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domingo, 31 de maio de 2015

“Sem transformação social e cultural não há avivamento”:


Muito se tem falado em avivamento nos últimos anos no Brasil. Avivamento se tornou uma palavra-chave para justificar muitos eventos, tanto no contexto pentecostal como nas igrejas históricas. Parece que tudo gira em torno do avivamento. Por conta disso, muitas são as mentiras em torno do tema, pois observando os verdadeiros avivamentos na história, muito do que temos hoje é barulho e nada mais.
Exemplo disso é a Marcha para Jesus e muitos cultos, congressos e eventos em geral. É preciso dizer que muito do que vemos em nada se assemelha ao verdadeiro sentido da palavra avivamento, pois um avivamento de verdade está muito além dos propósitos que se buscam hoje.
Muitos eventos em que se destaca o avivamento não passam de eventos para multiplicação de propósitos e desejos de ministérios pessoais. Para partirmos para um avivamento é preciso transformação de dentro para fora, ou seja, que começa na igreja e se estende para fora, alcançando toda a comunidade e até todo o país.
É preciso rever as bases, como por exemplo:
a) o que é igreja. Muitos não sabem o que é igreja. Para muitos líderes, igreja é simplesmente sua fonte de renda, como um trabalho qualquer. O líder tem regras, metas, reuniões e nada mais. O povo são seus clientes, e suas metas são seus principais objetivos. Em muitas igrejas, esses alvos e metas definem promoções e a vida dos pastores. Com isso, a igreja perde sua referência, perde sua espiritualidade, pois sua linguagem é a empresarial e não a bíblica. A igreja tem que ser uma comunidade terapêutica, ou seja, uma casa onde o cansado, o oprimido, o sofrido, o desesperado encontram descanso e paz, e encontram através da Palavra de Deus um caminho para a vida. Infelizmente, ao contrário, hoje muitas igrejas se tornaram local de extorsão, engano, frustração e mentiras, pois a essência do cristianismo não está ali. Há cultos, em muitas igrejas, onde nem sequer a Bíblia é referida. Fala-se em Deus, em Jesus, porém Seu caráter não é ensinado.
b) o que é a Bíblia. A Palavra de Deus é a referência para homens e mulheres neste mundo turbulento, pois ela é a revelação de Deus, luz para o caminho, é a verdade para que todos aqueles que nela crêem vivam de uma forma abundante no mundo. A Palavra de Deus revela a vontade de Deus para os seres humanos. Por isso, a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, sendo seu ensino de suma importância para toda a comunidade cristã. Não é possível que uma comunidade se diga cristã e não tenha como principal valor o estudo e a busca do conhecimento através da Palavra de Deus. É preciso também dizer que nos dias de hoje necessita-se de cuidado até mesmo com as traduções bíblicas, pois muitos são os líderes que manipulam o povo com traduções errôneas, onde o único propósito é saciar os próprios desejos. Parece incrível isso. Apesar da Palavra de Deus revelar que nada deve ser acrescentado ou tirado, muitos são os líderes que revelam não temer a Deus em nada, pois distorcem a revelação da Palavra com conclusões pessoais, que são verdadeiras heresias. Ao longo da história, muitas foram as doutrinas, dogmas e eclesiologias criadas com o fundamento de manipular, escravizar os seres humanos.
Muitas teologias hoje, destaco nisso a Teologia da Prosperidade, sucumbiriam diante da análise de biblistas, exegetas conceituados pelo mundo. É preciso dizer que há homens e mulheres que com muita responsabilidade estudam a Palavra de Deus a partir dos textos originais. Isso é uma tarefa muito árdua, que exige o conhecimento de outras línguas, de outras ciências. Por isso, é inadmissível que alguém que se diga pastor, que lidera um povo não saiba manejar a Palavra de Deus.
O apóstolo Paulo aconselha ao jovem Timóteo que procure com zelo o conhecimento, através da Palavra de Deus, para que se apresente como um obreiro que não tem do que se envergonhar. Parece que esse versículo não é compreendido por muitos líderes, pois quanta vergonha vemos em programas de rádio, tv e em muitos cultos. O triste disso é que o próprio Deus revela em Sua Palavra que Ele tem prazer em nos revelar a Sua Palavra, através do Espírito Santo.
c) o que é ser pastor. A função pastoral não é tão simples como muitos homens e mulheres pensam. A Palavra de Deus nos revela que é o próprio Deus que faz e capacita os seres humanos para exercer função de suma importância. A Palavra nos revela que o pastor representa o sumo-sacerdócio, porém é preciso também lembrar que a Palavra de Deus destaca vários atributos para que alguém exerça essa função. O principal deles é que o pastor deve se afastar do pecado e buscar constantemente viver no centro da vontade de Deus. Para isso, Deus coloca à sua disposição Seu Espírito e todos os exemplos do Seu Filho Jesus. Porém, é preciso que o pastor assuma ser dependente de Deus, e não viva segundo a sua própria sabedoria e vontade, pois o pastor deve ser exemplo no caráter, na sua forma de ser e praticar a sua regra máxima, que é a Palavra de Deus.
Sendo assim, aquele que assume a função pastoral tem que saber sobre a sua vocação, e não como é feito em muitas igrejas, que fazem do pastoreio algo hereditário e nepotista. Isso expõe o porquê de muitos pastores e pastoras serem tão desumanos, materialistas, consumistas e em nada espelhem o caráter de Cristo.
d) qual a missão da Igreja. A pergunta é: para que serve uma igreja no contexto contemporâneo? Algumas igrejas são verdadeiros clubes sociais, exclusivos para determinados grupos sociais. Temos igrejas para ricos, para pobres, para cantores, para gente famosa, para gente simples, como também há igrejas que têm um pouco de tudo. Mas a grande questão é que a igreja não cumpre a sua missão. A essência da igreja está na promoção da vida, no fato de que todos aqueles e aquelas que a frequentam têm compromissos não somente consigo próprio, mas principalmente com o seu próximo.
A igreja existe para que homens e mulheres conheçam a Deus, descubram a Sua vontade e espalhem pela terra, de forma prática, o ser de Deus. Isso é ser a imagem e semelhança de Deus. Não basta se intitular cristão; é preciso viver uma vida prática do cristianismo, e isso muitas igrejas, muitos líderes e muitos cristãos precisam descobrir. Não é possível que em alguns lugares do mundo seres humanos morram de fome, sede e de doenças, pela guerra, enquanto algumas nações se declaram cristãs e nada fazem pelos que sofrem no mundo.
Há igrejas que em cinquenta anos de existência nunca enviaram um missionário. Em muitas igrejas, missões são um assunto descartável, pois a preocupação é local e pessoal. Tudo o que a igreja arrecada tem como destino sustentar a liderança. Infelizmente, para muitos líderes, a igreja existe para sustentá-los e saciar seus desejos pessoais.
A missão da igreja vai muito mais além daquilo que pensamos, pois o próprio Deus nos mostrou, de forma prática, que devemos ser instrumentos de transformação social.
Após a igreja estar centrada nessas bases, podemos dizer que esta igreja pode começar a orar por uma avivamento.
É preciso saber que um verdadeiro avivamento tem obstáculos enormes, obstáculos que só podem ser transpostos pela fé. Quando digo que esses obstáculos são enormes é porque no Brasil temos um câncer e cultural.
“O Brasil precisa de uma faxina ética, e isso tem que iniciar na igreja e na sua liderança”
No Brasil, temos uma cultura mutante, influenciada por diferentes culturas vindas de todo o mundo, através dos processos de imigração. Desde nossa colonização, a cultura que predomina é a cultura da morte, da exploração do mais fraco. Isso se revela em nossa história: o negro, o índio, a mulher, as crianças, os velhos, todos foram explorados até a morte em nossa história.
Isso também ocorre hoje, em nossa sociedade, pois muito do que vemos não é nada novo. É a continuação de um processo que não para. O pobre, o negro, a mulher, as crianças, os velhos continuam a ser vítimas dos poderosos, e isso hoje vai muito além do senhor da casa-grande, pois em nossos dias isso se estende para o Estado, e são expostos através das ações dos políticos, dos grandes latifundiários, dos donos de comércio, dos militares e, infelizmente, também pelos religiosos.
Enfim, nada mudou.
A cultura de morte se espalha em todo o canto do mundo, em todo o canto do nosso país. Isso é visto no sistema de saúde, no trabalho, na distribuição de renda, no sistema carcerário, no trânsito, enfim, nas relações humanas. Onde tem pobre, negro, tem miséria, doença, fome, tristeza e morte. Se um negro pobre estiver sendo espancado por policiais em via pública, ninguém vai interferir, pois se tem a cultura de que negro e pobre é “bandido”, e bandido tem que apanhar mesmo. Há um ditado popular que diz que bandido bom é bandido morto.
Por que não dizemos isso do sistema político? Por que não dizemos isso dos ricos? Eles também cometem crimes. Sabe porquê existe essa diferença? Porque faz parte da nossa cultura sobrepujar o pobre, o negro, o miserável.
No Brasil e em muitos países do mundo há uma justiça para pobres, negros e miseráveis, e outra para os ricos. Apesar da Constituição Brasileira dizer que somos iguais, isso não acontece no dia-a-dia de nossa sociedade. Quem comanda a cultura são as elites que massacram os mais fracos, e essa cultura massacrante, onde o mais fraco, o diferente, o desigual é a grande vítima da guerra social.
E o ponto mais triste, em meio a tudo isso, é que a igreja participa de tudo isso ao longo da história. A igreja, desde a colonização, também foi responsável pelo massacre cultural. Mesmo depois de quinhentos anos, a igreja nada mudou e hoje temos um agravante, pois juntamente com a Igreja Católica, as igrejas contemporâneas também assistem o sofrimento dos pobres e o pior, que muitas têm se transformado em uma das formas de exploração dos mais pobres.
De diferentes formas, hoje a igreja entra na cultura da morte, pois nega sua responsabilidade social e cultural. A igreja precisa rever suas bases sociais e culturais, pois em sua essência está a luta por justiça e vida.
Não é possível assistir o caos social em que vivemos enquanto muitas igrejas, ao invés de ser veículos de justiça, se aliam ao mundo. Exemplo disso são as alianças políticas. O mundo político é um poço de lama, onde a corrupção reforça a cultura de morte. É preciso uma grande mudança, pois acredito que da forma que estamos será difícil falar de um verdadeiro avivamento, a não ser que tudo mude, pois o que temos hoje no seio de algumas igrejas é a mentira, o misticismo, a idolatria humana, o desejo desenfreado de consumir e viver de forma totalmente material. Esses valores são pedras de tropeço para um verdadeiro avivamento.
Como pode haver milagres, se a Palavra não é pregada? E quando pregada, é tendenciosa? O exemplo disso é a Teologia da Prosperidade, que enriquece a cada dia os seus defensores, enquanto que o povo continua na miséria. Hoje temos, infelizmente, a manipulação da realidade religiosa, pois tudo tem propósitos, e muitos propósitos não são éticos nem verdadeiros. Como haver avivamento, se a igreja não representa a justiça? Como haver prosperidade, se a prosperidade não muda o estado de miséria de um povo? Como haver avivamento, se a igreja é um veículo de mentira social, aliada ao sistema de corrupção e ao pecado, elementos esses que alimentam essa cultura de morte?
Estou exagerando? Veja o resultado das denúncias da Anistia Internacional, em relação aos direitos humanos no Brasil. Veja os resultados dos órgãos que pesquisam a educação, a violência contra a mulher, crianças, idosos, resultados esses que, comparados a outros países do mundo, nos colocam abaixo de muitos países ditos miseráveis. Veja a realidade dos hospitais, a seca no nordeste, que há décadas persiste. Quantos políticos se enriqueceram às custas de projetos contra a seca? O que dizer da Reforma Agrária, ou melhor, que Reforma Agrária? O que dizer do trânsito, que mata a cada dia, e incrível, se o rico matar no trânsito sai na mesma hora, e rindo, enquanto famílias choram a perda dos entes queridos. O que dizer do sistema penitenciário, verdadeiras masmorras medievais, onde a tortura e o desrespeito ao sentido da palavra humano são as leis? O que dizer do Estado, que usa a tortura, espancamento como medidas sócio-pedagógicas em instituições que dizem existir para corrigir e mudar o caminho de jovens infratores? O que dizer de nossas estradas? O que dizer dos pobres no interior de Estados do nordeste, onde a fome, a miséria prevalecem?
E o que temos em resposta do Estado para tudo isso? Fome Zero, PAC, porém de outro lado, juntamente com isso, temos mensalão, ambulâncias, Cachoeiras, enfim, como dizem, formas para tapar o sol com a peneira.
É preciso atacar o foco. Se não mudarmos nossa cultura de vantagens e exploração dos pobres, não teremos uma mudança social e, com isso, um verdadeiro avivamento não pode ocorrer. Não é possível que Deus assista todo o sofrimento de um povo e, enquanto isso, “seus filhinhos” cantem e dancem nas igrejas. Isso não é amor, não é misericórdia, não é solidariedade.
O que vemos é vaidade, ganância, omissão e tudo isso é pecado. Onde há pecado não há a presença de Deus. Num país onde rico e poderoso nunca erra, mesmo pego em flagrante; onde até as leis são presunção de exploração e injustiça, a igreja tem que pregar que Deus é contrário a tudo isso.
Mas agora vivemos o contrário. Pastores se calam diante do poder financeiro de muitos ricos e poderosos, e mentem sobre avivamento e o poder do Espírito Santo. Por isso, só acredito em avivamento se a igreja abandonar seus laços com o mundo corrompido e mau. Assim proclamo:
“Sem transformação social e cultural não há avivamento.”
Não há engano, a não ser que se queira. Temos que lutar por pastores que busquem sabedoria, transparência, integridade, simplicidade, e que tenham em seu vocabulário e prática de vida palavras como amor ao próximo, solidariedade, Graça, e isso tudo vem com mudanças de rumo. Ser pastor não é profissão, é um sacerdócio.
Queremos pastores que saibam enxergar o próximo. Queremos pastores que dividam sua prosperidade com os que sofrem.
Ufa! Estou cansado de ver tudo isso, e não ver mudanças em nossa sociedade. Continuo a ver pobres nas calçadas, morrendo de fome; doentes morrendo em portas de hospitais por falta de leitos, ou pela precariedade no atendimento. Estou cansado de pobres serem torturados e mortos por policiais; estou cansado de ver políticos mentindo na TV, sem ninguém fazer nada – ninguém sabe nada. Estou cansado de ver pastor na TV mentindo, adulterando a Palavra de Deus em seu proveito, chamando seus próximos de bandidos. E, lamentavelmente, a culpa não é de ninguém, ninguém fez nada.
Algo tem que acontecer, e tem que começar. O começo é acabando com a mentira e a hipocrisia que há em toda a sociedade e em muitas igrejas e líderes. Só assim poderemos clamar, em alta voz, aba Pai. Aí sim veremos acontecer em nossa sociedade o que diz a Bíblia em 2 Crônicas 7.14:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
Ainda bem que a misericórdia de Deus se renova a cada manhã em nossas vidas.
“Voltemos ao Evangelho puro e simples, o $how tem que parar.”
Louvado seja Deus que ainda está no controle do mundo.

