender porque Moisés não entrou na terra prometida

Vamos entender porque Moisés não entrou na terra prometida.
Por que Moisés não entrou na terra prometida?

Por que Moisés não entrou na terra prometida?

(1) Vamos primeiro verificar o texto que relata a punição dada por Deus a Moisés. O povo estava mais uma vez murmurando, pois não havia água para beber (Números 20:2-5). Moisés e Arão vão para a porta do tabernáculo, onde a glória do Senhor se manifesta diante deles (Números 20: 6). Deus dá a ordem a Arão e Moisés sobre o que deveria ser feito por eles: “Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais” (Números 20:8)Conforme observamos, eles deveriam falar a uma determinada rocha para que dela saísse água.
(2) Quando vão executar a ordem de Deus, observamos que Moisés e Arão cumprem parcialmente a ordem dada, além de não a cumprirem de um modo louvável, com a humildade e mansidão exigidas por Deus: “Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais” (Números 20:11).Ao invés de falar à rocha, Moisés bate na rocha duas vezes de forma agressiva, raivosa. A ordem de Deus para falar à rocha tinha como objetivo exaltar e glorificar o nome do Senhor e mostrar que Ele era o autor do milagre. Quando Moisés bate na rocha raivosamente chama a atenção para si e não glorifica o nome do Senhor diante do povo. Em seguida, após a rocha dar água ao povo, Moisés e Arão são advertidos por Deus: “Mas o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei” (Números 20:12)Esse foi o motivo pelo qual Moisés não entrou na terra prometida.
(3) Podemos observar também que Moisés não se deu por satisfeito com a punição que recebeu, ele orou muito ao Senhor para que Deus mudasse de ideia e o deixasse entrar na terra prometida, porém, o Senhor já tinha decidido a questão e pediu que Moisés não mais falasse naquele assunto (Deuteronômio 3:23-29).
(4) Alguns acham injusta a decisão de Deus de não permitir a entrada de Moisés e Arão na terra prometida. Mas devemos nos lembrar que Deus trata com muito mais severidade aqueles que mais conhecem sobre Ele, aqueles a quem Ele mais se revela, pois esses conhecem muito mais sobre Ele. Isso faz com que a responsabilidade de Moisés fosse bem grande. A Bíblia diz que Deus tratava as coisas com Moisés face a face (Êxodo 33:11). Isso era um privilégio para Moisés, mas também uma grande responsabilidade. Ele falhou em um ponto em que Deus exigiu que ele não falhasse e isso foi determinante para que Deus o punisse não permitindo que entrasse na terra prometida. Por outro lado, certamente, Moisés herdou maior herança, pois quando morreu foi recebido nos braços do Deus todo poderoso a quem ele serviu de forma grandiosa durante a sua vida. Como o apóstolo Paulo bem observou, partir e estar com o Senhor também é uma grandiosa bênção, a maior de todas: “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Filipenses 1:23).

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Toda família tem DESACORDOS. Vamos aprender a resolver?

Toda família tem desacordos. 



O casal que nunca tem conflitos não existe. Infelizmente, conflitos podem levar a brigas sérias. Uma briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam amargura, rixas, raiva descontrolada, ódio e, freqüentemente, divórcio.
O que falta a muitos casais é habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na verdade, falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma habilidade que muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode ser aprendida.
O propósito deste estudo é aprender o que a Bíblia diz sobre como resolver conflito no casamento.
Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.
Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.


