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domingo, 22 de dezembro de 2019

Diabo ou satanás?

Ensina a tradição religiosa cristã que há um ser angelical acusando os pecadores diante de Deus. O seu nome é Diabo ou Satanás. A base para esta doutrina se acha no livro do Apocalipse: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada Diabo, e Satanás, que engana a todo o mundo: ele foi precipitado na Terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”  (Ap.12:9-10)O verso nove fala do enganador, e o verso dez fala do acusador. São pessoas diferentes com atuações diferentes. O Diabo enganou Eva, mas não a acusou. Não há na Bíblia, no Velho, como no Novo Testamento, nenhuma acusação do Diabo diante de Deus. Analisemos o caso de Jó. Satanás não acusou, apenas pôs em dúvida a sua fidelidade. Foi caso de suspeita, não de acusação. Como Jó não caiu em pecado, a suspeita foi infundada, e Jeová foi quem caiu inutilmente na tentação do Diabo. Caindo na tentação do Diabo, Jeová quebrou a sua promessa de guardar o justo: “Vós, que amais a Jeová, aborrecei o mal; ele guarda as almas dos seus santos, e os livra das mãos dos ímpios” (Sl.97:10; 37:28; 91:1-10, etc.). Os acusadores de Jó foram seus três amigos, afirmando que o mal lhe tocou porque era pecador. O próprio Jeová testificou de Jó como sendo justo (Jó 1:8; 2:3). Neste último verso Jeová confessa ter sido incitado pelo Diabo sem causa, coisa que não condiz com a sua divindade.
A Bíblia deixa bem claro as atuações do Diabo:
TENTADOR“E chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães” (Mt.4:3; 1 Ts.3:5; 1 Co.7:5). 
DEVORADOR“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o Diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a que  possa tragar” (1 Pd.5:7-8).
GERAR  FILHOS“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai…” (Jo.8:44).
ARMADOR DE CILADAS“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo”  (Ef.6:11).
MENTIROSO“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos do vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, PORQUE NÃO HÁ VERDADE NELE; QUANDO ELE PROFERE MENTIRA, FALA DO QUE LHE É PRÓPRIO, PORQUE É MENTIROSO E PAI DA MENTIRA” (Jo.8:44). É óbvio que um mentiroso não pode acusar ninguém diante do Juiz. Deus, o soberano Deus, não permitiria as acusações de um demônio mentiroso. Seria uma pantomima. Seria a desmoralização do tribunal celestial. Uma comédia bíblica.
Graças a Deus, Jesus nos dá uma explicação convincente: “Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais” (Jo.5:45). Por que Moisés é o acusador ? Porque Moisés entregou ao povo de Israel a lei de Jeová. “Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca do concerto de Jeová, vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti” (Dt.31:26). “E os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais não guardaram a tua lei, e não deram ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, que testificaste contra eles” ( Ne.9:34).
Ora, se a lei acusa, e a lei é de Jeová, o acusador é Jeová e não o Diabo. Que Jeová acusa o pecado dos homens é fácil de provar. “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos a voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida” (Gn.3:17). Acusou e condenou Adão, e acusou e condenou aos antediluvianos: “Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face, porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra” (Gn.6:3). Acusou ER, filho de Judá: “Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos de Jeová, pelo que Jeová o matou” (Gn.38:7). Acusou Saul: “Então disse Jeová a Samuel: Até quanto terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado para que não reine em Israel?” (1 Sm.16:1). Acusou  o sacerdote Eli: “E disse Jeová a Samuel: Eis aqui vou eu a fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas. Naquele mesmo dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa; começá-lo-ei  e acabá-lo-ei” (1 Sm.3:11-12). Jeová acusou a Davi: “Por que, pois, desprezaste a palavra de Jeová, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o Heteu, feriste a espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amon. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, …” (2 Sm.12:9-10). Jeová acusou todo mundo: Salomão, Roboão, Jeroboão, Gideão, Acabe, etc, etc.
Jesus não acusa ninguém (Jo.5:45). Muito pelo contrário. Jesus é o advogado dos pecadores. Não acusou a pecadora de Lc.7:36-47. Nem a adúltera que ia ser apedrejada (Jo.8:1-11). Nem o desonesto cobrador de impostos, chamado Zaqueu (Lc.19:1-10). Nem os ladrões na cruz (Lc.23:9-43). JESUS É O ADVOGADO DOS PECADORES. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 Jo.2:1).
Jeová é o acusador, logo não são a mesma pessoa, e Jeová também não é o Pai, pois o Pai só salva, e não acusa, nem condena. “Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis” (1 Tm.4:10).
Jesus Cristo, como  Salvador e advogado, tinha de suprimir a lei acusadora de Jeová, pois se a adotasse seria acusador também, como aconteceu com Moisés.
Jesus Cristo é o único Salvador e o único caminho.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

