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domingo, 15 de janeiro de 2017

JESUS VEM, PREPARA-TE

                           JESUS VEM, PREPARA-TE


Amados irmãos em Cristo Jesus que a graça e a paz esteja com todos vós! Quando mostramos as HERESIAS do PRETERISMO, somos criticados, mas é nosso dever levar à todas as nações a PALAVRA DE DEUS e toda a verdade, e não faço isto com revolta, ira, para causar guerra, faço por amor a verdade, para proteger e ensinar o verdadeiro caminho da SALVAÇÃO e só com a verdade, não é de meu perfil ver as OVELHAS num aprisco recebendo doutrinas HERÉTICAS, e calar, deixar que aceitem a doutrina que JESUS JÁ VEIO, e sabendo eu que no ARREBATAMENTO estas ovelhas pagarão um preço, mas, afirmo que venho ensinando, mostrando a realidade, e aos que PERSISTIREM no erro, dando ouvidos para lobos, estes que paguem sabendo que tem um preço, FICAR E ASSISTIR AOS CRISTÃOS SANTOS E SANTIFICADOS, subir à DESTRA DO PAI.
Vejamos este estudo com detalhes.
Pr. Itamar França.   

O primeiro assunto controvertido dentro da comunidade cristã diz respeito logo à própria tribulação em si. Não adianta nada debater sobre “arrebatamento” ou sobre “milênio” se não entendermos que o Apocalipse é uma visão do fim dos tempos, das coisas que em breve hão de acontecer. Acontece que alguns teólogos (principalmente no meio católico) defendem a tese de que a Tribulação Apocalíptica diz respeito à destruição do Templo e a Queda de Jerusalém em 70 d.C, e não a algo que ainda está para acontecer no mundo.

Os que defendem essa tese dividem o livro em duas partes: A primeira parte, do capítulo 1 ao 19, narra a tribulação que assolaria Jerusalém naqueles dias, e a segunda parte (cap.21 e 22) é uma referência ao juízo final, segunda vinda, arrebatamento, ressurreição e estado eterno. O período que se interpõe a destruição de Jerusalém (70 d.C) e a segunda vinda de Cristo é o que o apóstolo João chama de “milênio”.

Noutras palavras, a Tribulação  aconteceu, o milênio já está em andamento e tudo o que ainda está para acontecer refere-se tão somente a segunda vinda de Cristo com distinção entre salvos e perdidos e consequente ressurreição dos mortos/arrebatamento. Essa posição é difícil de ser sustentada por inúmeros motivos que contrariam diretamente ela. Primeiramente, essa posição baseia-se em um único versículo tirado de seu devido contexto:

"Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam" (Mt.24:34)

Fazendo uso deste versículo, pregam eles que a tribulação apocalíptica em que Jesus trata no cap.24 de Mateus diz respeito a um acontecimento que sobreviria apenas aquela geração atual e não passaria dela. De fato, parece ser isso mesmo o que esta passagem parece dizer. Mas aqui é que reside o primeiro problema: doutrinas bíblicas importantes como essa não pode ser fundamentada sobre um único versículo!

Como veremos mais adiante, existe uma lavada de provas e evidências textuais e históricas que destroem por completo com essa tese. Isso acontece porque sempre que uma importante doutrina bíblica é sustentada por uma ou poucas passagens, nunca consegue se consolidar quando comparamos com as outras, e acaba sendo facilmente destronada. Essa passagem é um ótimo exemplo disso.

Primeiramente, para entendermos se Jesus estava falando da destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C ou a um acontecimento mundial que abalaria ao mundo nos últimos dias, temos que analisar TODO o contexto ao invés de isolarmos determinada passagem ao nosso bel-prazer. E, para isso, contamos com grande ajuda, uma vez sendo que o contexto de Mateus 24 também encontra eco nos evangelho de Lucas (cap.21) e no de Marcos (cap.13).

Podemos analisar todas as evidências antes de tirarmos uma decisão precipitada. Primeiramente analisaremos o devido contexto de Mateus cap.24, e, em seguida, elucidarmos a passagem referida do verso 34. Também mostraremos várias outras evidências em outras passagens bíblicas (e no próprio Apocalipse) de que a Grande Tribulação não corresponde a algo passado que atingiu apenas determinada região ou local, mas sim a um fenômeno mundial, a maior guerra de todos os tempos que o mundo já pôde presentear. Vamos, portanto, ao contexto daquela passagem:

“E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações” (Mc.13:10)

Podemos perceber, na narrativa paralela do evangelho de Marcos, que Jesus afirma logo ainda no verso 10, que o evangelho seria pregado em todas as nações. Ora, isso era impossível em 70 d.C. O evangelho não havia sido anunciado para todas as nações; na verdade, não havia chegado nem perto disso! Ainda hoje, dados atuais nos revelam que existem bilhões de pessoas que ainda nunca ouviram falar de Jesus. E ele é bem claro, dizendo dentro do contexto em que se refere à tribulação (vs.7 – 19) que ela não aconteceria senão depois que o evangelho fosse pregado no mundo todo.