1. Tenha fé

Muitos casais têm brigado e altercado(Ato de ALTERCAR,provocar POLEMICAS), tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.
Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.
Filipenses 4:13 — Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus.
Pensamento cuidadoso nos convencerá que conflito sério no casamento não é vontade de Deus para nós. Deus criou o casamento para o bem do homem e da mulher. Ele nunca pretendeu que o casamento fosse uma fonte de ódio e de amargos ressentimentos.
Ódio, altercações amargas e desunião em nossos lares significam que alguém está desobedecendo a Deus.
O problema começou porque alguém desobedeceu a Deus ou o problema original levou alguém a cometer outros atos pecaminosos. Em ambos os casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecado.
Se é assim, então podemos superar os problemas pelos mesmos métodos que a Bíblia descreve para superar outros pecados! Reconhecer que o pecado é a raiz do problema dá esperança, porque o cristão sabe que Deus tem a solução para o pecado.
Contudo, o casamento envolve duas pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema vivo.
Porém, se seu cônjuge não trabalhar para melhorar o casamento, isto não remove sua responsabilidade por fazer o que você puder.
Para agradar a Deus, você tem que seguir sua vontade, não importa o que seu cônjuge faça. Você tem que acreditar que você pode agradar a Deus, não importa como os outros ajam.
1 João 5:4 — Se somos nascidos de Deus, nós superamos o mundo por meio da fé. Isto inclui superar relações familiares inadequadas, mas temos que crer que isso pode ser feito pelo poder de Deus.
Se ambas as partes se incumbem de praticar o plano de Deus, qualquer casal pode eliminar o pecado de seu casamento. E não importa se seu cônjuge obedece a Deus ou não, você ainda pode agradar a Deus se você seguir os passos que já vamos descrever.
(1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 9:8; Josué 1:5-9; Efésios 3:20, 21).
2. Ore pela força que Deus dá
Filipenses 4:6-7 — Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais. Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.
1 João 5:14 — Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7).
Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas.
Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.
Quando sua família enfrenta problemas sérios, quanto vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos?
3.  Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana, etc.
Provérbios 3:5-6 — Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia.
Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.
2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia.
A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?
(2 Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios 14:12; etc.)
Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.
Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família?
Atos 17:11 — Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.
Esteja disposto a obedecer a Bíblia.
Mateus 7:24-27 — O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.
Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.
4. Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar
Efésios 5:22-24 — A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.
1 Pedro 3:1 — Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 5:29).
Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões. Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.
Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras. Então precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões.
(Tito 2:5; Colossenses 3:18; etc.)
5. Aja com amor
Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tito 2:4).
O amor é a preocupação com o bem estar de outros.
Efésios 5:25,28,29 — O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.
1 Coríntios 13:5 — O amor não é egoísta.
Romanos 13:10 — O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.
Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.
O amor é uma decisão da vontade.
Efésios 5:25,28 — O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento.
Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos.
Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.
Romanos 5:6-8 — Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito.
Lucas 6:27-28 — Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles.
A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade!
Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.
O amor precisa ser expressado em ação.
O amor deverá ser expressado pelo que dizemos.
Efésios 5:25 — Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.
Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expressado. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.
Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."
O amor deverá ser expressado pelo que fazemos.
1 João 5:2,3 — O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.
1 João 3:18 — Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor.
(Lucas 10:25-37; 6:27, 28).
O amor exige dar e dedicação.
Dar a si mesmo é a essência do amor.
João 3:16 — Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.
Efésios 5:25 — Jesus amou a igreja e deu-se por ela.
1 João 3:14-18 — Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor.
Romanos 12:20 — Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.
Uma exigência básica para resolver desacordos familiares é vontade de darmos a nós mesmos pelo bem de outros.
É típico. O cônjuge se recusa a mudar porque está contrariado por alguma coisa que o outro fez. Se fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como se fosse problema de outra pessoa), admitiríamos que faríamos de modo diferente. Mas recusamo-nos a mudar por causa de algum hábito ou característica que não gostamos em nosso cônjuge.
A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem de outros, mesmo quando eles não estão agindo da maneira que pensamos que eles deveriam. Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar." Se uma ação é boa para outros, faça-a, não importa o que eles estão fazendo. Se temos estado errados, admitamo-lo, não importa se eles admitiram seus erros.
Mesmo se estivermos convencidos de que não somos a raiz de um problema, devemos perguntar-nos honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto não significa ignorar o pecado. Jesus não causou nosso problema de pecado e não transigiu com o pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o problema do pecado. Ele não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas tornou-se envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso problema.
Um cônjuge freqüentemente criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para fazer — como posso envolver-me — para ajudar a resolver este problema?" Em vez de dizer, "Por que você não faz isto?" diga "Por que nós não trabalhamos juntos nisto?"
Enquanto nenhum esposo der o primeiro passo para desistir do que quer, a desavença continuará. Quando alguém quer consentir pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a resolução do problema. Quando ambos querem consentir pelo bem do grupo, uma solução será definitivamente encontrada.
O esposo tem a palavra final, mas não poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de lado seus próprios desejos e fazer o que é melhor para o grupo. A esposa não poderá insistir no que ela quer, mas tem que consentir e submeter-se às decisões do esposo.