VAMOS ENTENDER O QUE É PREDESTINAÇÃO

Predestinação

Pr. Itamar França.
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Esta palavra tem o sentido da palavra grega ‘proorizo’ que significa o ato de limitar ou de determinar antecipadamente (At 4.28 – Rm 8.29,30 – 1 Co 2.7 – Ef 1.5,11). Desta maneira diz respeito aos altos desígnios de Deus. Quando num sentido mais restrito, com respeito à religião, se considera a predestinação de Deus, ou uma determinação antecipada, estamos ainda face a face com o problema da Divindade – e nesse caso se pode dizer que a doutrina da predestinação se acha associada com a da eleição. A única diferença é que a eleição se refere ao ato de escolha, enquanto a predestinação diz respeito ao fim dessa escolha. Na grandiosa passagem de Ef 1.4 a 14 as bênçãos do Evangelho acham-se relacionadas (1) com o eterno propósito do Pai (vers. 4 a 6) – (2) com a revelação histórica do Filho (vers. 7 a 12), e (3) com o dom pessoal do Espírito Santo (vers. 13,14). os cristãos a que se refere a epistola eram as pessoas que, pelo amor de Deus e fins de predestinação, já haviam sido chamadas dentro da obra de Cristo, estando então as suas vidas individuais sob a direção do Espirito Santo. Em primeiro lugar nos ensina a Escritura a predestinação de Deus, no sentido do Seu plano geral de salvação. Vê-se isto no A.T., na maneira como o povo de israel foi eleito para possuir privilégios nacionais, temporais e espirituais. Mas no N.T. a eleição se liga com as realidades espirituais, quer se trate de oportunidades presentes, quer de perspectivas de seguranças futuras. Todavia, todo o N.T. insiste na resposta do pecador a esta atitude divina, e na responsabilidade humana, devendo todos ouvir, aceitar e obedecer, para possuírem aquelas bênçãos. E eis aqui se apresentam expressivamente estes dois grandes fatores: a soberania divina e a responsabilidade humana, não achando nós a maneira de reconciliar estes dois fatos, aparentemente opostos, mas realmente complementares da direção divina. Na verdade Deus quer salvar do pecado o homem, mandando Jesus Cristo, e manifestando a Sua graça. E isto se mostra na grandiosa obra da salvação desde o seu início. A Escritura, porém, é igualmente clara quando diz que a graça divina opera segundo a boa disposição dos homens para a receberem, e ensina que o homem não pode ser salvo, a não ser que receba essa mesma graça. Estes dois lados da questão assim apresentados, mas nunca reconciliados, devem considerar-se sem qualquer tentativa de completa explicação – portanto, com as nossas limitadas faculdades presentes, é obviamente impossível a reconciliação. os dois lados são como linhas paralelas, que nunca se encontram, mas são igual e absolutamente necessárias. Devemos ser cuidadosos em manter tudo o que a Sagrada Escritura nos ensina, e também em sustentar as doutrinas bíblicas segundo a maneira como são apresentadas. A predestinação acha-se sempre relacionada (1) com a união com Cristo (Ef 1.4) – (2) com a previdência de Deus (1 Pe 1.2) – (3) com o plano divino de vivermos, servindo (Ef 2.10) – e (4) com a vontade divina que sejamos santos (Rm 8.28 a 30 – Ef 1.4 – 2 Ts 2.13). Quando a doutrina se apresenta em íntima relação com estes aspectos, na verdade, procurando constantemente a sua realidade espiritual, e não a considerando simplesmente sob o ponto de vista intelectual, não haverá nenhuma dificuldade prática. Quando principiamos a vida cristã numa simples fé em Cristo, depressa realizamos alguma coisa do que Deus exige de nós, e podemos entrar mais profundamente no plano da Providência, segundo a operação do Espírito de Deus nos nossos corações.

A disposição para servir aos propósitos do Reino são uma marca distintiva de todos os que foram eleitos e predestinados para a salvação (Rm 8.29). A obra de Deus operada em nosso coração deve nos tornar conforme à imagem de Cristo, e nEle, temos o perfeito modelo de obediência e serviço. Na maior parte das vezes em que a Escritura trata da doutrina bíblica da eleição e da predestinação, ela comissiona estes que foram separados para o propósito salvífico de Deus a viverem em santidade, bondade e amor (Ef 1.4,5; Cl 3.12).