Como isso claramente não aconteceu em 70 d.C (ainda naquela geração), então a referência de Jesus devia-se dar a algo futuro, relacionado ao fim dos tempos, quando o evangelho de Deus fosse, finalmente, pregado no mundo todo. A tribulação não pode acontecer antes disso, precisamente porque Jesus disse que “antes... [da tribulação – v.7-19] é necessário que o evangelho seja pregado a TODAS as nações” (v.10). Isso, por si só, liquida com a possibilidade da tribulação se dar antes disso. Ademais, temos mais inúmeras provas e referências nos três evangelhos que não nos deixam possibilidades de que a tribulação já tenha acontecido no primeiro século. Por exemplo, o que Cristo afirma no verso 21 é de extrema importância:

“Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá (Mt.24:21)

Aqui vemos novamente Cristo referindo-se a “grande tribulação” (v.21), e que ela seria um fenômeno extremamente único e maior em grandiosidade em relação a qualquer outra guerra, tanto antes como depois dela. Ela seria tão grande como “nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá”. Guarde esse final! Essa guerra não apenas seria a maior que a História já presenteou, como também não haveria nenhuma maior que ela em todo o futuro! Agora basta usar o raciocínio:

Ora, a 1 e 2 Guerras Mundiais mataram mais gente, destruíram mais coisas, causaram maior repercussão, foram muito mais devastadoras, alcançaram mais localidades, foram mais violentas, causaram maior numero de feridos, etc, etc, etc. Se a referencia ali era mesmo a destruição de Jerusalém em 70 d.C então além de tudo Cristo é "falso profeta" por atribuir um caráter muitíssimo MAIOR a guerra do que ela realmente foi em relação as outras que viriam depois dela. É óbvio que a referência ali era a uma grande tribulação futura que está para abalar toda a terra. O evangelista Lucas também nos deixa claro que a "GUERRA" ali retratada dizia respeito a um FENOMENO MUNDIAL e não a algo delimitado a determinada região ou localidade apenas:

"...Porque ele virá sobre todos os que vivem na face de toda a terra" (Lc.21:35)
Isso também liquida com as chances da tribulação limitar-se apenas a região de Jerusalém na guerra contra os romanos. Existiram nações que nem ao menos participaram daquela guerra, e isso é História, e não conversa afiada! Contudo, a tribulação relatada por Jesus em Mt.24 (com eco em Lc.21 e em Mc.13) dizia respeito a uma guerra que viria sobre todos os que vivem na face de TODA a terra. Isso não seria dito por ele caso tivesse a ideia de que a dimensão da batalha ali referida era só para os judeus em 70 d.C e para ninguém mais. Ao contrário, tal fenômeno seria algo mundial, sobre todos os que vivem sobre a face de toda a terra! Fato semelhante também é narrado por Lucas:

“Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados” (Lc.21:26)

Veja que Jesus não limita o acontecimento APENAS a região da Judéia (embora ela obviamente não estivesse isenta da tribulação que atingiria o mundo), mas deixa claro que sobreviria ao mundo todo! Como sabemos historicamente, a guerra entre os judeus e os romanos que se deu naquela geração não sobreviu a todo o mundo, mas apenas aquela determinada região. Os homens que desmairiam de terror ao ver a guerra não ficariam pasmados com aquilo que apenas Jerusalém estava sofrendo, ao contrário, ficariam apreensivos com o que estaria sobrevindo ao mundo! O mundo todo seria abalado! Finalmente, a prova mais forte de todo o contexto se encontra nos evangelhos de Mateus e de Marcos:

Imediatamente após a tribulação daqueles dias o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados” (Mt.24:29)

Veja aqui que o sol escureceria e a lua não mais daria luz, e as estrelas cairiam do céu, etc, IMEDIATAMENTE após a tribulação daqueles dias. Ou seja, não existe um enorme período de milhares de anos entre essa tribulação (se fosse em 70 d.C) e esses acontecimentos; ao contrário, tratavam-se de acontecimentos iminentes.

Jesus não diria tudo isso que se daria “IMEDIATAMENTE APÓS A TRIBULAÇÃO” se acreditasse que demoraria mais dois milênios para tais fatos se concretizarem! Isso liquida com toda e qualquer possibilidade de jogar a tribulação para dois mil anos atrás, pois imediatamente após a destruição de Jerusalém em 70 d.C não houve estrelas caindo do céu, e nem o sol escurecendo ou a lua não dando a luz. O evangelista Mateus é ainda mais preciso em afirmar que isso se daria naqueles mesmos dias:

“Mas naqueles dias, após aquela tribulação, o sol escurecerá e a lua não dará a sua luz” (Mc.13:30)

O verso seguinte de Mateus também confirma que imediatamente a tribulação daqueles dias se daria a volta do próprio Jesus:

Imediatamente após a tribulação daqueles dias o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória” (Mt.24:39)