Avivamento, realidade para os nossos dias


 
Avivamento, realidade para os nossos dias
  
 SALMOS 85:6

"NÃO TORNARÁS A VIVIFICAR-NOS, PARA QUE O TEU POVO SE ALEGRE EM TI?"
QUERIDOS SEM SOMBRA DE DÚVIDAS O QUE MAIS A IGREJA PRECISA HOJE É SER AVIVADA.

O QUE É SER AVIVADO:
INFLAMADO PELA PRESENÇA AUGUSTA PODEROSA GLORIOSA NO SEIO DA MESMA.

AVIVAMENTO É ALGO IMPRESCINDÍVEL PARA QUE A IGREJA POSSA CUMPRIR A MISSÃO QUE ELA TEM NA TERRA COM ALEGRIA, SEM FORÇA, SEM PESO, NA DIREÇÃO E NO DOMÍNIO DO ESPÍRITO SANTO.

AVIVAMENTO: NÃO É

- BARULHO;
- MUDANÇA LITÚRGICA, SE BEM QUE O AVIVAMENTO MUDA A NOSSA LITURGIA.
- NÃO É EVANGELISMO, EVANGELISMO É PARA OS ÍMPIOS, AVIVAMENTO É PARA A IGREJA SALVA, PARA O POVO DE DEUS. ATOS 1:8 .
- NÃO É MODISMO;

SÓ SE PODE VIVIFICAR, REAVIVAR AQUILO QUE UM DIA TEVE VIDA, FORA AVIVADO, FORA INFLAMADO PELO ESPIRITO SANTO DE DEUS; MAS QUER POR UM MOTIVO OU OUTRO FORA PERDENDO VIDA, O FOGO, O BRILHO, O PODER.


AVIVAMENTO É:

A AÇÃO SOBERANA DE DEUS NA HISTÓRIA DO SEU POVO, TIRANDO-OS DA FRIEZA ESPIRITUAL, MANIFESTANDO SEU PODER NA IGREJA COM REPERCUSSÕES EXTRAORDINÁRIAS NO MEIO DA SOCIEDADE.

AVIVAMENTO É A CAPACITANDO-OS A CUMPRIR O SEU PROPÓSITO COMO IGREJA DE DEUS.

QUANTO A ISSO MEUS IRMÃOS EU LHES DIGO:

HOJE NÓS ESTAMOS PRECISANDO DESESPERADAMENTE QUE O FOGO DO AVIVAMENTO VENHA SOBRE A IGREJA COMO NOS DIAS DE PENTECOSTES.


O SALMISTA PEDE A DEUS PARA QUE


TRÊS PERGUNTAS SURGEM DIANTE DESTE TEXTO:

1-QUANDO PRECISAMOS DE UM AVIVAMENTO?
2-COMO AGIR PARA QUE O AVIVAMENTO ACONTEÇA?
3-QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO FOGO DO AVIVAMENTO?



1- QUANDO PRECISAMOS DE UM AVIVAMENTO?

1- QUANDO É MAIS FÁCIL FICAR EM CASA DO QUE VIR AOS CULTOS:

2- QUANDO É MAIS FÁCIL LER JORNAL E REVISTA E MAIL, DO QUE LER A BÍBLIA:

3- QUANDO É MAIS FÁCIL DORMIR DO QUE OUVIR A PREGAÇÃO:

4- QUANDO É MAIS FÁCIL PECAR DO QUE SE SANTIFICAR:

5- QUANDO É MAIS FÁCIL DESOBEDECER DO QUE SEGUIR FIELMENTE:

6- QUANDO É MAIS FÁCIL MURMURAR DO QUE ORAR A FAVOR :

7- QUANDO É MAIS FÁCIL CRITICAR DO QUE ESTENDER AS MÃOS PARA AJUDAR:

8- QUANDO É MAIS FÁCIL PEDIR REMÉDIO DO QUE PEDIR ORAÇÃO DA FÉ:
A CIÊNCIA NÃO PODE NOS PRIVAR DE CRER QUE DEUS AINDA É DEUS DE MILAGRES.

9- QUANDO É MAIS FÁCIL DEPENDER DA AJUDA DE ALGUM HOMEM DO QUE DEPENDER DA AJUDA DO PODER DE DEUS:

10- QUANDO É MAIS FÁCIL SE CONFORMAR COM TUDO DO QUE LUTAR CORAJOSAMENTE:

11- QUANDO É MAIS FÁCIL DESISTIR DAS PROMESSAS DO QUE PERSEVERAR NA EXPECTATIVA:

12- QUANDO É MAIS FÁCIL AGIR POR CONTA PRÓPRIA DO QUE ESPERAR NO SENHOR:
SALMO 40:1
ERRO DE ABRAÃO, SAUL ETC...



II – COMO SE PREPARAR PARA QUE O AVIVAMENTO ACONTEÇA?

A IGREJA NÃO AGENDA O AVIVAMENTO, MAS ELA PODE E DEVE PREPARAR O CAMINHO PARA O AVIVAMENTO:

O FOGO É DE DEUS, MAS O CORAÇÃO DO HOMEM PREPARA O CAMINHO:

II CRÔNICAS 7:14

1 - HUMILHAR-SE: ( BOCA NO PÓ, RASGAR O CORAÇÃO)
HUMILHAR-SE É DESINFLAR A SI MESMO.

TIAGO 4:10 HUMILHAI-VOS NA PRESENÇA DO SENHOR, E ELE VOS EXALTARÁ.

I PEDRO 5:6 HUMILHAI-VOS, PORTANTO, SOB A PODEROSA MÃO DE DEUS, PARA QUE ELE, EM TEMPO OPORTUNO, VOS EXALTE,

2 - ORAR: ( HABACUQUE 3:1 AVIVA OH SENHOR..)