A realidade da eleição e da predestinação, assim como a segurança que temos em Cristo não pode ser paralisante ou limitante. O cristão foi salvo para crescer em Cristo (Fp 2.12,13) e esse crescimento é medido na motivação, qualidade e intensidade do serviço em amor que ele presta, conforme o modelo que teve em Cristo Jesus.

Todo nosso ensino e toda a nossa prática religiosa deve nos levar de algum modo a anunciarmos o evangelho de Cristo (que é o maior serviço que podemos prestar e a maior prova de amor que podemos demonstrar) e a procurarmos minimizar as dores e o sofrimento de nossos semelhantes. Que Deus lhe ajude a ser um verdadeiro servo de Cristo.
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Oremos

Senhor, ajuda-me a plantar sementes com fé e esperança em Ti. Que eu possa confiar pois o Senhor sustenta todas as coisas, assim também sustenta a minha vida, minha família e todos os meus sonhos. Mesmo quando eu chorar, cansado ou abatido pelo desgaste da vida ou pelo esforço do trabalho, que eu continue plantando boas sementes. Que essas sementes possam produzir bons frutos que permaneçam, para benção de muitos e para Sua glória, em nome de Jesus! Amém.Aqueles que semeiam com lágrimas,
com cantos de alegria colherão.

Aquele que sai chorando
enquanto lança a semente,
voltará com cantos de alegria,
trazendo os seus feixes.
Salmos 126:5-6     Pr Itamar França.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Vamos ser intimus com Deus

Amados irmãos em Cristo Jesus, vamos meditar na intimidade com Deus? 
Algumas pessoas já ouviram falar de Deus, outras dizem que conhecem a Deus, mas são poucas as que podem afirmar que têm intimidade com Deus.
Ter intimidade com alguém é conhecer essa pessoa profundamente, passar tempo com ela, saber o que ela gosta, o que ela quer. Com Deus também é assim. Para ter intimidade com Ele, é preciso passar tempo orando, lendo a Sua Palavra, esperando para ouvir a Sua voz.
Quando temos intimidade com Deus, somos mais fortes, ficamos mais preparados para enfrentar as batalhas da vida.
Intimidade com Deus:
Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.
Tiago 4:8. 
Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.
Jeremias 29:11. 
Como a corça anseia por águas correntes,
a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.
Quando poderei entrar
para apresentar-me a Deus?
Salmos 42:1-2.
🙏🏼🕊🕊🕊 Itamar França.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

A bíblia

Amados irmãos em Cristo Jesus, a bíblia fechada é um livro, aberta em nossas mãos sendo lida é Deus falando. Tem pessoas que deixa aberta cria poeira e teia de aranha, de nada adianta, temos que ter fome e sede das palavras de Deus e nos alimentar, nos embriagar com a sabedoria. 🙏🏼🕊🕊
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3:16).
Martinho Lutero disse: "a Bíblia é viva, ela fala comigo. Ela tem pés, corre atrás de mim. Tem mãos, pois ela se apodera de mim."
A Bíblia é o livro mais surpreendente já escrito. É literalmente a mensagem de Deus para nós. Tecnicamente falando, a Bíblia não é um livro, mas uma biblioteca com 66 livros, escritos ao longo de mais de 1.500 anos por 40 autores diferentes. De reis a camponeses, de filósofos a pescadores, de poetas a estadistas, cada um deles foi inspirado por Deus para escrever cada palavra contida ali.
De fato, o Apóstolo Pedro escreveu: "antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:20-21) E 2 Timóteo 3:16 nos diz que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça." Uma melhor tradução de "inspirada" por Deus seria "respirada" por Deus.
Nas páginas das Escrituras encontramos as maiores histórias já contadas. Eu não me refiro aos contos de fadas, fábulas ou mitos. As histórias nas escrituras são eventos históricos documentados. No entanto, a Bíblia não é meramente um livro histórico. A Bíblia é a história Dele! E é a sua história também, porque, quando você olha para algumas das histórias da Bíblia, você vai se reconhecer nelas.
Lemos a Bíblia para conhecer a Deus. E também a lemos para obter compreensão do plano de Deus para as nossas vidas.
Pr Itamar França.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Amados irmãos em Cristo Jesus,  Sempre que tenho a possibilidade junto aos irmãos pastores,  toco neste tema, vara e cajado,  disciplina,  reluta-se em aplicar e vejo as ovelhas agindo sem a disciplina,  e contagiando outras levando ao abismo. Pr Itamar França.
"Porque o Senhor não o desprezará para sempre. Embora ele traga tristeza, mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível. Porque não é do seu agrado trazer aflição e tristeza aos filhos dos homens" (Lamentações 3:31-33)