(1 João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas 10:25-37)

O que é e como identificar uma seita.

O que é e como identificar uma seita.


Há no meio protestante nacional o debate sobre o limite em que podemos dizer que uma igreja ou uma denominação deixou de ser cristã e se tornou uma seita.
Podemos caracterizar seita como um grupo de pessoas cujos ensinos repousam sobre a autoridade isolada de um líder espiritual, cujas palavras e escritos são vistos de igual valor ou superior à Bíblia Sagrada e sempre negam as doutrinas centrais do cristianismo histórico.
Mas então, quais pontos caracterizam uma seita?
De modo geral se o ensino praticado e repassado em uma denominação aos seus adeptos não está em harmonia com pontos centrais das Sagradas Escrituras (A Trindade; A Criação do Homem e do mundo; O pecado e seu papel na queda do homem; a própria Bíblia; Cristo em sua pessoa e obra; a salvação e o porvir), podemos julgá-la como sendo uma seita.
Vamos enumerar alguns pontos para exemplificar:
Possuem outras fontes doutrinárias além das Escrituras. Outras revelações. A bíblia não é sua única regra de fé
Aceitam apenas algumas partes bíblia, subtraem ou modificam algum trecho bíblico. Dizem que receberam uma nova revelação de Deus anulando ou mudando mandamentos e/ou preceitos existentes na Palavra de Deus
Distorcem as doutrinas fundamentais, desprezando os princípios auxiliares de Hermenêutica
Não aceitam que Cristo seja o Filho Unigênito de Deus. Ou não aceitam Sua natureza divina-humana
Existe outra possibilidade de salvação além da realizada por Cristo, pois cabe ao homem realiza-la
Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo. A salvação é pelas obras.
Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou à igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do seu sistema religioso.
Existem outros pontos, mas este citados são os mais importantes. Nota-se também que essas seitas tem características bem parecidas e particulares, podemos ressaltar algumas:
Fazem o possível para ocupar todo o tempo livre dos seus membros. Abarrota-lhes de reuniões, serviços, estudos e outras atividades que fazem com que a vida diária do adepto gire em torno da seita.
Adotam uma interpretação particular da Bíblia como única norma de vida. Costumam Memorizar “versículos-chave” para tanto. Não se preocupam muito com o contexto das citações e nem com a verdade histórica de suas afirmações.
Tem uma mentalidade de natureza fundamentalista. “Fervor Religioso”.
Proporcionam um ambiente de “poucos fiéis do povo escolhido”. Segundo tal, o mundo os persegue porque somente eles têm permanecido fiéis ao que Deus quer.
O líder ou fundador da seita é normalmente elevado ao nível de “profeta”, de “ungido de Deus”
Bom, meu caro leitor, caso esteja em alguma denominação que tenha essas características, recomendo que, analise-a bem para ver se realmente ela se enquadra nestes pontos, ore, peça direcionamento a Deus e, com a ajuda dEle, procure uma igreja sã que pregue o evangelho de Cristo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Que Cruz é esta que devemos carregar?


Que Cruz é esta que devemos carregar?

Que Cruz é esta que devemos carregar?Imprimir
Nós somos salvos não pela cruz que nós carregamos, mas pela cruz que Ele carregou. Deus não nos deu uma Bíblia de quebra-cabeças inspirados. Ela é um livro de revelações e não de charadas. Quaisquer “problemas” nas Escrituras são sinais de empolgantes descobertas.