3 - BUSCAR A MINHA FACE: (FOME DE DEUS)
UM MONTE DE CRENTE SÓ BUSCANDO AS MÃOS (O AGIR) DE DEUS E NÃO A SUA FACE: INTIMIDADE

4 - CONVERTER-SE DOS SEUS MAUS CAMINHOS:

JOEL 2:12-13;28,29
“AINDA ASSIM, AGORA MESMO DIZ O SENHOR: CONVERTEI-VOS A MIM DE TODO O VOSSO CORAÇÃO; E ISSO COM JEJUNS, E COM CHORO, E COM PRANTO.

E RASGAI O VOSSO CORAÇÃO, E NÃO AS VOSSAS VESTES, E CONVERTEI-VOS AO SENHOR, VOSSO DEUS; PORQUE ELE É MISERICORDIOSO, E COMPASSIVO, E TARDIO EM IRAR-SE, E GRANDE EM BENEFICÊNCIA E SE ARREPENDE DO MAL.”

“E HÁ DE SER QUE, DEPOIS, DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO SOBRE TODA A CARNE, E VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO, OS VOSSOS VELHOS TERÃO SONHOS, OS VOSSOS JOVENS TERÃO VISÕES. E TAMBÉM SOBRE OS SERVOS E SOBRE AS SERVAS, NAQUELES DIAS, DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO.”



III- CONSEQUÊNCIAS DO FOGO DO AVIVAMENTO:

ATOS 2:42-47

RESULTADOS, MARCAS QUE ESTE FOGO PROVOCA NA VIDA DA GENTE:
O QUE ACONTECEU UMA VEZ VAI ACONTECER DE NOVO (IGREJA MODELO DE AVIVAMENTO)

1- FOME E SEDE DA PALAVRA:

ATOS 2:42
“E PERSEVERAVAM NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS”,


2- PRAZER NA ORAÇÃO:
ATOS 2:42
“E NAS ORAÇÕES.”


3- TEMOR DE DEUS:
ATOS 2:43
“EM CADA ALMA HAVIA TEMOR,”


4- COMUNHÃO PROFUNDA:
ATOS 2:42,44
“E NA COMUNHÃO, E NO PARTIR DO PÃO,”
“TODOS OS QUE CRIAM ESTAVAM JUNTOS.”


5- MILAGRES E PRODÍGIOS DE DEUS:
ATOS 2:42
“E MUITAS MARAVILHAS E SINAIS SE FAZIAM PELOS APÓSTOLOS.”


6- PRAZER EM ESTAR NA CASA DE DEUS:
ATOS 2:46
“E, PERSEVERANDO UNÂNIMES TODOS OS DIAS NO TEMPLO”


7- AMOR NA PRÁTICA:
ATOS 2:44,45
“TODOS OS QUE CRIAM ESTAVAM JUNTOS E TINHAM TUDO EM COMUM. VENDIAM SUAS PROPRIEDADES E FAZENDAS E REPARTIAM COM TODOS, SEGUNDO CADA UM TINHA NECESSIDADE.”

É DANDO QUE SE RECEBE: IRMA QUE DEU 5 E DEPOIS PESIU A DE CINCO E SEU UMA DE CINQUENTA. DEUS HAVIA MANDADO.


8- TESTEMUNHO IRREPREENSÍVEL:
ATOS 2:47
“E CAINDO NA GRAÇA DE TODO O POVO.”


9- ADORAÇÃO VERDADEIRA:
ATOS 2:46,47
“LOUVANDO A DEUS”


10- ALEGRIA CONTAGIANTE:
ATOS 2:46


11- CRESCIMENTO NUMÉRICO:
ATOS 2:47
“E TODOS OS DIAS ACRESCENTAVA O SENHOR À IGREJA AQUELES QUE SE HAVIAM DE SALVAR.”

ABENÇOA OS DE DENTRO E OS DE FORA. CONVERSÕES.
PAIXÃO PELAS ALMAS.


12: VOZ PROFÉTICA:
ATOS 3:6
“E DISSE PEDRO: NÃO TENHO PRATA NEM OURO, MAS O QUE TENHO, ISSO TE DOU. EM NOME DE JESUS CRISTO, O NAZARENO, LEVANTA-TE E ANDA.”


13- COMPROMISSO COM A OBRA:
ATOS 4:18-20; 31
“E, CHAMANDO-OS, DISSERAM-LHES QUE ABSOLUTAMENTE NÃO FALASSEM, NEM ENSINASSEM, NO NOME DE JESUS. RESPONDENDO, PORÉM, PEDRO E JOÃO, LHES DISSERAM: JULGAI VÓS SE É JUSTO, DIANTE DE DEUS, OUVIR-VOS ANTES A VÓS DO QUE A DEUS; PORQUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO QUE TEMOS VISTO E OUVIDO.”


14- ENCHIMENTO DO ESPÍRITO SANTO:

ATOS 4:31
“E, TENDO ELES ORADO, MOVEU-SE O LUGAR EM QUE ESTAVAM REUNIDOS; E TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO E ANUNCIAVAM COM OUSADIA A PALAVRA DE DEUS.


CONCLUSÃO:
CREIO IRMÃOS QUE NÃO PODEMOS PERDER MAIS TEMPO.

É HORA DE CLAMARMOS PELA INTERVENÇÃO DE DEUS.

É HORA DA IGREJA UNIR-SE EM ORAÇÃO E RASGAR O CORAÇÃO NUMA VOLTA PROFUNDA PARA DEUS.

-É HORA DE CLAMARMOS POR UM AvIVAMENTO QUE NOS DOBRE,

UM AVIVAMENTO QUE NOS LEVE DE VOLTA AO ALTAR,

UM AVIVAMENTO QUE CRIE NO NOSSO CORAÇÃO SEDE DE DEUS E COMPROMISSO COM A SANTIDADE.

-NECESSITAMOS DE UM AVIVAMENTO QUE MUDE O NOSSO CARÁTER, TRANSFORME O NOSSO FALAR E O NOSSO VIVER NA IGREJA E NO MUNDO.

É TEMPO DE CLAMARMOS PARA QUE DEUS RASGUE OS CÉUS E DESÇA, A FIM DE QUE ESTA NAÇÃO TEMA E TREMA DIANTE DA SANTIDADE DO SENHOR.

VAMOS NESTA NOITE FAZERMOS CORO COM O SALMISTA:

SALMOS 85:6
"NÃO TORNARÁS A VIVIFICAR-NOS, PARA QUE O TEU POVO SE ALEGRE EM TI?"

AVIVAMENTO É TANTO COLETIVO COMO PESSOAL.

VOCÊ QUER SER CHEIO DO ESPIRITO SANTO?

ENTÃO VENHA PRO FOGO DE DEUS AQUI NESTA NOITE! SAIA DO TEU LUGAR E VENHA!
 
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quinta-feira, 28 de maio de 2015

canonizações sob a ótica bíblica


As canonizações sob a ótica bíblica

juan-pablo-iiSegundo a própria Igreja Católica Apostólica Romana, canonização é o ato de atribuir o estatuto de santo a alguém que já era beato. É a confirmação final da Santa Sé para quem um beato seja santo e somente o papa, líder máximo católico, pode conceder esse estatuto. O Código de Direito Canônico da Igreja Católica, no seu cânon 1186, estabelece que “para fomentar a santificação do povo de Deus, a Igreja recomenda à veneração peculiar e filial dos fiéis a Bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, que Jesus Cristo constituiu Mãe de todos os homens, e promove o verdadeiro e autêntico culto dos outros Santos, com cujo exemplo os fiéis se edificam e de cuja intercessão se valem.”e, ainda no artigo 1187 acrescenta que “só é lícito venerar com culto público os servos de Deus, que foram incluídos pela autoridade da Igreja no álbum dos Santos ou Beatos”.
Neste último domingo, 27 de abril, os ex-papas João Paulo II (o polonês Karol Wojtyla) e João XXIII (o italiano Angelo Giuseppe Roncalli) passaram por esseprocesso e se tornaram os mais novos santos conforme o entendimento católico do assunto. Oficialmente os católicos podem recorrer a eles como intermediários ou mediadores para suas orações.
Como o tempo passa e algumas ações religiosas continuam a ser realizadas praticamente sem nenhuma reflexão mais profunda acerca do seu significado e relevância espiritual no contexto bíblico, é importante pontuar se são tradições religiosas repetidas por motivações diversas (especialmente políticas ou econômicas) ou ensinamentos bíblicos embasados por aquilo que Deus revelou. Apesar de parecer, os dois termos não significam a mesma coisa. Joel Peters, estudioso dos assuntos católicos, escreveu 21 razões pelas quais não se pode aceitar a autoridade da Bíblia somente (Sola Scriptura) para assuntos de fé (http://adv.st/QREvkq). Ali está a diferença entre tradição e ensino bíblico.
Bem, sem mais rodeios, não consigo encontrar fundamentação bíblica para as canonizações de gente como os antigos papas ou piedosos católicos já mortos há séculos. Muitos deles, diga-se de passagem, que tiveram uma conduta admirável e louvável em vários aspectos. Não entro no mérito da vida dessas pessoas, pois somente Deus pode julgar o ser humano.
Mas entro no mérito do processo e de seu significado. Vamos as minhas principiais considerações:
  1. O conceito bíblico de santos não é o mesmo apregoado pelos que defendem a canonização. A palavra grega hagios, normalmente traduzida para santos, tem muito a ver com o conceito de pessoas separadas do pecado, portanto consagradas a Deus. Há muitos textos, mas vamos a alguns deles que evidenciam que os santos são os cristãos vivos de hoje em dia e não apenas quem já morreu. A palavra não denota um grupo de pessoas diferenciada ou em nível acima dos demais que estão militando na fé cristã ainda. O apóstolo Paulo, testemunhando ao rei Agripa, relembra que ele perseguiu muitos santos e os jogou nas prisões (Atos 26:10). Ainda ele, autor da carta aos romanos, destaca na introdução que os destinatários de sua epístola são santos (Romanos 1:7). E vai mais além. Diz que, em determinado momento da história do mundo, os santos hão de julgar o mundo (I Coríntios 6:2). Ele está falando de gente comum que decide se colocar nas mãos de Deus e abandonar o pecado ou de um grupo seleto de gente que, por decisão de homens, passa a exibir esse status de santos? Há outros textos nessa mesma linha e a ideia é a mesma.
  1. Os santos, na Bíblia, são os que passam pelo processo de santificação aqui e isso não está associado a meramente se fazer obras em favor dos outros. O apóstolo Pedro destaca que, assim como Deus é santo, Ele espera que Seus filhos se tornem santos ( I Pedro 1:15). Mas não há indicação de que essa busca por santidade deva acontecer somente depois da morte e nem que está baseada apenas em boas obras praticadas. É uma ação divina que acontece obviamente enquanto a pessoa está viva (I Tessalonicenses 5:23) e que vai até a vinda de Jesus Cristo.  Logicamente se Deus habitar na vida de uma pessoa e impressionar sua mente, isso resultará em mudança de comportamento e consequente realização de obras dignas (Efésios 2:8-10 e Filipenses 2:12,13).
  2. Não há qualquer aprovação divina para que alguém busque pessoas mortas como intercessores perante Ele. Os mortos não possuem consciência do que se passa com os vivos (Eclesiastes 9:5,6Jó 7:8-10), portanto, não podem ser intercessores junto a Deus. No livro de Apocalipse, capítulo 5 e verso 8, há menção das orações dos santos, porém não há qualquer base para se pensar que mortos possam fazer preces. Está falando, em realidade, de uma visão profética dada ao apóstolo João em que ele tem um vislumbre do que é o santuário celestial e a comparação de que o incenso, que era usado no santuário terrestre no tempo em que o povo de Israel antigo mantinha essa representação autorizada divinamente, significa justamente a oração dos santos (ou seja, pessoas tementes a Deus).
  3. A única intercessão amparada pela Bíblia é a de Jesus Cristo.Apesar da reputação digna e da maneira honrosa de vida que tiveram muitos homens e mulheres fiéis cristãos ao longo dos séculos, isso não os credencia a ser intercessores junto a Deus. Há um só mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5) e, desde o tempo do santuário terrestre, fica bem claro que o sangue do cordeiro representava o perdão dos pecados, ou seja, a morte de Cristo (Hebreus 89 e 10 os capítulos inteiros e Apocalipse 19).
Mesmo que cerimônias de canonização reúnam milhares de pessoas, ganhem repercussão midiática mundial e sejam praticadas há séculos, biblicamente não encontro consistência para depositar minha fé nelas. Prefiro me manter ao que dizem os textos bíblicos e espero sinceramente que os interessados em saber mais acerca do tema voltem-se ao livro sagrado para conhecê-lo mais profundamente e encontrar nele as respostas para assuntos religiosos e espirituais.