No Salmo 23, Davi escreveu: "A tua vara e o teu cajado me protegem." A vara e o cajado eram ferramentas de um pastor de ovelhas. O cajado era um instrumento longo e torto que o pastor usava quando uma ovelha se desgarrava. Mas a vara era simplesmente um taco que era usado quando o rebanho estava se desviando.

Podemos pensar que um taco é extremamente cruel para se usar em uma pobre ovelha, mas é melhor ser golpeado por um porrete do que comido por um lobo! E as ovelhas são incrivelmente estúpidas, pois se uma ovelha se aproxima do penhasco, as outras ovelhas também se alinham para morrer. Então às vezes o pastor tem que usar medidas corretivas em uma ovelha rebelde que está levando todas as outras a se desviarem.

Já vi o Senhor usar a vara do sofrimento ou da doença para chamar a atenção de algumas pessoas. Ele diz: "Você realmente não deveria fazer isso" e, em seguida, as convence pelo Espírito. Mas elas podem ignorá-lo. Então Ele diz a elas: "Não faça isso. Não quero que você faça isso." E se elas continuam a ignorá-lo, BAM! Deus usará a sua vara: "Eu lhe disse... não faça isso." Eu conheci muitas pessoas que conheceram a Cristo enquanto estavam hospitalizadas. Infelizmente, muitas delas não seguem com Cristo, mas outras continuaram a andar com o Senhor desde então.

Talvez Deus recentemente tenha usado a vara em você para chamar a sua atenção. Talvez Ele tenha lhe dado um alerta na forma de sofrimento ou doença, e você esteja se perguntando por quê.

O livro de Hebreus (12:5-6) nos diz: "[...] Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga a todo aquele a quem aceita como filho."

Jamais duvide disso: se Deus permitiu dificuldades ou sofrimento em sua vida por um período, é porque Ele lhe ama.
🙏🏼🕊

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

PERIGO QUE VEM DO ESPAÇO

Cientistas da Universidade do Arizona advertem sobre novo perigo – que vem do espaço e que ameaça a futuro do nosso planeta.




Trata-se de um planeta desconhecido que está a caminho da Terra; o impacto entre os dois pode provocar consequências catastróficas.
Uma equipe de cientistas da Universidade do Arizona, chefiada pela pesquisadora Kat Volk, descobriu que a órbita deste corpo celeste do tamanho de Marte se encontra no cinturão de Kuiper e tem inclinação de oito graus.
À medida que estes objetos tomam se dirigem à Terra, atravessando o cinturão de Kuiper, sua força de gravitação pode atrair asteroides e cometas que circulam a estrela.
Vários teóricos de conspiração consideram que este planeta possa vir a atravessar o Sistema Solar, sendo, assim, responsável por "todo tipo de caos", informa o jornal britânico Express.
Em um vídeo publicado no YouTube, um dos teóricos alerta que este planeta se aproximará da Terra a uma distância perigosíssima, o que "causará devastação e pânico".
Ao descobrir este corpo celeste em junho, Kat Volk, declarou que os resultados do seu estudo levaram à conclusão de que se tratava de uma massa jamais vista anteriormente.
"Segundo nossos cálculos, algo enorme do tamanho de Marte teria sido necessário para causar deformações que medimos", explicou a cientista, citada pelo portal Space.com.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Falsos profetas.