Perceba que o evangelista Mateus afirma que não apenas aqueles fenômenos todos (que não aconteceram em 70 d.C) se dariam naquele tempo imediatamente após a tribulação, como também afirma que se daria a própria volta de Jesus! A palavra “então” denota um tempo: naquele momento, naquele instante. Seria logo imediatamente a tribulação apocalíptica que se daria a volta do Nosso Senhor. Como isso não aconteceu nem sonhando em 70 d.C, então isso ainda está para acontecer. A tribulação apocalíptica e a segunda vinda de Cristo não são acontecimentos separados por milhares de anos, ao contrário, são fatos iminentes que se darão um imediatamente após o outro. É imediatamente após a tribulação que Jesus irá voltar! Outros detalhes no próprio livro de Apocalipse nos mostram que a Tribulação Apocalíptica diz respeito a algo muito MAIOR do que o que sucedeu em 70 d.C:

Apocalipse 16
18 Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra.
É óbvio que esse terremoto que seria o maior de toda a história da humanidade não aconteceu em 70 d.C e nem existem registros históricos dele. Caso ele de fato tenha existido a tal ponto de ser o maior de toda a História, então certamente muitas pessoas e historiadores da época iriam descrevê-lo exaustivamente!

Apocalipse 6
14 O céu foi se recolhendo como se enrola um pergaminho, todas as montanhas e ilhas foram removidas de seus lugares.

Perceba aqui dois fatos igualmente importantes: (1) não eram apenas as monstanhas da Judéia que seriam afetadas na Tribulação, mas sim “todas” (v.14); e (2) tal fato não aconteceu em 70 d.C.

Apocalipse 6
15 Então os reis da terra, os príncipes, os generais, os ricos, os poderosos — todos os homens, quer escravos, quer livres, esconderam-se em cavernas e entre as rochas das montanhas.

Note que não eram apenas os poderosos da região da Judéia que seriam abalados pela tribulação. Ao contrário, como já vimos que ela terá proporções mundiais, seriam os “reis da terra” (não apenas os “reis da Judéia”), relacionado a todos os homens” (v.15) que teriam que enfrentar a tribulação. Isso é um nítido e claro contraste gritante com a realidade da guerra entre Jerusalém e Roma de 70 d.C. A tribulação apocalíptica atingiria a toda a humanidade e não apenas a determinada região ou localidade:

Apocalipse 9
20 O restante da humanidade que não morreu por essas pragas, nem assim se arrependeu das obras das suas mãos; eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver nem ouvir nem andar.

Em momento nenhum é referido que seria apenas os judeus os atingidos pela tribulação apocalíptica que sobreviria toda a terra. Faço questão de novamente ressaltar: Os judeus também não estão isentos da tribulação, mas eles não serão os únicos a terem que enfrentá-la. O restante de toda a humanidade que “não se arrependeu” (v.20), e não apenas os judeus ou os romanos!

Apocalipse 16
19 A grande cidade foi fracionada em três partes, e as cidades das nações se desmoronaram. Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira.

Como consequência do “terremoto” (v.18), a “grande cidade” foi fracionada em três partes (v.19). Isso evidentemente não passou nem perto de acontecer em 70 d.C!

Apocalipse 16
20 Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram.

Novamente vemos o teor global da tribulação junto com fatos que não aconteceram em 70 d.C. Vemos, portanto, que é lastimável ver que ainda existam pessoas que ainda insistem em defender que a grande maior parte do Apocalipse é algo passado que nós não devemos mais nos preocupar. Todas as evidências de Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21 e, por fim, do próprio Apocalipse, nos mostram que a Tribulação é um acontecimento mundial, não delimitado a determinada região ou local do mundo, em uma guerra tão grande como o mundo jamais presenteou ou poderia presentear, com certos fatos que claramente não aconteceram na destruição do templo pelos romanos no primeiro século.

Ademais, vimos também que certos fenômenos sucederiam imediatamente a tribulação (que também não ocorreram em 70 d.C), conjuntando, finalmente, na própria segunda vinda de Cristo que não voltou “imediatamente a tribulação daqueles dias”! Como, então, conciliar tantas evidências irrefutáveis com uma única passagem tirada completamente de seu devido contexto para fundamentar uma doutrina antibíblica? Como concliar com todas as evidências apresentadas até aqui? Isso é muito, muito simples. A palavra utilizada por Cristo em Mt.24 no verso 34 (que vem depois da citação de todas aquelas outras coisas) é a palavra grega "genea", que significa:

Strong’s Concordance
idade, tempo de geração, nação.

Sentido claro do verso: aquela nação judaica não passaria até que todas as coisas se cumprissem. E - realmente -, não passou mesmo! Muitas vezes determinadas palavras do original grego podem ser traduzidas em seu sentido secundário sem ferir o sentido da frase de quem foi dito. Seria uma adulteração apenas em caso que a palavra não tivesse nenhuma tradução viável ou que o sentido prático da frase fosse um completo disparate ao que a palavra realmente pode ser traduzida, o que não é o caso de Mt.24:34 precisamente porque “nação” é uma tradução possível e viável para a palavra “genea”.

Evidentemente a maioria das versões vernáculas a nossa disposição preferiu traduzir por “geração” para não causar confusão depois com os vários sentidos da palavra. Mas, quando determinada passagem tem sentidos diferentes que podem ser perfeitamente traduzidos, o correto a se fazer é sempre analisar o devido contexto textual a fim de descobrir em que sentido a palavra foi empregada.