NEEMIAS: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

NEEMIAS: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO


INTRODUÇÃO: Neemias é um dos maiores exemplos a ser seguido na Bíblia. Um homem de Deus que em situações difíceis em que Jerusalém se encontrava, ele toma a posição de ir sozinho resolver o problema. Exemplo que deveria ser tomado por muitos que se dizem homens de Deus. E que em momentos difíceis da igreja ou mesmo do próprio crente, são os primeiros a pular fora do barco.
A primeira atitude a observar de Neemias era a preocupação com sues irmãos que tinham escapado do exílio. Muito diferente de alguns que nem  se preocupa com as ovelhas, ou com seus irmãos. Ne. 1: 2.
Neemias recebe uma noticia mais desagradável ainda. Ne. 1: 3. Ao receber esta noticia a atitude de Neemias não oi a de murmurar, ou fazer contendas, mas Neemias tomou a atitude que todos os homens de Deus deveriam tomar diante da situação. Muitos quando sabem da situação de alguns irmãos deveria tomar a atitude que Neemias tomou. Neemias. 1: 4.
Neemias mostrou-se sábio e conhecedor da Palavra de Deus. Fez a oração lembrando Deus da promessa que Ele havia feito a Israel.Ne. 1: 1 e 8 a11. Ao contrário de muitos que oram a Deus para  o manter o mais longe possível dos problemas da Igreja.
Neemias mostra que diante de qualquer situação antes de pedir ou responder alguma coisa para a autoridade é necessário orar primeiro. Ne. 2: 4 a 8.
Neemias recebeu autoridade do homem para ir a Jerusalém, mas recebeu a unção de Deus para fazer a obra da reconstrução dos muros e restaurar as portas. Ne. 2: 9. UNÇÃO Autoridade e capacidade sobrenatural de Deus para o homem fazer a obra. I Sm. 10: 6 e 7.
Neemias mostra sabedoria, chega de noite, não fala nada para ninguém. e vai observar tudo. N. 2: 13 a 15.
Obs:  ESPIRITUAL __ VALE   Lugar de guerra. Ef. 6: 10 a12
FONTE DO DRAGÃO: __ Dragão grande inimigo  Fonte do inimigo. Ap. 20: 2
PORTA DO MONTURO: __ Porta do lixo, sujeira precisa limpar.
PORTA DA FONTE: __ Porta do fluir a benção de Deus Porta estreita Mt. 7: 13 e 14. Depois de observar como está o inimigo (Fonte do dragão), Neemias vai observar a Fonte de onde ele vai tirar a benção. Is. 12: 1 a3; Neemias parte para a batalha espiritual.
Logo podemos observar que o homem de Deus resolve trabalhar para resolver os problemas da igreja, ou quando o crente começa a trabalhar pra resolver os problemas da sua vida, o inimigo começa a agir. Ne. 2: 10 e 19; Ne. 4: 1 a 5.
Neemias mostra para o inimigo que não está disposto a dar ouvidos a ele. Esta tem que ser a posição de um homem de Deus, e do crente. Não podemos e nem devemos dar ouvido ao inimigo quando estamos fazendo a obra e em momento algum.  Ne. 2: 20; Ef. 4: 27.
Quando o homem de Deus é encarregado por Deus para restaurar a obra, ou o crente sente por parte de Deus que tem de arrumar a sua vida, e resolve não dar ouvido ao inimigo, pode-se preparar pois a luta vem ai Ne. 4: 7 e 8.
Neemias sabia que o inimigo ia atacar, tratou logo de se preparar. Ne. 4: 9; é hora do homem de Deus colocar, ou pedir para alguém orar dia e noite, ou ele mesmo fazer isso. Este exemplo é para ser seguido sabendo, que o inimigo vai atacar é hora de orar sem cessar. Davi em situações semelhantes veja o que ele fazia. Sl.55: 17; Sl 8: 17; Mt.18: 7.
O inimigo viu que eles se prepararam com oração e não conseguiu derruba-los, mudou de estratégia, procurou entrar no meio deles. Ne. 4: 11. Neemias passou a reforçar a proteção colocou mais guardas e armados com espadas. Ne. 4: 13. Assim o homem de Deus, e o crente que estão fazendo a obra têm que orar mais e ler a Palavra de Deus para derrotar o inimigo. Ef. 6: 17 e 18.
O inimigo não conseguiu destruir o trabalho de Neemias, tentou negociar. Ne. 6: 1 3. O inimigo vendo que não conseguia derrubar o homem de Deus que está fazendo a obra na igreja caída, e no crente que está mudando de vida, ele vai tentar negociar, fazer uma aliança, levar o homem a pecar contra Deus. I Co.6: 14 a 16; Dt. 7: 2, 3, e 4.
Até falso profeta foi usado contra Neemias. Ne. 6: 7 a 13; É o cuidado que o homem de Deus, e o crente tem que ter quando o inimigo quer destruir a obra que Deus está fazendo na igreja e na vida do crente. Até falsos profetas ele usa  e normalmente vem dizendo que está falando em nome de Deus. Jr. 5: 13; Jr. 23: 21; Jr. 14: 114.

Porque Deus escolheu gideão


Gideão

Personagens bíblicos - Gideão
Tema: Personagens Bíblicos

Texto: Juízes 6

Introdução: Nome de um dos filhos de Joás, da tribo de Manassés, que habitava em Ofra. Em meio ao seu trabalho diário, pois era um jovem de trabalho, numa determinada noite em que cuidava do seu trigo para salvá-lo dos midianitas, que na época haviam invadido Israel e tornado o seu povo cativo, lhe aparece um anjo do Senhor que lhe traz uma missão. Gideão reluta, porém o Senhor se revela a ele de maneiras poderosas e promete uma vitória sobre o opressor.
“Então o anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, o abiezrita, e Gideão, seu filho estava malhando o trigo para o salvar dos midianitas." (Juízes 6:11).
Israel após a morte de Josué, é invadido pelos midianitas que o torna cativo, e passa a explorá-lo. De sua colheita os israelitas tiravam o seu sustento e o restante era entregue ao opressor. O Senhor, pela sua misericórdia, decide libertá-los, e neste propósito escolhe um servo.

I. Porque Deus escolheu gideão

1. Gideão era valente: O texto acima mostra um homem decidido, apesar de estar em desvantagem diante do inimigo. Durante a noite, quase num desafio ele trabalhava na sua colheita para preservá-la, e assim não entregá-la nas mãos dos midianitas. Ele não estava acomodado como os demais. 
2. Homem de trabalho. Para ser encontrado durante a noite, cuidando do seu trigo, lutando por ele, vigiando o inimigo que poderia aparecer a qualquer momento, realmente era um homem de lutas, de trabalho. 
3. Humildade: Juízes 6:15. "E ele disse: Ai meu Senhor, com que livrarei a Isra­el? Eis que o meu milheiro é o mais pobre em Manassés, e eu o menor da casa do meu pai". Sente-se muito pequeno diante da grande responsabilidade confiada; Julga-se incapaz de realizar tal façanha; nisto o Senhor se agradou, pois o livramento não estava, na dependência do homem, mas do Senhor. Pois daria mais uma lição ao seu povo, usando o menor, o mais pobre, o mais fraco; porque o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. (Veja II Coríntios 12:9). 
4. Prudente. Juízes 6:17. “Se agora tenho achado graça diante de ti, dá-me um sinal de que és o que fala comigo." Gideão pede agora uma confirmação de todas as revelações que lhe foram entregues, porém no momento que trouxe as oferendas para presentear o anjo (O Senhor Jesus) este se revela, e se aparta dele. "... E o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado que estava na sua mão, e tocou a carne, os bolos asmos; então subiu fogo da penha, e consumiu a carne e os bolos asmos, e o anjo desapareceu de seus olhos." Nos momentos de adoração, o Senhor se revela a nós maravilhosamente. No momento da oferenda: é no momento que vamos aos seus pés para adorá-lo por qualquer motivo, que recebemos a bênção maior.