A CRUZ

“Desenvolvei a vossa salvação!” (Filipenses 2:12)

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26)

Deus não nos deu uma Bíblia de quebra-cabeças inspirados. Ela é um livro de revelações e não de charadas. Quaisquer “problemas” nas Escrituras são sinais de empolgantes descobertas. Aqui estão dois grandes versículos normalmente citados em evangelismo e realmente vale à pena gastarmos um tempo meditando neles. Deve haver algo aqui que devemos tomar cuidado para não passarmos por cima ou esquecermos. O perigo que corremos com palavras conhecidas é que as usamos frequentemente sem, necessariamente, pensarmos a respeito delas. As Escrituras merecem serem tratadas diferentemente. As palavras de Jesus são profundas e não obvias e superficiais. Uma pergunta vem imediatamente à nossa cabeça. O primeiro versículo diz “Desenvolvei a vossa salvação!” – mas, o Salvador não é Jesus?
O segundo versículo acima desperta outra pergunta. “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26). Isso significa que estamos perdidos a não ser que neguemos a nós mesmos e tomemos a nossa cruz? É assim que “desenvolvemos” a nossa salvação?

“Perdendo a sua alma”

Jesus estava conversando com os Seus discípulos quando deu esta instrução sobre “perder a sua alma”. Aqueles discípulos eram homens que Jesus, na verdade, havia escolhido: Pedro, Tiago, João e os outros. Seria possível que Ele estava intencionalmente querendo dizer que a segurança de suas almas dependia de negarem a si mesmos? Bom, é claro que nós não dizemos às pessoas que serão salvas se negarem a si mesmas ou estarão perdidas se não negarem a si mesmas. Este não é o Evangelho que nós pregamos. A Bíblia proclama a verdadeira mensagem em alto e bom som: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia...” (Tito 3: 4-5). É o Seu sangue derramado na Cruz que traz libertação; não existe outra maneira. Nós não somos salvos pela cruz que nós carregamos, mas pela cruz que Ele carregou. Ele suportou sofrimento inexplicável por nós, pois jamais poderíamos “desenvolver a nossa própria salvação (eterna)”.

Não cabe ao homem determinar o seu caminho

“Apenas Deus encarnado poderia intermediar pela humanidade, e somente Ele tinha os ombros de Herculano necessários para carregar o peso das responsabilidades do mundo.”

A salvação eterna, envolvendo perdão e restauração é sempre um ato de Deus. Deus é o nosso Salvador agora e o será para sempre. Ele descreve a si mesmo como o Salvador de Israel, aquele que guiava sua vida nacional e política. Israel sabia disto muito bem: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23). Isso é verdade para qualquer pessoa na terra. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas” (Isaías 53:6), mas “temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10). Disse Jesus: “o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne” (João 6:51).

O conceito de redenção dada por um Salvador carregando os pecados e iniquidades de todos nós nunca passou pela cabeça de nem sequer um dos maiores fundadores ou líderes religiosos do mundo. Ninguém jamais seria capaz de carregar tamanho peso de pecado, nem sequer pensou em fazê-lo, pois isso seria ridículo, tremenda ilusão de grandeza. Apenas Deus encarnado poderia intermediar pela humanidade, e somente Ele tinha os ombros de Herculano necessários para carregar o peso das responsabilidades do mundo. Conta-se uma história de que, antigamente, o rei do Nepal, que acreditava na doutrina do carma, de que a nossa vida atual é determinada pelos pecados cometidos em vidas anteriores, deu a um homem uma bolsa com jóias em troca de concordar em remover os seus pecados. Aquele homem podia carregar a bolsa do tesouro, mas não o peso dos pecados do rei; o pecado de um homem é grande demais para ser carregado por alguém. Somente Deus pode fazer isso.
Jesus disse: “Em verdade vos digo: Eu sou o pão da vida. Quem crer em mim tem a vida eterna” (João 6:32-40). Só Jesus já usou este tipo de linguagem, falando acerca do perdão redentor. A maioria das fés existentes hoje, descrevem um tipo de esperança, mas nunca um ato poderoso de libertação e amor vindo direto do alto. Centenas de milhões de pessoas seguem religiões que nem sequer tem um Deus. Elas oferecem apenas uma esperança, que finalmente cairá como uma gota sem identidade em um oceano de existência indefinido. Na Bíblia Deus diz: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador” (Isaías 43:11). Nenhum outro livro sagrado contém tal afirmação.