Neste caso, o cumprimento da promessa de Cristo só teria validade em caso que fosse a “nação” – e não a “geração” – que subsistisse até a tribulação dos últimos dias. Outra prova muito forte disso é o próprio contexto em que, antes da menção de que TODAS aquelas coisas se cumpriram naquela “genea”, existe a menção de várias coisas que NÃO se cumpriram naquela geração:

"Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias" (Mt.24:27,28)

Isso está em Mt.24 e não aconteceu em 70 d.C.

“Logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas" (Mt.24:29)

Isso está em Mt.24 e não aconteceu em 70 d.C.

“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt.24:30)

Isso está em Mt.24 e não aconteceu em 70 d.C.

“E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt.24:31)

Isso está em Mt.24 e não aconteceu em 70 d.C.

Agora analisando o v.34 que vem DEPOIS da menção dessas coisas:

"Em verdade vos digo que não passará esta geração(?) sem que TODAS estas coisas aconteçam" (Mt.24:34)

Sentido claro do verso:

"Em verdade vos digo que não passará esta nação sem que todas estas coisas aconteçam"

Assim vemos também que o único meio pelo qual Jesus não proferiu uma “profetada”, mas sim uma realidade, é admitirmos que ele acertou que aquela nação não iria desparecer até quando viria aqueles tempos de tribulação e juízo que sobreviria sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Sobre este mesmo assunto, o apologista evangélico e norte-americano Norman Geisler, comenta em seu “Manual Popular de Dúvidas, enigmas e ‘Contradições da Bíblia’”:

“Primeiro, ‘geração’ em grego (genea) pode significar ‘raça’. Nessa situação específica, a afirmação de Jesus poderia significar que a raça judia não passaria até que todas as coisas se cumprissem. Por haver muitas promessas a Israel, inclusive a da herança eterna da terra da Palestina (Gn 12; 14-15; 17) e do reino Davídico (2 Sm 7), Jesus poderia estar se referindo à preservação da nação de Israel por Deus, de forma a cumprir com as promessas feitas a Israel”

E ele continua:

“Segundo, ‘geração’ poderia referir-se também a uma geração em seu sentido usual, de pessoas vivendo no tempo indicado. Nesse caso, a palavra se referiria às pessoas que estarão vivas quando essas coisas acontecerem no futuro. Em outras palavras, a geração que estiver viva quando essas coisas começarem a acontecer (o abominável da desolação [v. 15], a grande tributação, tal como nunca houve antes [v. 21], osinal do Filho do Homem no céu [v. 30] etc.) permanecerá viva até quando esses juízos se completarem. Portanto, já que comumente se crê que, no fim dos tempos, a tribulação terá a duração de sete anos (Dn 9:27; cf. Ap 11:2), Jesus estaria dizendo que ‘esta geração’ que estiver vivendo a tribulação ainda estará viva no seu final”

Portanto, toda e qualquer pretensão de jogar a tribulação para o primeiro século d.C cai por terra diante de uma simples lógica e coerência textual. A Bíblia é muito clara em afirmar sobre quando que o anticristo será morto, e não é em 70 d.C, mas somente na segunda vinda do Nosso Senhor:

“O qual o Senhor Jesus o matará com o sopro da sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda (2Tm.2:8)

Aqui nós vemos que esse iníquo (anticristo) só irá aparecer para ser morto pelo Senhor na “Sua Vinda”. O apóstolo (Paulo) faz questão de ressaltar o fato de que o iníquo só será morto na manifestação da vinda do Senhor Jesus e não em 70 d.C ou a algo que já passou em um Apocalipse “velho e ultrapassado”! O anticristo só irá se levantar e se manifestar no final dos tempos, na tribulação apocalíptica, e é somente neste momento em que ele será morto, pela segunda vinda de Cristo.

Isso tudo seria inaceitável em caso que o anticristo fosse alguém do primeiro século, pois já teria sido morto há vinte séculos atrás muitíssimo antes da volta de Jesus! A Bíblia, desta maneira, seria mentirosa e contraditória. Finalmente, a posição de que a tribulação apocalíptica já aconteceu também se defronta com dificuldades insuperáveis, a se supor pelo próprio período do milênio que viria em seguida.

Se o milênio é o período entre a tribulação de 70 d.C e a segunda vinda de Cristo (como pregam os que defendem essa tese), então segue-se logicamente que nós já estamos no milênio. Isso aparentemente não apresentaria dificuldade nenhuma por si só, se não fosse o “pequeno detalhe” de que Satanás estaria PRESO, e não solto, por este período:

“Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo” (Ap.20:2,3)

E é óbvio que Satanás não está preso ainda, como também atesta a própria Escritura:

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1Pe.5:8)

Sendo assim, é inócuo crer que o milênio já esteja em atividade no presente momento. Se o milênio já está em andamento (como sendo o período entre a destruição do templo e a volta de Jesus), então segue-se logicamente que Satanás já estaria preso, o que obviamente contraria a Bíblia. Se, contudo, o milênio ainda está para acontecer, então Satanás não está preso ainda, como de fato ele não está!