II. O preparo para realizar a obra

1. Destruir o altar de Baal. Juízes 6:25 - "E aconteceu que naquela mesma noite o Senhor lhe disse: Toma o boi de seu pai, a saber o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal." O Senhor começa pedindo a Gideão para retirar o abominável, que estava no meio do povo. Assim o Senhor faz exigindo do homem que retire primeiro as coisas abomináveis da sua vida para, em seguida, revestí-lo de poder; Nesta primeira luta ele enfrenta os seus que amavam Baal, porém aqui teve a primeira vitória; assim acontece quando resolvemos retirar a opressão, o deus estranho, às vezes os nossos se levantam porque amam os deuses estranhos, mas aqui o Senhor marca a nossa primeira vitória.
2. Edificar um novo altar. Juízes 6:26 - "E edifica ao Senhor teu Deus, um altar no cume deste lugar forte... e oferecerás um holocausto” A construção do altar restabelece o culto de adoração ao Senhor. Quando nos achegamos para o Senhor e deixamos o mundo. Ele exige que nós restabeleçamos este altar que está dentro de nós, para que seja morada contínua do Espírito Santo, isto também significa novo nascimento, vida nova na presença do Senhor.

II. Mais uma vez Deus confirma a obra de Gideão. Juízes 6:36- 40.

Diante da responsabilidade que agora aumentava, e temeroso, pela sua inexperiência, do que poderia acontecer se falhasse, resolve pedir mais uma vez que o Senhor confirme que fora revelado. Ele prova o Senhor mais uma vez, dizendo: "Quero que o velo de lã que está ao relento esteja molhado, en­quanto ao seu redor tudo esteja seco." Pela madrugada se levantou e foi até o local e constatou que o velo de lã estava molhado, enquanto ao redor estava enxuto. No outro dia pediu o con­trário, ou seja: que o velo de lã esteja seco e ao redor molha­do pelo orvalho, e assim o Senhor fez como pedira.
Há aqui uma lição de prudência, pois Gideão queria realizar a Obra do Senhor com detalhes, pois poderia não ser aquele o momento certo, ou faltar mais alguma coisa, porquanto sabia que, se falhasse um mínimo detalhe poderia ser fa­tal. O Senhor nos ensina a não sermos afoitos diante daquilo que nos manda fazer, às vezes precisamos orar mais, jejuar, buscar os detalhes, para partirmos certos da vitória.

IV. Gideão lidando com o povo

Até aqui o Senhor tratou diretamente com Gi­deão, agora vem a outra experiência: lidar com o povo.
Juízes 6:35 - "E enviou mensageiros por toda Manassés, que também se convocou após ele, também enviou mensageiros a Zebulon, Aser e a Naftalí, e sairam-lhe ao encontro."
1. A convocação do povo.
2. Apresentação do povo: 32.000 homens. "E o Senhor falou: É demais o povo que está contigo.." (Juízes 7:2). "... apregoa: quem for covarde, tímido, que volte."
Voltaram então quase 22.000 homens, restando agora apenas 10.000 à disposição de Gideão. Esta experiência mostra que muitos homens desistem de lutar, antes mesmo de ter começado a luta, e a Palavra diz que estes não entrarão no reino dos céus. E disse mais o Senhor: Juízes 7:4 - "... ainda há povo demais... faze-os descer às águas."
Aqui o Senhor mostraria a Gideão com quem ele haveria de contar. Deus os provaria ao descerem às águas. E as­sim aconteceu: trezentos homens beberam água levando a mão a boca, e o Senhor disse: Com estes trezentos homens te darei os midianitas nas tuas mãos. O detalhe importante desta prova a que o Senhor submeteu o povo, mostra que ele queria um exército vi­gilante, e não distraído como aqueles que se abaixaram a lamber às águas. Mas a grande experiência para nós hoje, é que o Se­nhor prova os seus servos nas águas do Espírito ou seja, nas buscas ao Senhor nas orações, jejuns, madrugadas, e é quando somos aprovados nisto, que o Senhor nos separa para a luta nesta obra.
Dos 32.000 homens Gideão podia agora contar somente com um remanescente menor que a décima parte, ou seja, 300 ho­mens. Nesta Obra em que estamos hoje, também não podemos contar com multidões, potências econômicas ou financeiras; mas com um remanescente fiel, um grupo pequeno, porém disposto a fazer avontade do Senhor.

V. Gideão teme enfrentar o inimigo.

Gideão agora estava temeroso, pois se com 32.000 homens a batalha seria difícil., com 300 seria impossível. Porém a vitória não estava nos homens de Gideão, mas no Senhor. O homem de si mesmo não tem nada que possa fazer frente ao ini­migo, mas o sangue de Jesus nos garante a vitória, basta tão somente que obedeçamos ao Senhor.

VI. A coragem de Gideão. Juízes 7:9

"E sucedeu que naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: Levanta-te e desce ao arraial..."
O Senhor concede uma última confirmação a Gideão quando manda-o descer ao arraial do inimigo. Ali ouve um relato de um sonho.
Juízes 7:13-14 - "... Certo homem disse ao seu companheiro: tive um sonho: Eis que um pão de cevada rodava contra o arraial dos midianitas, e deu de encontro a tenda do comandante, de maneira que esta caiu e virou de cima para baixo e ficou estendida. Respondeu-lhe o companheiro e disse: Isto não é outra coisa senão a espada de Gideão."
1. Gideão adorou ao Senhor. Sabedor do sonho, Gideão adorou ao Senhor, e entendeu que a vitória não seria sua nem dos seus homens, mas do Senhor.
2. A certeza da vitória. E voltou para os seus, agora certo que o Senhor daria vitória, Nas nossas lutas não temos o que temer, pois o pão de cevada, ou seja, o Senhor Jesus peleja por nós e destrói o inimigo dando-nos a vitória.
3. Gideão, desta forma, parte seguro para a batalha com as seguintes armas:
a. buzinas;
b. cântaros vazios;
c. tochas acesas.
Estranhíssimas estas armas, como poderia ven­cer um exército poderoso, bem armado, destro na batalha, somente com aquelas armas aparentemente inofensivas? Seria um contra senso, porém assim o Senhor quis, e assim Gideão fez.
Qual o significado destas armas?
a. Buzina - glorificação
b. Cântaro vazio - o homem despido de toda a sua vaidade, orgulho, amor próprio, etc.
c. Tochas acesas - poder do Espírito.

VII. Vitória final

1. Divisão dos homens em três grupos.
2. Espera da hora do ataque. Juízes 7:19-20 - "Chegou, pois, Gideão e os 100 homens que com ele estavam, no extremo do arraial, no prin­cípio da vigília da meia-noite, havendo-se já posto a guarda, e tocaram as buzinas e partiram os cântaros que tinham nas mãos, assim tocaram os três esquadrões as buzinas e quebraram os cân­taros, e tinham nas mãos esquerdas as tochas acesas e na direi­ta as buzinas que tocavam, e exclamaram: Espada do Senhor e de Gideão."
Quando os cântaros que ocultavam as tochas, foram quebrados, e surgiu aquele grande número de tochas ace­sas, e o barulho das buzinas, o inimigo se apavorou e foi der­rotado.

Conclusão: O cântaro ocultava uma tocha acesa, que só apareceria após ser ele quebrado. O poder do Espírito Santo somente aparece quando o homem se quebra, ou seja, humilha na presença do Senhor, desaparece por completo para que a luz do Se­nhor possa resplandecer. É nesta posição que o Senhor nos aben­çoa.

Deus quer nestes dias levantar servos como Gideão, para enfrentar também um grande desafio: a luta contra o mundo, o pecado, a carne, porém o Senhor quer fazer-nos vitoriosos, não pelas nossas forças, nem pelas nossas aptidões, mas pelo sangue do Senhor Jesus. Amém.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O BATISMO BÍBLICO


Muita Água Necessária
Está escrito que "João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas" (João 3,24;). Por que haveria necessidade de tanta água, a não ser para mergulhar ou sepultar os candidatos no ato do batismo?
João Calvino, o grande teólogo, erudito e comentador, reputado por Scaliger como o homem mais erudito da Europa (o autor não concorda com estas qualificações mencionadas a pessoa de Calvino), escreveu: "Pelas palavras de João (cap. 3,23) pode-se inferir que o batismo era administrado por João e por Cristo, mediante mergulho do corpo inteiro sob a água."
Poole diz: "É evidente que tanto Cristo como João batizavam emergindo todo o corpo na água, pois do contrário não teriam tido a necessidade de buscar lugares onde houvesse abundância de água."
Filipe e Eunuco
"Ambos desceram à água, e Filipe batizou a Eunuco. Quando saíram da água, o Espirito do Senhor arrebatou a Filipe" (Atos 8,38-39). Por que descer à água, ambos, ou mesmo um deles, senão para o ato de imersão?
Se o batismo pudesse ser administrado por aspersão, por que não pegaram um pouco de água de sua própria botija, pois, como alguém como o Mordomo-Mor de uma rainha iria viajar sem um pouco de água para beber? Acontece que num copo ou numa botija não dá para mergulhar o corpo de uma pessoa.


Este estudo visa esclarecer a questão do batismo em todos os seus termos. Busca primeiramente esclarecer o que é o batismo bíblico. Depois enfoca o batismo bíblico e o que os batistas ensinam sobre o mesmo; E finalmente esclarece porque os batistas não aceitam o batismo da maioria das denominações católicas e protestantes.
 