O motivo pelo qual negamos a nós mesmos

Entretanto, aqueles versículos de Filipenses e Mateus são a Palavra de Deus com o propósito de nos edificar e não nos confundir. A nossa principal fonte de informação é a Bíblia. As nossas Bíblias impressas são a tradução do Grego feita por acadêmicos, dando-nos a idéia do que o original diz, ou a palavra mais próxima em nosso idioma. Então, nós, rapidamente, iremos recorrer às palavras em Grego ao tentarmos entender o verdadeiro significado daqueles versículos. Em segundo lugar, Deus também nos deu estudiosos da Palavra, pessoas para nos explicar as Escrituras (veja também Atos 8:26-35). A primeira regra no estudo da Bíblia é que nenhum versículo pode ser lido sozinho; cada texto é parte de um todo nas Escrituras e concorda com o padrão geral da Bíblia e, por isso, a nossa exposição da Palavra deve fazer o mesmo.
Tendo isto em mente, vamos dar uma olhada de novo no que Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. O motivo pelo qual negamos a nós mesmos é para seguirmos a Cristo e não para ganharmos salvação eterna. Esse é o ponto chave! O verdadeiro modo de viver é com Ele, seguindo-O, mesmo que signifique negarmos a nós mesmos em outras direções. Viver para “salvarmos” nossas vidas, cuidando do número um, nós mesmos, é o jeito certo de perder na vida. A maneira de acharmos nossas vidas é dando a nós mesmos, dando nossas vidas a Deus para Seu serviço e em amor.

Certa vez um homem disse para Jesus que ele queria segui-Lo. Jesus respondeu que nem mesmo Ele tinha “onde reclinar a cabeça” (Lucas 9:58). O que o Senhor quis dizer era que Ele não estava construindo um império, fazendo um lugar para Ele e Seus seguidores. Não há necessidade para isto. Fique perto de Jesus e você terá um lugar no mundo, o melhor lugar possível. Jesus é o lugar, o destino, o início e o fim. Decidir segui-Lo significa que já chegamos e que a nossa jornada chegou ao fim. É no céu que Ele está Cordeiro é. O a luz, o Templo e a alegria da eternidade. Jesus prometeu preparar-nos um lugar para que “onde eu estou, estejais vós também”. (João 14:3). O lugar é definido por Sua presença lá.

Perdendo a nossa alma (psique)

Jesus chama aqueles que lhe seguem de seus “discípulos”. “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo,” disse Ele (Lucas 14:27). (O Grego é stauron heautou, sua própria cruz). A palavra “discípulo” significa “aprendiz” (Grego: mathetes) e não tem nada a ver com disciplina. Jesus nunca disciplinou ninguém, nunca ficou mandando em todos ao seu redor, mas sempre foi “manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). Nós aprendemos acerca d’Ele e não somente d’Ele; Ele é a lição. Aprendemos com Jesus sobre Jesus; Ele é o assunto bem como o Professor. A nossa tarefa é “crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18), “cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, (Efésios 4:15) e estarmos “nele radicados e edificados” (Colossenses 2:7). Estas exortações são para cristãos e não para incrédulos. Eles são parte da nossa vida pós-salvação.

As palavras que devemos compreender são “imitando vida” ou “perdendo a nossa alma”. Um Cristão pode perder a sua alma se não negar a si mesmo? Bom, a palavra Grega que é traduzida como “alma” é psique. Hoje em dia nós estamos familiarizados com esta palavra como significando nosso ser interior, a nossa essência. As nossas Bíblias impressas também carregam um pouco deste significado, mas traduzem o Grego de modo diferente em alguns versículos. Alguns textos traduzem psique relacionando-o com a vida presente, e não com a eternidade, como, por exemplo, é o caso em “devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16) e “não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber” (Mateus 6:25); “vida” e “vidas” são tradução de psique. Nestas passagens das Escrituras, a palavra psique claramente refere-se à nossa existência humana diária. Então, em um versículo Jesus nos diz para cuidarmos das nossas vidas e em outro é para não nos preocuparmos com nossas vidas... psique, obviamente significa coisas diferentes.