Desde a queda no pecado existem brigas, ódio, assassinatos, homicídios, inveja, falsidade e engano. O autor do livro de Eclesiastes escreveu com razão: “...nada há que seja novo debaixo do sol” (Ec 1.9).
Já na época de Jeremias havia profetas pouco sóbrios, irrealistas e falsos, que desencaminhavam o povo com profecias enganosas. Mesmo quando as nuvens da tempestade do juízo se ajuntavam mais densas do que nunca sobre Jerusalém, eles acalmavam o povo. Suas declarações eram muito positivas e soavam edificantes, até mesmo encorajadoras aos ouvidos das pessoas. Eles prometiam muito, inclusive a vitória.
Em comparação, os ouvintes recebiam as mensagens de Jeremias como destrutivas, austeras e deprimentes, e só percebiam nelas a perspectiva do juízo. Tratava-se da justiça de Deus e da injustiça do povo, da sua falta de arrependimento e conversão. Como Jeremias deve ter se sentido diante deles?
O falso profeta Hananias apresentava uma “mensagem maravilhosa” e tinha a ousadia, e até mesmo a insolência, de proclamá-la abertamente: “No mesmo ano, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, isto é, no ano quarto, no quinto mês, Hananias, filho de Azur e profeta de Gibeão, me falou na Casa do Senhor, na presença dos sacerdotes e de todo o povo, dizendo: Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Quebrei o jugo do rei da Babilônia. Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da Casa do Senhor, que daqui tomou Nabucodonosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilônia. Também a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e a todos os exilados de Judá, que entraram na Babilônia, eu tornarei a trazer a este lugar, diz o Senhor; porque quebrei o jugo do rei da Babilônia” (Jr 28.1-4). A isso Jeremias respondeu: “Disse, pois, Jeremias, o profeta: Amém! Assim faça o Senhor; confirme o Senhor as tuas palavras, com que profetizaste, e torne ele a trazer da Babilônia a este lugar os utensílios da Casa do Senhor e todos os exilados. (...) O profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será conhecido como profeta, de fato, enviado do Senhor” (vv. 6,9). Hananias não ficou nem um pouco impressionado, mas fez o seguinte:“Então, o profeta Hananias tomou os canzis do pescoço de Jeremias, o profeta, e os quebrou; e falou na presença de todo o povo: Assim diz o Senhor: Deste modo, dentro de dois anos, quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, de sobre o pescoço de todas as nações. E Jeremias, o profeta, se foi, tomando o seu caminho” (vv. 10-11). Para Jeremias a única opção era o afastamento. Mas o Senhor orientou-o para que voltasse até Hananias e lhe dissesse, entre outras coisas: “...O Senhor não te enviou, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras. Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; morrerás este ano, porque pregaste rebeldia contra o Senhor. Morreu, pois, o profeta Hananias, no mesmo ano...” (vv. 15-17). Todas as profecias mentirosas de Hananias foram soterradas pela areia da fantasia, pois Jerusalém foi definitivamente conquistada e todos os utensílios foram retirados do templo.
Em uma carta, Jeremias teve de escrever o seguinte aos líderes de Israel e a todo o povo que Nabucodonosor tinha levado para a Babilônia:“Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhadores, que sempre sonham segundo o vosso desejo; porque falsamente vos profetizam eles em meu nome; eu não os enviei, diz o Senhor” (Jr 29.8-9). É interessante a proximidade significativa entre as falsas profecias e a adivinhação.
A situação hoje não é muito diferente: profecias bíblicas estão para se cumprir. A princípio as perspectivas não são boas, pois as nuvens da tribulação que se aproxima estão cada vez mais densas. Estamos cercados por más notícias. Indo de encontro a isso, prega-se em muitos lugares um evangelho puramente “positivo”, que ignora esses fatos e é recebido com atenção crescente:
– Avivamentos e curas são prometidos em larga escala. E embora, depois das reuniões, os doentes sejam tirados dos palcos ainda nas mesmas cadeiras de rodas nas quais chegaram, quase ninguém nota isso. O importante é o show!
– Faz-se do pecado algo inofensivo e fortalece-se a fé em si mesmo.
– A mensagem de exortação do Evangelho não é mencionada, e em vez disso espalha-se um evangelho do “sentir-se bem”.
Menciono alguns paralelos:
As advertências dos apóstolos são claras em relação aos últimos tempos, e não podemos negar que elas sejam cada vez mais pertinentes aos nossos dias:
“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo” (2 Co 11.13).
“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras...” (2 Pe 2.1).
“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 Jo 4.1).
“Porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos” (Rm 16.18).