Por tudo isso e inúmeras outras razões, pelas quais poderia passar o dia todo escrevendo, é um erro muito grande deixar se levar por “doutrinas estranhas” (Hb.13:9) que afirmam que a grande maior parte do Apocalipse já passou e não existe mais tribulação nenhuma pela frente. O povo de Deus precisa conhecer mais das Escrituras e estar acordado e vigilando, a fim de que estejamos preparados para o que “há de sobrevir sobre a face de toda a terra” (Lc.21:35).

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli.

sábado, 14 de janeiro de 2017

É CORRETO: JULGAR, EXPOR O ERRO E CITAR NOMES?

Amados irmãos em Cristo Jesus, que a graça e a paz de nosso soberano Deus esteja com todos.
Venho pedindo bençãos e capacitação de nosso soberano Deus em minha jornada ministerial, conhecimento para combater as HERESIAS e os FALSOS PROFETAS, e com muita busca e estudo tenho me alimentado do saber divino e conhecer a diferença e interesses que muitos ensinam em suas pregações sobre EXPOR ERROS e CITAR NOMES, fala-se até em ANTI ÉTICO, se assim o fizer com PASTORES E/OU LÍDERES, hoje, eu, Pr. Itamar FrançaPr, através de estudos e direção divina, tenho a consciência e conhecimento com respaldo bíblico para, mostrar as falhas as heresias pregadas, expor e dar nomes, grato estou ao Soberano Deus por me capacitar dia após dia.


É CORRETO: JULGAR, EXPOR O ERRO E CITAR NOMES?

Pastor E.L. Bynum

Muitos hoje acreditam que é errado expor o erro e citar nomes. Liberais sempre creram nisso, mas em tempos recentes tal prática antibíblica tem sido abraçada amplamente por evangélicos e carismáticos/pentecostais. Agora estamos vendo esse mesmo erro fatal sendo proclamado e defendido por aqueles que dizem ser fundamentalistas crentes na Bíblia. Aqueles que são fiéis em expor o erro de acordo com a Bíblia são agora denunciados e acusados de serem "sem amor" e "odiosos". Neste artigo queremos apresentar o ensino bíblico sobre este assunto de suma importância.

I. PRATICAR O JULGAMENTO BÍBLICO É CORRETO
Um dos versículos mais mal interpretados na Bíblia é: "Não julgueis, para que não sejais julgados". (Mt 7:1). Toda Escritura deve ser tomada em seu contexto, se quisermos adequadamente entender o seu verdadeiro significado. Nos versículos de 2 a 5 deste mesmo capítulo é evidente que o versículo 1 está se referindo ao julgamento hipócrita. Um irmão que tem uma trave em seu próprio olho não deve julgar o irmão que tem um argueiro no seu. A lição é clara, você não pode julgar outro por seu pecado se você é culpado do mesmo pecado.
Aqueles que se prendem ao "Não julgueis, para que não sejais julgados", para condenar aqueles que expõem o erro devem ler o capítulo inteiro. Jesus disse: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas..." (vers. 15). Como podemos conhecer os falsos profetas se não os julgarmos pela Palavra de Deus? Se conhecermos os falsos profetas, como podemos falhar em alertar o rebanho desses “lobos devoradores”? Por toda a Bíblia encontramos provas de que devemos os identificar e os expor.
"Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus". (vers. 16,17). Será que o Senhor Jesus quis dizer que não podemos julgar a árvore (pessoa), mas somente o fruto de sua vida e doutrina? Certamente não, pois você não pode conhecer sem julgar. Todo julgamento deve ser baseado no ensino bíblico e não de acordo com caprichos ou preconceitos.
"Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (João 7:24). Aqui nosso Senhor ordena que devemos "julgar segundo a reta justiça", que é o julgamento baseado na Palavra de Deus. Se o julgamento é feito sobre qualquer outra base que não a Palavra de Deus, é uma violação a Mateus 7:1. O dicionário Webster diz que um juiz é "alguém que declara a lei". O cristão fiel deve discernir julgar na base da inspirada lei de Deus, a Bíblia.
Um fornicário é descrito em 1 Coríntios 5:1-13. Paulo "julgou" (v.3), o homem, embora ele estivesse ausente, e disse à igreja em Corinto que eles "julgavam" (v.12) aqueles que estavam dentro. A palavra grega para "julgar" é a mesma aqui, como em Mateus 7:1. Paulo não viola "Não julgueis, para que não sejais julgados", ao julgar o homem, nem de instruir a igreja para julgar também. Toda esta decisão foi de acordo com a Palavra de Deus.

Uma pessoa que é capaz de discernir entre o bem e o mal tem pelo menos uma das grandes marcas da maturidade espiritual. "Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal" (Hebreus 5:14). W.E. Vine fala do significado de discernir "uma distinção, uma discriminação clara, discernimento, julgamento, é traduzida como "discernir" em 1 Coríntios 12:10, de discernir espíritos, a julgar pelas provas de que eles estão mal ou de Deus". Strong também concorda que os significados de julgar.