O BATISMO BÍBLICO
O primeiro batismo de que se tem noticia no Novo Testamento é o praticado por João, o batista. Este batismo foi chamado de o batismo do arrependimento pelo apóstolo Paulo. Por ele passou todos os apóstolos de Jesus. Jesus foi batizado por João, mas o batismo de Jesus tem um desígnio totalmente diferente do administrado por João aos pecadores confessos. Finalmente temos o batismo administrado pela Igreja de Jesus, primeiramente pelos apóstolos antes de sua morte, depois, pela Igreja organizada de Jerusalém.
O BATISMO DE JOÃO AOS PECADORES CONFESSOS
Esse batismo era por imersão (veremos mais adiante um estudo específico sobre o significado da palavra). Seu desígnio era totalmente diferente do administrado pela Igreja. Simbolizava que Jesus iria morrer, iria ser sepultado e iria ressuscitar dentre os mortos. Era uma crença "Naquele que há de vir", como dizia o próprio João. João podia administrá-lo porque como ele confirmou, e não negou: "aquele que me mandou batizar", referindo-se ao próprio Deus, dera-lhe tal autoridade. Importante lembrar que João só batizava pecadores confessos, ou seja, pessoas que estavam conscientes de que eram pecadores.
Grande número de pessoas participaram desse batismo administrado por João. Inclusive os doze apóstolos do Senhor Jesus. Foi um ministério tão grande que muitos anos depois Paulo encontrou alguns de seus discípulos na longínqua cidade de Éfeso. Apolo, grande pregador e cooperador de Paulo, foi um de seus discípulos. Este batismo terminou quando João foi encerrado na prisão, coincidindo com o início do ministério de Jesus. Aquele que havia de vir chegou, e por isso, não necessitavam mais ser batizados para aquele fim. Quando Jesus iniciou seu ministério João foi preso, e da prisão foi decapitado. Findou-se assim o batismo de João aos pecadores confessos.
O BATISMO DE JOÃO A JESUS
O batismo de Jesus também foi por imersão. Seu desígnio também era diferente do administrado por João aos pecadores confessos e dos administrado pela Igreja aos crentes arrependidos. Simbolizava que Ele daria sua vida nossos pecados, seria sepultado e depois ressuscitaria em Glória. Não era uma crença, era o cumprimento da vontade do Pai, ou como o próprio Senhor Jesus disse: "Para que se cumpra toda a justiça". Nesta passagem vemos a importância da pessoa que administra o batismo, pois, o Senhor Jesus podia ter batizado a si próprio, mas não o fez. Andou mais de cem quilômetros e foi até onde João estava batizando, e lá, recebeu o batismo da pessoa que o próprio Deus tinha ordenado para o ato.
O BATISMO ADMINISTRADO PELA IGREJA PRIMITIVA
Esse batismo também foi por imersão. Seu desígnio inaugurava um propósito todo novo. Simbolizava que Jesus morreu pelos nossos pecados, que foi sepultado e que ressuscitou dentre os mortos. Só era batizado aquele que tinha feito profissão sincera de sua fé no Senhor Jesus. Nunca, em momento algum, temos a notícia de que pelo menos um dos batizados pela igreja fosse pessoas não convertidas, ou forçadas para o ato, ou qualquer recém-nascido. Consideremos o que disse Filipe para o Eunuco: "Você pode ser batizado, se creres de todo o seu coração"; e após a pregação de Pedro em Atos 2 vemos a Bíblia esclarecendo que "foram batizados todos os que voluntariamente... ", portanto, eram batizados após terem a certeza de salvação e de livre e espontânea vontade. Também não era qualquer um que podia batizar. Não vemos dizer que os membros excluídos batizaram alguém, que também os facciosos batizaram alguém e fosse aceito, e não há nenhuma menção de que alguém tenha sido batizada por si mesma. Do membro excluído a Bíblia ensina a se afastar dele, e do faccioso a evitá-lo. Assim temos que A IGREJA ESTAVA COM A ORDENANÇA DO BATISMO, e só podia realizar o batismo ou um pastor ou um membro que estivesse em plena comunhão com a igreja biblicamente correta.
O SIGNIFICADO DA PALAVRA BATISMO


Tenho visto muitas definições sobre o significado da palavra batismo. Alguns dicionários da língua portuguesa chegam ao absurdo de dizerem que a palavra significa "dar nome a alguém". Esse absurdo é um reflexo de como a nossa sociedade chamada de "cristã" está tão errada e sendo conduzida ao erro em respeito ao significado desta palavra. Abaixo daremos várias opiniões a respeito do significado da palavra "batismo". São opiniões de pastores e bispos de diversas igrejas, e também a opinião de algumas autoridades da língua grega, língua esta de onde originou-se a palavra batismo.
O trecho a ser inserido aqui foi tirado do livro Manual das Igrejas Batistas de Edward T. Hiscox, editado pela IBR, em Abril de 1966, a partir da página 78. Fique distintamente entendido, contudo, que todos os nomes abaixo, são pedo-batistas, ou seja, praticam o batismo infantil:
A palavra batizar, propriamente falando, é um termo grego (baptizo), adaptado para o idioma português por uma alteração em sua terminação. É o termo sempre empregado por Cristo e seus apóstolos para expressar e definir a ordenança. Que significa tal vocábulo, segundo originalmente usado? Que é que dizem os eruditos do grego? Como é que os léxicos gregos definem esse vocábulo?
Scapula diz: "Mergulhar, imergir, como fazemos com qualquer coisa com o propósito de tingi-la;"
Schleusner diz: "Significa, propriamente mergulhar, imergir, imergir em água."
Parkhurst diz: "Mergulhar, imergir, ou meter em água."
Stevens diz: "Imergir, submergir ou sepultar em água."
Robinson diz: "Imergir, afundar." ...
O professor Moses Stuart, um dos de maior capacidade da América do Norte, declarou: "Batismo significa mergulhar, meter ou imergir em qualquer líquido. Todos os lexicógrafos e críticos de qualquer nomeada concordam sobre isso."
Stourdza, o erudito e diplomata russo, diz: "A Igreja Ocidental, portanto, desviou-se do exemplo de Jesus Cristo, obliterou inteiramente a sublimidade do sinal externo. Batismo e Imersão são idênticos. Batismo por aspersão é a mesma coisa como se alguém dissesse imersão por aspersão, ou qualquer outro absurdo da mesma natureza."
O Deão Stanley, erudito e historiador da Igreja Oriental, afirma: "A prática da Igreja Oriental, e o significado do vocábulo, não dão motivo suficiente para qualquer duvida de que a forma original do batismo era imersão completa nas profundas águas batismais. " Hist. da Igreja Oriental, pg. 34.
Martinho Lutero, o fundador da Igreja Luterana, disse: "O termo batismo é grego; em latim pode ser traduzido por Mersio, uma vez que imergimos qualquer coisa em água, para que o todo seja coberto pela água". Works, V. I, pg. 77, 1582.
 

Melancthon, o mais erudito e hábil colaborador de Lutero, escreveu: "Batismo é imersão em água". Works, V.I pg. 71, 1582.
John Wesley, fundador da Igreja Metodista, diz: "Sepultados com Ele, alude à maneira antiga de batizar por imersão". Nota sobre Rom. 6,4;
João Calvino, fundador do presbiterianismo, escreveu: "Pelas palavras de João 3,23; pode-se inferir que o batismo era administrado por João e por Cristo, mediante mergulho do corpo inteiro sob a água." Com sobre Jo 3,23;
Cave, em sua notável obra sobre as Antigüidades Cristãs, diz: "A pessoa a ser batizada era inteiramente imersa, ou posta debaixo da água." Prim. Christ. P.I. Cap. X, pg. 320.
Grotius, a quem seu biógrafo chama um dos nomes mais ilustres da literatura, da política e da teologia, diz: "Que o batismo era realizado por imersão, e não por derramamento, se entende pelo próprio sentido da palavra, como também pelos lugares escolhidos para administração do rito." Anot. sobre Mat. 3,6; e Jo 3,23;
Adam Clarck, o grande comentarista metodista, declara: "Fazendo alusão às imersões praticadas no caso de adultos, nas quais pessoas pareciam ser sepultadas sob a água, como Cristo foi sepultado no coração da terra." Com. sobre Col. 2,12;
O Bispo Bossuet, o célebre bispo Católico francês, orador e conselheiro de estado, afirma: "Batizar significa afundar, conforme admitido por todo o mundo. "