Somos encorajados a negarmos a nós mesmos e carregarmos a cruz para vivermos; para sermos vivificados. Isso diz respeito à nossa experiência presente na terra. Muitos nem sequer vivem a vida, encontrando nela nada que os satisfaça plenamente. Os viciados, por exemplo, não estão vivendo, estejam eles estilhaçados pelas drogas, bebida, pornografia ou até mesmo dinheiro. A maneira Cristã de desfrutar a vida em sua plenitude é seguir a Jesus Cristo.

“Nós perdemos o que gastamos em nós mesmos, Nós temos, como tesouros sem fim, Tudo aquilo que, Senhor, à Ti, emprestamos – Àquele que tudo nos dá”.

Ser Cristão significa carregar a nossa cruz, isto é, nos identificarmos com Cristo, confessando-O e vivendo a vida Cristã, afastando-nos da aprovação do mundo e até quem sabe convidando perseguição. Podemos pegar o caminho mais fácil, nadando de acordo com a correnteza, ignorando a Jesus, vivendo uma vida sem moderação, ou vendendo a nossa alma por nosso negócio. Uma vida assim não vale a pena viver. É uma péssima barganha, como muitos descobriram, quando as coisas ficaram amargas e seus “amigos” , de repente, não podiam ser encontrados em lugar algum (veja também a história do Filho Pródigo em Lucas 15:11-31). Quando trilhamos este tipo de caminho, nós imitamos vida, tornamo-nos sem caráter, sem estrutura e vazios.

Para os Cristãos, “mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas sim ficar na corda bamba”.

Perdendo o sabor da verdadeira qualidade

Perder a nossa alma em Mateus 16:26 não tem a ver com perder a nossa alma eternamente, mas sim com perder a vida que Deus quer que desfrutemos agora, o sabor da verdadeira qualidade. “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1 João 2:15). A oferta do mundo é a propaganda exagerada do diabo: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12). Viver simplesmente para ter um bom tempo, com certeza é o jeito certo de perder o melhor da vida. É assim que Jesus via o mundo, e é isso que Ele quis dizer por “mundo”: sua ilusão de felicidade, ficar sempre lutando para alcançar o fogo-fátuo (fogo enganoso). Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar: “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15). Você pode ter muitas coisas adoráveis e mesmo assim ser vazio por dentro. Para os Cristãos, “mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas sim ficar na corda bamba. Jesus quer que nós vivamos. Ele criou um mundo maravilhoso para que dele desfrutássemos e deseja que nós “tiremos água das fontes da salvação” (Isaías 12:3) e conheçamos “alegria indizível e cheia de glória” (1 Pedro 1:8). Ele veio por nós, e ainda vem, para que “tenhamos vida e vida em abundância” (João 10:10).

O evangelianismo antigo enfatizou o lado espiritual, mas deixou de lado a verdade acerca da obra e interesse de Deus por nosso bem-estar aqui na terra. O Evangelho é para o nosso corpo e alma, para o agora assim como para o tempo vindouro. A existência mortal importava para Jesus. Afinal de contas, Ele veio e compartilhou isso conosco! Durante os milhares de anos do Velho Testamento, as vidas das pessoas tiveram a mesma ênfase.

Agora, isso se torna um aspecto importante quando relacionado com a cura Divina. O fato de que Jesus continua curando ainda hoje as nossas dores físicas já foi aceito pela maioria dos Cristãos; um pregador “reclamão” até falou a respeito da “epidemia de cura”! Fico imaginando se ele usaria a mesma expressão para denegrir o ministério de Jesus! Entretanto, é legítimo ponderar sobre curar o corpo das pessoas quando eles precisam de salvação para suas almas. Novamente, a resposta é simples: Jesus nos ordenou e nos deu o exemplo, curando multidões “por todo lado” sem condições pré-estabelecidas ou introduções formais. Deus não deseja que vivamos nossas vidas em enfermidade e miséria e fez de curar as pessoas algo bem pessoal para Si, até mesmo se denominando de “O Senhor que te sara”.