Aqueles que não estão dispostos ou incapazes de discernir ou julgar entre o bem e o mal estão desta forma revelando tanto sua desobediência quanto/ou sua imaturidade.
II. É CORRETO EXPOR OS FALSOS MESTRES

Os falsos mestres são livres para espalhar suas doutrinas venenosas hoje porque há uma conspiração de silêncio entre muitos crentes da Bíblia. Lobos em pele de cordeiro são, assim, habilitado a assolar o bando, destruindo dessa maneira a muitos.
João Batista chama os fariseus e saduceus (os líderes religiosos da sua época) uma "raça de víboras" (serpentes) (Mateus 3:7). Hoje, ele seria acusado de ser sem amor, cruel, e de não ser cristão.

Jesus disse aos fariseus religiosos, "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mateus 12:34). Para muitos evangélicos e alguns fundamentalistas, isso seria uma linguagem inaceitável hoje, mas é uma linguagem bíblica e veio da boca do Filho de Deus.

Ao ficar cara a cara com estes falsos mestres, Jesus Cristo, o filho de Deus, os chamou de "hipócritas", "guias cegos", "cegos", "sepulcros caiados", "serpentes" e "raça de víboras" (Mateus 23 :23-34). No entanto, somos informados de que hoje estamos em comunhão com homens cujas doutrinas são tão antibíblicas como os dos fariseus. Alguns dos que dizem que eles são cristãos bíblicos insistem em trabalhar com católicos romanos e outros vários heréticos. No entanto, segundo muitos, não devemos repreendê-los seu compromisso.

Perto do início de seu ministério, "Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará" (João 2:13-16). Nosso Salvador é hoje apresentado como aquele que era manso, humilde, bondoso e amoroso, até mesmo para os falsos mestres, mas isso é totalmente falso. Ao lidar com falsos mestres e profetas, Suas palavras eram fortes e Suas ações simples e claras.

Perto do fim do Seu ministério público, Cristo achou necessário purificar o templo novamente. A exposição das falsas doutrinas e práticas é um trabalho sem fim. Naquela época Ele disse: "Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões" (Marcos 11:17). É diferente hoje? Os ladrões entram na casa de Deus, e roubam o povo de Deus da Bíblia e vendem suas Bíblias pervertidas. Ao mesmo tempo, este covil de ladrões roubam o povo a doutrina da separação e a doutrina da santificação. Então você quase não pode dizer qual é o povo de Deus e o povo do mundo. Honestamente, não devem estes ladrões (falsos mestres) ser expostos?

Em nossos dias, esses falsos mestres vieram às igrejas com seus livros, literatura, filmes, psicologia e seminários, e transformaram a casa do Pai em um covil de ladrões. É tempo de homens de Deus se levantar e expor os seus erros para que todos possam ver.

A BÍBLIA NOS ADMOESTA A DENUNCIAR O ERRO

DEVEMOS PROVÁ-LOS. "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 João 4:1). Toda a doutrina e seus ensinadores devem ser provados de acordo com a Palavra de Deus. "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles" (Isaías 8:20). Cada mensagem, mensageiro, e método devem ser julgados de acordo com a Palavra de Deus. A igreja de Éfeso foi elogiada por terem posto "à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos" (Apocalipse 2:2). A igreja de Pérgamo foi repreendida porque seguia "a doutrina de Balaão" e "a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio" (Apocalipse 2:14,15). Nunca foi correto tolerar falsos mestres, mas eles devem ser julgados pela Palavra de Deus, e expostos. É claro que aqueles que querem desobedecer a Palavra de Deus vão procurar de todos os meios evitar esse ensino.
DEVEMOS NOTÁ-LOS E EVITÁ-LOS. "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Romanos 16:17). Aqueles que conduzem e ensinam de forma contraditória com a Palavra de Deus devem ser notados e evitados. Isto requer discernimento e decisão à luz da Bíblia. Os ecumênicos, os novos evangélicos e os fundamentalistas comprometidos vão resistir a qualquer esforço para obedecer a Escritura. Eles não podem ser notados e evitados a menos que sejam julgados de acordo com a Palavra de Deus.

DEVEMOS REPREENDÊ-LOS. "Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé" (Tito 1:13). Isto foi escrito a Tito, porque havia pessoas que iam de casa em casa subvertendo famílias inteiras com a falsa doutrina (v.10-16). Oral Roberts, Robert Schuller, Jimmy Swaggart, Pat Robertson, e outros estão subvertendo casas inteiras com sua falsa doutrina hoje. Será que devemos nos sentar silenciosamente, enquanto eles fazem isso, sem repreender e admoestar as pessoas a evitar o seu ensino? Não, o fiel servo do Senhor deve reter "firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9).
NÃO DEVEMOS TER COMUNHÃO COM ELES. "E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as" (Efésios 5:11). Reprovar significa censurar, condenar, criticar, repreender e refutar. Como podemos obedecer a Escritura, a menos que os julguemos pela Palavra de Deus?