Assim, de acordo com tantos testemunhos, e todos de indivíduos não batistas e que praticam o batismo infantil, e com exceção dos católicos orientais, todos praticantes do batismo por aspersão ou derramamento, fica mais que claro que a posição dos batistas a respeito do uso e interpretação da palavra batismo, além de bíblica é incontestável, mesmo aos fundadores e seguidores do batismo por aspersão ou afusão.
Em seu livro O Batismo Estranho e os Batistas, pg. 26-27 o autor W. M. Nevins, cita um caso ocorrido com o Dr. John T. Cristian, quando este escreveu ais principais eruditos gregos da América e da Inglaterra, fazendo-lhes a seguinte pergunta: "Há qualquer léxico (dicionário) grego-inglês que defina a palavra baptizo por aspergir ou derramar?
Respostas Americanas:
"Não há nenhum léxico grego-inglês que de aspergir ou derramar como um dos sentidos da palavra grega baptizo"
Prof. H. W. Humphreys, Universidade Vanderbilt
"Não há nenhum léxico grego-inglês padrão de que aspergir quer dizer derramar como um dos significados da palavra grega baptizo".
Prof. Dodge, Universidade de Michigan
Respostas Inglesas:
"A palavra baptizo quer dizer afundar, ou mergulhar na água, não respingar. Não sei de nenhum léxico que de respingar por batizar".
Prof. H. Kinatton, D.D. Universidade de Durhan
"Não sei de qualquer léxico grego-inglês que dê o significado de respingar ou derramar. Se alguém o fizer, eu diria que se enganou".
Prof. G. E. Mamdin, Universidade de Londres
"Não sei se há qualquer léxico autorizado grego-inglês que faz a palavra significar respingar ou derramar. Apenas posso dizer que semelhante palavra nunca pertence a baptizo no grego clássico."
Prof. R. C. Jebb, Universidade de Cambridge.
A conclusão que chegaram os homens acima mencionados é a mesma conclusão das grandes universidades, tanto dos Estados Unidos quanto da Inglaterra. Portanto, não fica dúvida nenhuma sobre o verdadeiro significado da palavra baptizo na Bíblia, o qual quer dizer uma só coisa: "Mergulho ou imersão". Em suma batizar significa mergulhar totalmente o candidato na água.
O MODO PELO QUAL ERA ADMINISTRADO O BATISMO
Comumente, hoje existe pelo menos três formas de batismo. A mais usada é a aspersão, a qual é usada nas igrejas Católicas Romanas, Presbiterianas, Luteranas, Metodistas, Congregacionais, entre outras. Depois vem pela afusão, ou derramamento, sendo que algumas igrejas protestantes praticam essa forma. E depois, o batismo por imersão, bandeira pela qual os batistas foram perseguidos e de onde vem o seu nome denominacional "batista", dado justamente pelos seus opositores. A pergunta de muitos é: Qual é o modo certo de se batizar? Por que os outros jeitos não valem?
Ora, não fica dúvidas para qualquer leitor simples das escrituras que o modo correto é a imersão. Já vimos que o significado é esse, ou seja, o mergulho do indivíduo crente sob a água. Abaixo daremos alguns trechos bíblicos sobre a clareza dessa afirmação:
O Batismo de Jesus
O batismo de Jesus no rio Jordão é assim descrito: "Batizado Jesus, saiu logo da água" (Mat. 3,16). E novamente é registrado que Jesus "por João foi batizado no rio Jordão" (Mar 1,9). Certamente ele não desceria ao Jordão para que O aspergissem com água. Foi batizado no Jordão, e não com o Jordão. Além disso, foi batizado, ou seja, imerso, e não "rantizado" isto é, aspergido. A frase bíblica é muito clara nesse assunto: "saiu logo da água", e se saiu é por que estava dentro, e se estava dentro é porque havia a necessidade de estar dentro da água para receber o batismo do modo certo, ou seja, mergulhar o candidato na água. Fosse o batismo por aspersão ou afusão não havia a necessidade nem de Jesus (o candidato) nem de João batista ( o administrante) estarem dentro da água. Seria muito mais simples batizá-lo fora de um rio.
O Bispo Taylor diz: "O costume das Igrejas antigas não era a aspersão e sim imersão, de conformidade com o sentido do termo nos mandamentos e no exemplo de nosso Bendito Salvador. Comentário de Mateus 3,16;
MacKnight afirma: "Cristo submeteu-se a ser batizado, isto é, a ser sepultado sob a água, e a ser novamente levantado da mesma, como emblema de sua futura morte e ressurreição". Comentário da Epistola aos Romanos 6,14;
Muita Água Necessária
Está escrito que "João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas" (João 3,24;). Por que haveria necessidade de tanta água, a não ser para mergulhar ou sepultar os candidatos no ato do batismo?
João Calvino, o grande teólogo, erudito e comentador, reputado por Scaliger como o homem mais erudito da Europa (o autor não concorda com estas qualificações mencionadas a pessoa de Calvino), escreveu: "Pelas palavras de João (cap. 3,23) pode-se inferir que o batismo era administrado por João e por Cristo, mediante mergulho do corpo inteiro sob a água."
Poole diz: "É evidente que tanto Cristo como João batizavam emergindo todo o corpo na água, pois do contrário não teriam tido a necessidade de buscar lugares onde houvesse abundância de água."
Filipe e Eunuco
"Ambos desceram à água, e Filipe batizou a Eunuco. Quando saíram da água, o Espirito do Senhor arrebatou a Filipe" (Atos 8,38-39). Por que descer à água, ambos, ou mesmo um deles, senão para o ato de imersão?
Se o batismo pudesse ser administrado por aspersão, por que não pegaram um pouco de água de sua própria botija, pois, como alguém como o Mordomo-Mor de uma rainha iria viajar sem um pouco de água para beber? Acontece que num copo ou numa botija não dá para mergulhar o corpo de uma pessoa.
OBJEÇÕES A ESSA PRÁTICA
Os administrantes do batismo por aspersão tem feito muitas objeções a essa prática bíblica, e portanto a única, de se batizar. Daremos algumas mais usadas.
Dizem que no Jordão não havia água o suficiente para mergulhar:
O Jordão é um rio com mais de 260 Km de cumprimento. A Bíblia diz que sua largura e profundidade eram tantas que foi preciso Josué fazer com que as águas se tornassem num montão para que pudessem passar a seco. Js 3,6; O mesmo se deu com Elias e Eliseu. II. Re 2,8 e 14; Caso não tivesse água o suficiente como dizem, porque então ter que fazer as águas secarem? E ainda temos o caso de Naamã, o qual foi curado da lepra quando mergulhou sete vezes neste rio. Não há dúvida que essa é uma objeção sem fundamento e nitidamente de má intenção.
Onde foram batizadas as três mil almas de Atos 2?
Os que afirmam isso desconhecem que em Jerusalém tinham fontes de água como a de Betesda e a de Siloé. A de Betesda era tão grande que dezenas de pessoas ficavam em sua beira para receber a obscura cura de João 5. E o tanque de Siloé era um reservatório de dezoito metros de cumprimento por seis de largura e 6 de profundidade. Será que um tanque assim não daria para batizar as pessoas? Sem contar os rios que passavam perto dessa cidade. Eu mesmo, quando batizado, fui levado a uma distancia de 11 Km para receber o batismo por imersão, já que em nossa igreja não tinha batistério. Se Jesus andou uma distancia de mais de cem quilômetros para receber o seu batismo, porque nós, reles pecadores, não podemos fazer o mesmo. Mais o que realmente importa é que a Bíblia diz que eles foram imergidos e não aspergidos.
Dizem que o Batismo para ser realmente Bíblico deveria ser efetuado no rio Jordão:
(A Semente, publicação quadrimestral da Igreja Presbiteriana Independente, pg. 20)
Essa é outra pergunta que desafia o bom senso. Aliás, é capciosa. Jesus não foi batizado com o Jordão é sim, no Jordão. Além disso, o batismo de Jesus no Jordão não é o único exemplo de batismo na Bíblia. Temos por exemplo o batismo do Eunuco, o qual, certamente foi realizado em algum ponto que liga Jerusalém a Gaza, e por lá não passa o Jordão, e nem por isso o Eunuco deixou de ser batizado. Temos o caso do batismo de Lídia, a qual morava em Filipos, e em Filipos não passa o rio Jordão. Sem contar os inúmeros casos da Bíblia onde as pessoas foram imergidas sem ter sido no Jordão. Não é o lugar que conta e sim a suficiência da água ( Jo 3,24;). Essa suficiência deve ser o bastante para que o candidato possa mostrar ao mundo que Jesus morreu e foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia.
 