A palavra psique (alma) é interessante e é encontrada em muitos versículos importantes com o mesmo conteúdo semântico da vida atual, como por exemplo: “Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma” (Hebreus 10:39). A palavra “perdição” (Grego: apoleia) é “desperdício” em Mateus 26:8: “Para que este desperdício?”. O texto refere-se ao vaso de alabastro cujo óleo era derramado em Jesus – o que, na opinião dos discípulos era um grande desperdício de dinheiro. Se nós retrocedermos e não carregarmos a nossa cruz como Cristãos comprometidos, estaremos desperdiçando nosso tempo e energia. Perdemos o propósito da vida. Podemos prontamente crer que Deus não se agrada de nós. Somos como feixes amarrados em interesse próprio.

“Ninguém é salvo eternamente por ter Jesus como seu exemplo, mas apenas por tê-Lo como seu Salvador”.

Uma identidade como nenhuma outra

No Velho Testamento, a palavra “salvação” está sempre ligada a uma libertação física. Deus é o Salvador para que possamos viver uma vida plena. A Salvação de Cristo significa proteção, direção, benção e auxílio de Deus. Deus não mudou, mas adicionou aos Seus dons o maior dom da vida eterna e redenção através do sangue de Cristo. Este é o plano de Deus para nossas vidas na terra.

Ao meditar nisto, eu estudei aquela maravilhosa passagem em Filipenses 2. Ela certamente é uma penetrante exposição maravilhosa de Cristo como Deus encarnado, que se humilhou a Si mesmo como servo até a morte. O apóstolo Paulo estava mostrando aos seus leitores como Cristo obedeceu a Deus e recebeu uma identidade como nenhuma outra, um “nome acima de todo nome” (Filipenses 2:9). O propósito de Suas palavras não era apenas nos educar, mas também nos dar alguém para imitarmos: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Ele nos deu Jesus como exemplo, não apenas como Salvador.

Paulo então diz: “Desenvolvei, pois, (por causa do exemplo de Jesus) a vossa salvação”. Nós não podemos de maneira alguma entender que isso significa a nossa salvação eterna, pois isso é algo que não podemos “desenvolver”. Isso é coisa de Deus. Ninguém é salvo eternamente por ter Jesus como exemplo, mas apenas por tê-lo como Salvador. A chave é que “desenvolvei” possui outro significado, apontando para o que vem depois da salvação, o “desenvolver” daquela experiência. A “salvação” que podemos “desenvolver” é altruísmo e obediência com a de Jesus, a fórmula de verdadeira qualidade de vida. Paulo deixa a diferença bem clara ao complementar: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”. (Filipenses 2:13).

“Existem duas cruzes: a Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente e a nossa nos salva de desperdiçarmos as nossas vidas”.

Vivendo uma vida sem agrotóxicos (orgânica)

Existem duas cruzes, a Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente. A nossa nos salva de desperdiçarmos as nossas vidas. Jesus falava constantemente sobre como viver agora, sem preocupações, sem amarguras e ódio, confiando no Pai, orando sinceramente, vivendo a vida em sua plenitude para Cristo e em Cristo. Uma vida sem Cristo é uma vida desperdiçada.

O Sermão da Monte transmite a mesma mensagem. É uma maravilhosa exposição da sabedoria humana. Um psicólogo descreveu isso como a essência de tudo o que os psicólogos dizem. No entanto, é altamente mal entendido e comumente mencionado como sendo a “lei” de Cristo. Ele não é a nova “lei” de Cristo. O Monte onde Jesus falou não é outro Sinai. Suas palavras não contêm “Não farás”. Os apóstolos também elaboram como nós devemos nos portar e vivermos nossas vidas moral e social, mas nunca sugerem que precisamos fazer estas coisas para ganharmos a salvação. A maioria dos seus leitores é pagã que acabaram de se converter do mundo de puro paganismo, e os escritores apostólicos querem que eles desfrutem a vida não com excessos e imoralidade, mas que deixem o seu antigo modo de vida para desfrutarem da alegria e bênçãos cristãs como Deus quer que o façam. Ganância, avareza e egoísmo nos destroem. Com nossas mãos cheias de ajuda e nossos corações cheios de compaixão é como podemos realmente viver.

Jesus não veio para impor todo um sistema de regulamentos, práticas diárias ou um kit de ordens. As nossas vidas são “desintoxicadas” não como se estivessem em trilhos de ferro, onde qualquer desvio significa batida na certa. “Se o Filho pois vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36).