NÃO DEVEMOS TRABALHAR COM ELES. "Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu" (2 Tessalonicenses 3:6). Devemos nos afastar daqueles cuja doutrina e conduta não estão de acordo com a Palavra de Deus. O contexto mostra claramente que a obediência a sã doutrina é o que Paulo tem em mente, pois ele diz: “se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão" (2 Tessalonicenses 3:14-15). Paulo admoestou Timóteo para "afastar-se" de quem "não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade" (1 Timóteo 6:3-5).
DEVEMOS NOS AFASTAR DELES. Referente aos últimos dias, ele diz que alguns terão "aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te", pois essas pessoas são "nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:5,7). Como é que podemos nos afastar se não os identificarmos, e isto requer que a sua mensagem seja comparada com a Palavra de Deus. O objetivo do pregador verdadeiro é: "pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). Isso geralmente é uma tarefa ingrata e impopular, mas é dever do homem chamado por Deus.
NÃO DEVEMOS RECEBÊ-LOS EM NOSSA CASA. "Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras" (2 João 10,11). Não há dúvida sobre quem João está falando, é "Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo ..." (V.9). Por rádio, televisão e literatura, os falsos profetas são levados para as casas de muitos cristãos de hoje. Irmãos, isto não deveria acontecer!

DEVEMOS REJEITÁ-LOS COMO HERÉTICOS. "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o" (Tito 3:10). Devemos rejeitar aqueles que negam a redenção pelo sangue de Cristo. Há muitos que negam essa ou alguma outra doutrina da Palavra de Deus. Se eles não atenderem a admoestação, então devem ser rejeitados.

DEVEMOS ESTAR ALERTAS COM AQUELES QUE PREGAM OUTRO EVANGELHO. Paulo advertiu sobre aqueles que pregavam "outro Jesus ... outro espírito... outro evangelho" (2 Coríntios 11:4). Como podemos conhecê-los, a menos que avaliassem o seu Jesus, o seu espírito e seu Evangelho pela Palavra de Deus? Paulo chamou esses pregadores "falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo" (2 Coríntios 11:13). Ele explica v.14-15, que estes pregadores são os ministros de Satanás. O homem chamado por Deus deve ser fiel assim hoje em expor os ministros de Satanás.

Paulo advertiu os gálatas sobre aqueles que "transtornam o evangelho de Cristo". Ele também disse: "Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema" (Veja Gálatas 1:6-9). Multidões hoje estão pregando um evangelho pervertido. Aqueles que ensinam a salvação através do batismo, ou por obras, estão ensinando um evangelho pervertido. Aqueles que pregam uma salvação que você pode perder estão pregando um evangelho pervertido. Os carismáticos/pentecostais, católicos, muitos evangélicos, e muitos fundamentalistas (?) estão pregando um evangelho pervertido. No entanto, nós somos suspeitos de cooperar com eles no evangelismo e trabalho cristão, de acordo com muitos hoje. Se não formos capazes de expor esses falsos profetas, então temos traído Jesus Cristo e Seu Evangelho.
DEVEMOS NOS SEPARAR DELES. "Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei" (2 Coríntios 6:17). Isto é muito simples. O povo de Deus sair da apostasia e do erro religioso. Como pode um crente na Bíblia permanecer em entidades e organizações como convenções, comunhões ecumênicas e apóstatas? Como podem permanecer entre evangélicos condescendentes e insossos fundamentalistas?

III. É CORRETO CITAR NOMES

Muitos acreditam enganosamente que é errado denunciar o erro e citar nomes dos culpados, mas eles estão errados de acordo com a Bíblia.

PAULO CITOU PEDRO PUBLICAMENTE. Pedro foi culpado de prática antibíblica. "E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" (Gálatas 2:11-14). A questão toda gira em torno da salvação pela lei ou pela graça. Quando a integridade e a pureza do evangelho está em jogo, então não temos escolha quando se trata da questão de expor os erros e dar nomes.

PAULO CITOU DEMAS POR AMAR O MUNDO. "Porque Demas me desamparou, amando o presente século" (2 Timóteo 4:10). Aqueles que abandonam a causa de Cristo para a vida mundana e seus prazeres devem ser expostos e seus nomes citados.

PAULO CITOU HIMENEU E ALEXANDRE. Paulo disse a Timóteo a militar "por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar"(1 Timóteo 1:18-20). Os verdadeiros servos de Deus devem guerrear uma guerra boa, e citar os nomes daqueles que se afastaram da fé que uma vez foi entregue aos santos. Paulo não está aqui discutindo a fé da salvação, mas a fé como um sistema de doutrina. Estes homens fizeram naufrágio disto e Paulo os expôs e os chamou pelos seus nomes.

PAULO CITOU HIMENEU E FILETO. Ele disse a Timóteo para "procurar ser aprovado", que ele poderia ser capaz de "manejar bem" a "palavra da verdade". Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns" (2 Timóteo 2:15-18). A falsa doutrina derruba a fé de alguns, então aqueles que estão a proclamando devem ser expostos.