Mas não devemos apontar para os outros sem olhar para nós mesmos, antes queremos aceitar essas exortações para nossa própria vida.
É claro que o Senhor pode falar de forma muito pessoal conosco por meio de uma palavra qualquer; provavelmente todo cristão pode testemunhar que isso acontece, alegrando-se com esse fato. Ainda assim não podemos aplicar os versículos bíblicos de forma aleatória e tola à nossa própria situação. Um exemplo: há algum tempo precisei ir com urgência à cidade de Hannover para conduzir um funeral. A previsão do tempo era a pior possível, havia alerta de tempestade, fortes nevascas, as ruas estavam escorregadias e os vôos estavam muito atrasados ou eram até cancelados. Alguns irmãos na fé aconselharam-me a não voar de jeito nenhum; seria muito melhor se eu viajasse com o trem noturno. Quanto mais eu prestava atenção aos amigos e ao meu próprio amedrontamento, mais inseguro ficava. Naquela noite tivemos uma reunião de oração. Alguns minutos antes do início abri minha Bíblia na esperança de, talvez, encontrar uma resposta ali. Meu olhar caiu sobre Lamentações 1.1-2:“...Tornou-se como viúva... Chora e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console...” Lembrei da minha esposa – e fiquei ainda mais inseguro. Será que eu deveria viajar de avião? Conversei com ela em casa e ela disse que, em sua opinião, eu deveria voar despreocupadamente, pois voltaria são e salvo para casa. E, graças a Deus, foi o que aconteceu.
Essa insegurança pode surgir quando arrancamos as passagens de seu contexto. É preciso estar atento para que tudo aquilo que ensinamos, pregamos ou aprendemos em nossa “hora silenciosa” corresponda ao fundamento bíblico e não seja arrancado de seu contexto. A Palavra de Deus não pode ser simplesmente moldada a fim de confirmar nossa opinião pré-concebida. Infelizmente, algumas traduções, versões ou comentários da Bíblia não raro são adaptadas a certas tradições. Tenta-se manter e endurecer opiniões tradicionais próprias por meio de versículos bíblicos. Mas assim a Bíblia é rebaixada a objeto e nós mesmos nos elevamos à condição de sujeitos. Basta lembrar da questão do sábado, da observação das festas e feriados judaicos, da ingestão de alimentos, do batismo e de outros temas semelhantes. Não importa se parece positivo ou negativo: se não corresponder ao ensino geral da Escritura Sagrada, não vale nada. Mesmo o diabo tentou fazer com que Jesus caísse usando versículos da Palavra de Deus arrancados de seu contexto (Mt 4.3ss). E, como ele fazia e ainda continua fazendo isso, tudo o que ele diz é mentira, mesmo se referindo à Palavra de Deus.
As maiores heresias, opiniões equivocadas e seitas surgiram pela interpretação errada da Palavra de Deus.
Mais um exemplo de como não se deve agir: um filho de Deus querido e devotado às vezes sofre com pensamentos depressivos. Durante uma dessas fases ele teve dúvidas acerca da certeza de sua salvação. Ele conta que pensou várias vezes nos versículos de Hebreus 12.16-17, que dizem: “nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado”. Mas no caso de Esaú não se tratava de um filho de Deus que tinha pecado, mostrado contrição e, ainda assim, se perdido. Não: Esaú era antes de mais nada um ímpio, que vivia dessa forma e tinha desprezado conscientemente o seu direito à primogenitura. Esaú estava muito próximo da promessa destinada a ele, mas a rejeitou com desprezo, não a considerou e nem tomou posse dela. Mais tarde ele também quis herdar uma bênção, mas não era a bênção de Deus. As lágrimas de Esaú não foram derramadas em contrição. Ao contrário, ele tentou obter a bênção por meio de lágrimas – sem arrependimento. O caso de Judas foi parecido, pois ele sentiu remorso, mas não se arrependeu (Mt 27.3-5, veja também 2 Co 7.10).
Em outro trecho, a Bíblia diz a respeito de Esaú: “Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm 9.13). Isso significa que não havia nada em Esaú que o Senhor pudesse ter amado: nenhuma sinceridade, nem um pingo de integridade ou de busca pelo favor do Senhor, bem ao contrário de Jacó, que no auge do sofrimento de sua alma orou:“...Não te deixarei ir se me não abençoares” (Gn 32.26). É assim que a ira de Deus se manifestou contra Esaú e permanece sobre qualquer pessoa que rejeita a fé em Jesus (cf Jo 3.36).
Portanto, a questão não é se um nascido de novo pode se perder, mas que uma pessoa que não nasceu de novo, que vive sem Deus, que está perto da redenção (como Esaú) e tem a promessa, perde a salvação porque, em última instância, rejeita a opção e não a aceita para si. Muitos judeus, a quem a Epístola aos Hebreus fora dirigida, só se importavam com as bênçãos, isto é, as vantagens do cristianismo (Hb 10.29), mas não com Jesus. Aquele que permanece indiferente a Jesus Cristo, a indizível dádiva de Deus, comete um erro que não poderá ser perdoado nem na eternidade! (Norbert Lieth