PAULO CITOU ALEXANDRE, O LATOEIRO. "Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras" (2 Timóteo 4:14-15). É claro que este não é um problema de personalidade, mas um problema doutrinário. Alexandre tinha se posicionado contra as palavras e a doutrina de Paulo. Ele era um inimigo da verdade. Pastores piedosos enfrentam o mesmo problema todos os dias. Eles defendem e proclamam a verdade, então os seus membros vão para casa e ouvem essa verdade discutida por pregadores carismáticos/pentecostais de rádio e TV. Muitas vezes estes falsos profetas enviam suas publicações para as casas dos membros das igrejas verdadeiras. Então o homem de Deus é suposto manter sua boca fechada, de acordo com muitos. Só um covarde vai ficar em silêncio quando a verdade da Bíblia está sob ataque.
JOÃO CITOU DIÓTREFES. "Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe" (III João 9). Ele relatou como este homem tinha tagarelado contra ele "palavras maliciosas" (v.10). Ele ainda disse: "Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus" (v.11). Não é errado citar os nomes daqueles cuja doutrina e prática é contrária à Palavra de Deus.

Na verdade, toda a Bíblia está cheia de exemplos de falsos profetas, sendo nomeados e expostos. Toda esta conversa sobre o amor moderno é usado como uma desculpa para não expor erro. Isto não é realmente bíblico, mas espantosamente desleixado.
MOISÉS CITOU O NOME DE BALAÃO. (Ver números 22-25). Pedro expôs "o caminho de Balaão ... que amou o prêmio da injustiça" (2 Pedro 2:15). Balaão era um profeta que estava na obra por dinheiro, como a maioria dos falsos profetas que hoje aparecem na TV. Eles pedem dinheiro e vivem como reis, enquanto multidões de pessoas ignorantes enviam-lhes o seu dinheiro arduamente ganho. Eles estão sempre construindo escolas, hospitais, redes de televisão por satélite, parques de diversão que tem até uma lâmina d’água para Jesus. E então nós devemos manter nossa boca fechada sobre esses charlatões religiosos? Como podemos ficar em silêncio e ser fiel a Deus?
Judas expôs "o prêmio de Balaão" (Judas 11). João expôs "a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem" (Apocalipse 2:14). Isso vai direto ao cerne da questão, sobre a doutrina da separação. Balaão nunca amaldiçoou Israel, embora ele quisesse o salário que lhe foi oferecido para fazê-lo. Os homens de Israel cometeram prostituição "com as filhas dos moabitas ... e inclinou-se aos seus deuses" (Números 25:1,2). Por que eles fizeram isso? Porque Balaão ensinou Balaque a quebrar a barreira de separação entre os moabitas e os israelitas. Sabemos que isso foi assim porque é claramente afirmado em Apocalipse 2:14 e Números 31:16. Este pecado resultou em 24 mil homens de Israel morrendo sob o julgamento de Deus.
Os falsos mestres estão quebrando a barreira de separação entre o povo de Deus e da falsa religião. Existe muito pouco de pregação e ensino sobre a doutrina da separação. Balaão violou a doutrina da separação pessoal fazendo com que os homens de Israel cometessem fornicação com as mulheres moabitas. Ele violou a doutrina da separação eclesiástica, fazendo com que os homens de Israel se curvassem diante de Baal. Isso trouxe uma maldição sobre Israel. Até voltarmos a ensinar a verdade sobre a separação pessoal e eclesiástica, podemos esperar que o caos continue generalizado e destruindo o que temos hoje.

Parece ser acreditada por muitos que algumas pessoas são muito importantes e poderosas para serem citadas ou expostas. Homens em altas posições, pastores de grandes igrejas, e aqueles com grande audiência de rádio e TV, estão supostamente acima de qualquer crítica. O que eles possam fazer ou dizer, não importa quão contrárias à Bíblia seja, é supostamente tudo certo. Nada poderia estar mais longe da verdade.

NATÃ IDENTIFICOU O HOMEM. Havia um homem em uma posição muito alta que era um adúltero secreto. Certamente este homem que ocupou o mais alto cargo na terra não poderia ser repreendido por um profeta humilde e impopular. Natã foi direto a presença de Davi,, revelou o pecado em forma de parábola, e então disse a Davi furioso, "Tu és este homem" (2 Samuel 12:7).
HANANI CITOU O NOME DO REI JOSAFÁ. Em muitos aspectos, Josafá era um bom rei, mas erroneamente ele se esqueceu praticar a separação religiosa. Ele fez seu filho casar com a filha ímpio rei Acabe. (Ver 2 Crônicas 18:1; 21:1-6),. Ele fez uma aliança com Acabe, e foi para a batalha de Ramote-Gileade com ele (2 Crônicas 18). Hanani disse ao rei Josafá: "Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?" (2 Crônicas 19:2). Nós temos uma pergunta para aqueles que insistem em trabalhar com os carismáticos/pentecostais, os católicos e os membros de entidades ecumênicas: "Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?".
Sim, é correto expor o erro e citar aqueles que estão no erro. É correto "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Judas 3). E como foi uma vez entregue nunca mais foi necessária uma revisão. É melhor tomar cuidado com "falsos profetas... que introduzirão encobertamente heresias de perdição" (2 Pedro 2:1). Mensageiros fiéis alertam as ovelhas dos hereges, e os identificam pelo nome.
Mensageiros fiéis devem alertar as ovelhas dos hereges, e os identificar pelo nome. Mas não é suficiente para tornar sua identidade amplamente conhecida, pois jovens ovelhas não entendem tal perigo, e muitas vezes não querem entender, o que tem causado tanta destruição de rebanhos por esses lobos.