E os lugares que não tem água como nos desertos e terra de seca?
É uma pergunta pelo menos mais interessante. Também não vemos malícia nela, apenas curiosidade. Nos lugares desertos não há muitos moradores. Onde há muitos moradores sempre existem cisternas e poços para que o local fique abastecido e as pessoas possam sobreviver. Além da sobrevivência eu não tenho notícia de um lugar que as pessoas nunca tomam banho, e se tomam banho há de se ter uma firmeza bíblica para se guardar um mínimo possível para que se efetue o batismo. Nossos missionários nestes lugares distantes sempre conseguem de alguma forma batizar seus candidatos, e até hoje, nunca foi um problema ao ponto de terem que começar a batizar por aspersão ou derramamento.
Como batizar os moribundos em seu leito de morte por imersão?
Não podemos mudar a forma do batismo só porque nosso candidato está a beira da morte. Devemos lembrar que a água do batismo não está na frente do sangue de Jesus e sim o sangue de Jesus é o que lava pecados. O batismo é somente um quadro do evangelho, e não um quesito pelo qual nós alcançamos a salvação. Caso o candidato esteja em condições de se batizar que o faça sem reclame. Caso não tenha tempo ou condições para isso, seja ele como o ladrão da cruz, e esteja com Cristo sem o ato do batismo. Não devemos ficar aborrecidos ou preocupados por ele ter morrido sem ser batizado. Foi a vontade de Deus que assim se sucedesse. O que não pode é mudar a Bíblia e batizar por aspersão, esse sim é um grave erro.
Sendo o batismo apenas um quadro do evangelho, não tem problema que ele seja por aspersão ou derramamento.
Praticar formas de batismo impróprias usando esta desculpa é uma desconsideração para com a Bíblia, e por isso, uma desconsideração para com os mandamentos de Deus. Devemos lembrar que o batismo de João era só um quadro representativo também. Nem por isso deixou de ser realizado da forma certa. O batismo de Jesus também era um símbolo, mas nosso Salvador fez questão de ser mergulhado por João. O batismo da igreja primitiva era uma ordenação simbólica de Jesus aos seus discípulos, entretanto, não temos um único relato de que alguém tenha efetuado uma mudança em sua forma original, ou seja, mergulhar o candidato na água.
Na verdade, essa desculpa de que "não tem problema", é uma desculpa original dos que preferem sua própria versão à versão de Deus. Foi pensando assim que Eva comeu da árvore proibida. Seu filho Caim achava que o jeito certo de se fazer sacrifício não era dos mais limpos. Resolveu mudar. Trouxe a Deus uma oferta sem sangue, e por isso foi rejeitado pelo Senhor. O mesmo pensamento irresponsável levou o rei Saul a fazer um sacrifício que não lhe era permitido, e naquele dia ele perdeu seu reino e o apoio de quem tanto o ajudara.
Não podemos nos esquecer da admoestação que Moisés recebeu do Senhor antes de fazer o Tabernáculo: "Faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou". (Hebreus 8,5;). O que Moisés iria construir era apenas objetos e coisas materiais. Coisas que para muitos não tinha o menor valor ou importância. Mas para Deus tinha muita importância. Era tão grande o valor de se fazer o jeito certo que ele deteve Moisés quarenta dias e quarenta noites explicando detalhadamente como ele queria. Certamente Moisés não teve por coisa pouca essa orientação de Deus. Por isso lemos nas escrituras: "Assim se acabou a obra do Tabernáculo... e os filhos de Israel fizeram conforme com tudo que o Senhor ordenara a Moisés".
Essas objeções são levantadas por igrejas ou indivíduos a elas ligados que praticam um modo incorreto de se batizar. Geralmente batizam por aspersão ou por derramamento. Lendo um Manual de Estudos Dominicais da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, chamado de "A Semente", II. Semestre de 1984, encontrei a seguinte citação a respeito do pensamento deles sobre o Modo de Batizar:
"Há muitas pessoas que fazem enormes discussões sobre a forma de se batizar, se por aspersão ou imersão. A Bíblia simplesmente omite esta preocupação..." pg. 20
Pelo que já estudamos no capitulo anterior a Bíblia não omite a forma pelo qual o candidato deve ser batizado. A própria palavra baptizo já quer dizer "mergulhado ou imergido". No mesmo manual e na mesma página ele discute o assunto dizendo:
"Documentos antigos do primeiro e segundo século da Igreja apresentam as duas formas como corretas, parecendo terem optado definitivamente pelo batismo por aspersão por considerarem-no, quem sabe uma cerimonia mais simples".
Aqui há dois erros. O primeiro de não citar as fontes pela qual ele defende a sua tese. Segundo pelas inverdades relatadas, pois, o batismo por aspersão foi conhecido pela primeira vez no século terceiro, por um homem chamado Novaciano*, o qual, depois de conscientizar de seu erro, batizou-se por imersão negando sua prática anterior. O batismo por aspersão só apareceu como regra definitiva nas igrejas no século treze**, e não nas igrejas verdadeiras, e sim, na Igreja Católica Romana, que é uma igreja excluída e considerada pagã desde 225 pelos crentes fiéis.
* Manual das Igrejas Batistas pg. 98, por T. Hiscox
** Manual das Igrejas Batistas pg. 99, por T. Hiscox
Por que muitas igrejas batizam por aspersão e não por imersão?
Essa é uma pergunta que os próprios batizadores da forma incorreta deviam responder, mais não o fazem com clareza e sinceridade. As desculpas mais conhecidas são:
1. "É mais prático fazer assim, pois a imersão dificulta o ato".
Que é mais prático não há dúvida. Ser prático não quer dizer ser bíblico. Temos o exemplo da adoração (veneração) de santos e imagens pelos católicos hoje. Quando essa prática entrou nas igrejas católicas, era mais prático para ganhar os bárbaros. (O Cristianismo Através dos Séculos pg. 129) Antes de uma igreja ser prática ela precisa ser bíblica. O batismo por aspersão é um ato antibíblico e não autorizado pelas escrituras.
2. "Não tem problema, pois, o batismo não salva mesmo".
Primeiro: Não é a forma bíblica, portanto é errada. Jesus não foi batizado por aspersão. A igreja Primitiva não batizou por aspersão, e mesmo a igreja Católica, por 1200 anos continuou a batizar por imersão até mudá-la em definitivo no século treze para aspersão.
Segundo: Batismo por aspersão foi idealizado numa idéia errada; As igrejas que o praticam pensam que o batismo tem uma ação salvadora, tendo poder de purificar e santificar a alma, tornando a salvação mais segura. Colocam o batismo à frente do sangue. Por isso começaram a batizar crianças recém-nascidas, alegando que elas são pagãs até realizaram esse ato.
Terceiro: Foi a Igreja Católica que inventou. Seu invento errado foi herdado pelas igrejas (filhas) saídas dela, ou seja, Anglicana, Presbiteriana, Luterana, Congregacional, e até pela filha de suas filhas (neta) Metodista.
Batizar alguém por aspersão seria o mesmo que mergulhar uma pessoa com meia dúzia de gotas de água. O resultado é o mesmo: Não dá.
O CANDIDATO CORRETO AO BATISMO
Preocupados em ter um número cada vez maior de fiéis em sua igreja, muitos pastores se esquecem de uma grande exigência bíblica para o batismo, que é o do candidato ser uma pessoa apropriada. Preocupados em receber mais ofertas e que sua igreja estará mais cheia, nem pensam que o candidato precisa ser uma pessoa que tenha feito uma sincera profissão de fé, e que como a Bíblia ensina, tenha se tornado uma nova criatura, deixando a velha vida de pecados para trás, procurando viver uma nova vida (dada por Jesus) voltada para Cristo e para sua Igreja.
Não pode ser um candidato apropriado aquele que professa Cristo como Senhor, e no entanto, o mundo ainda continua a mandar em sua vida. Ele aceitou Jesus de boca mas ainda ama o tabaco. Aceitou Jesus de palavras mas ainda é escravo do álcool. Diz que é filho de Deus mas sua única preocupação são as coisas terrenas.
É comum numa igreja que realmente professa o nome de Jesus Cristo o candidato passar por uma avaliação de conhecimentos e bom testemunho. A igreja, representada pelo pastor e seus membros, certamente podem interrogar o candidato (como fez Filipe a Eunuco quando este lhe pediu batismo). São perguntas básicas como: "Por que você quer ser batizado? Que significa o batismo? Para que serve o batismo? Tem certeza de sua salvação eterna? Entre outras de acordo com a exigência de cada igreja local. Certas perguntas são básicas. Precisam ser perguntadas e necessitam de respostas certas. Filipe fez uma pergunta básica: "Podes, se crer de todo o coração", e a resposta foi certa: "Eu creio que Jesus é o Filho de Deus...". Algumas pessoas, muito espertas, sabem decor as perguntas, mas suas vidas dão um testemunho contrário à sua fé. Por exemplo: Se o candidato aceitou Jesus, e era católico praticante, certamente foi um idólatra; Caso ele continue a adorar ídolos e imagens, ou pelo menos guardá-las a escondido, é uma prova de que Cristo ainda não é o Senhor absoluto de sua vida. O mesmo se dá com vícios, costumes errados e prazeres indignos, que, orientados pela igreja local, deve o candidato ter abandonado a tudo que lhe atrapalha de servir o seu novo dono, Jesus.
Toda Igreja que não faz avaliações sinceras dos candidatos à batismo estará correndo sérios riscos. O mais grave é de colocar na mesa do Senhor pessoas indignas, ou seja, encher a casa do Senhor de incrédulos e chamá-los de irmãos. Após essa tragédia vem as futuras conseqüências, ou seja, o testemunho deles irá falhar, e quem passará a vergonha pública é a própria igreja que o aceitou sem ter feito as prévias avaliações. Se fazendo as prévias avaliações já corre o risco da pessoa se desviar, imagine ir aceitando qualquer um. Existem pessoas que só querem pertencer a uma religião, tanto faz ser numa igreja católica, protestante ou batista. Por isso, numa entrevista sincera com ele, a igreja saberá de suas intenções. A prévia entrevista é uma arma contra futuros problemas com a membresia.
AS CRIANÇAS SÃO CANDIDATAS APROPRIADAS PARA O BATISMO?
Depende. Se for uma criança recém-nascida, não há dúvidas, é imprópria para o batismo. Caso seja uma criança responsável (impor um limite de idade a essa responsabilidade é antibíblico), que tenha consciência de que é pecadora, que sabe que Jesus Cristo morreu por ela na cruz, e que deseja arduamente aceitá-lo como seu único e suficiente salvador, não podemos negar-lhe o direito de batismo. Também para ela deve ser feitas as perguntas e delas esperar as mesmas respostas que o daria um adulto. Sua conduta também deve ser analisada, porém, deve-se distinguir atos de criança com atos de rebeldia contra a vontade do Senhor.
O recém-nascido não pode ser batizado. Acabou de chegar ao mundo. Não sabe falar, não sabe pedir, e não sabe distinguir o certo do errado. Ela é inocente de pecados cometidos - ainda que não é inocente do pecado original. Batizar um recém nascido é usar de um método não bíblico para fazer a igreja crescer numericamente. É lhe impor uma fé que ela nunca professou com sua boca.
Cometer o erro de batizar um recém nascido é um dos mais perniciosos erros que uma igreja pode ter. Ao batizar um recém-nascido o mesmo passa a ser membro de uma igreja denominada cristã. Algumas até aceitam Jesus posteriormente. Mas a grande maioria acaba-se tornando um cristão sem Cristo. É membro da igreja tal, mas não da igreja de Jesus. Sem contar que é prejudicial para a própria criança, pois, pensando que por já ter uma religião, e por ser chamada de cristã, não vê necessidade de fazer uma profissão de fé e de ser realmente batizada escrituristicamente. Sem contar que essa igreja, através dos tempos, acaba ficando cheia de pessoas não salvas no seu rol de membros.
POR QUE OS RECÉM-NASCIDOS SÃO BATIZADOS?
Na Igreja Católica ela é batizada para receber a salvação. Para eles é cristão quem é batizado. O batismo tem para o catolicismo (junto com outros sacramentos) o errôneo poder de "lavar os pecados". Portanto, batiza-se uma criancinha para lavar seu pecado original. (Concílio de Trento).
John Wesley nas suas obras, V. 6, seção 4, fala pelos metodistas:
"É certo que a nossa igreja supõe que todos quantos são batizados na sua infância são ao mesmo tempo nascidos outra vez. Se as crianças são culpadas de pecado original, não podem ser salvas na maneira comum a menos que se lavem pelo batismo".
A igreja Presbiteriana dá os seguintes motivos para fazê-lo:
Dizem que se das criancinhas são o reino dos céus (Cl. 19,16) não vêem por que negar-lhes o batismo, pois as mesmas possuem a graça da salvação. Também dizem que o batismo cristão é o substituído da circuncisão que foi dada a Abraão e sua descendência. Dizem ainda que quando a família de Lídia, de Cornélio, e a do carcereiro foi batizada não fala que apenas os adultos foram batizados.
Refutando estas objeções presbiterianas podemos dizer. Primeiro: Se realmente eles entendem que é das criancinhas o reino dos céus, porque então no mesmo manual afirmam que: "A Igreja não batiza qualquer criança, mas apenas filhos de crentes". Ora, não é isso uma discriminação a algumas crianças? Não seria melhor afirmar como os batistas que sendo das crianças o reino dos céus, e se Jesus disse para deixai-as vir a ele sem embaraços, não seria melhor que o próprio Jesus tomasse conta do caso sem nossa interferência? Somos Deus para julgar que os filhos dos crentes já nascem predestinados e os filhos dos incrédulos já nascem perdidos? Jesus não mandou nem nunca batizou nenhum recém nascido. Ele mandou deixar vir, e não batizá-las, pois, se o fizesse, estaria caindo no erro de encher Sua igreja de futuros incrédulos. Também deve-se entender que uma coisa é pertencer ao Reino dos Céus, e outra é pertencer ao Corpo Visível de Cristo que é Sua Igreja.
Segundo: Se o batismo cristão substituiu a circuncisão da Antiga dispensação, não seria mais correto batizar somente os meninos e isso ao oitavo dia? Por que então batizar as meninas, pois, só os meninos eram circuncidados. É grande erro essa afirmação, e não temos um versículo na Bíblia dizendo que o batismo é a nova circuncisão. Interessante é a declaração do Manual das Igrejas Batistas, pg. 127, de Hiscox sobre esse assunto:
"Quanto ao argumento utilizado por alguns, de que o batismo veio substituir a circuncisão, trata-se de um argumento por demais débil e pueril, por demais imaginário e destituído de razão, para merecer consideração séria por parte de mentes inteligentes".
Terceiro: Realmente a Bíblia fala de famílias inteiras que foram batizadas. O que a Bíblia não fala é que um recém-nascido, ou uma criança irresponsável tenha sido batizada. Não podemos trabalhar com a Bíblia julgando por suposições ou hipóteses. O certo é que a Bíblia não dá um exemplo e nem manda que nenhuma criança recém-nascida seja batizada. Tenho absoluta certeza de que se houvesse um recém-nascido na casa de Lídia ou na casa do carcereiro, os mesmos não teriam sido batizados por Paulo, pois, fazendo isso ele estaria obrigando à criança a uma fé que ela não aceitou de sua livre e espontânea vontade. A fé é pessoal e o batismo também. Pedro disse em Atos 2 que: "Cada um seja batizado" e não "cada família seja batizada".
Existem milhares de igrejas batistas em cuja comunhão famílias inteiras tem sido batizadas - pais e filhos, e talvez outras pessoas a eles ligadas. Mas todos tinham idade suficiente para crer e fazer profissão de sua fé. Evidentemente o mesmo aconteceu com as famílias de Lídia, do carcereiro, de Cornélio e outros casos na Bíblia. Agora observemos o que dizem alguns eruditos que praticam o batismo de recém-nascidos sobre esses casos:
O Dr. Neander escreveu: "Não podemos provar que os apóstolos tenham ordenado o batismo infantil; das passagens onde é mencionado o batismo de famílias inteiras, não podemos tirar tal conclusão." (Planting and Training, pg. 162. N.Y. Ed. 1865).
O professor Jacob diz: "Em nenhum desses casos ficou provado que havia criancinhas naquelas famílias". ( Kitto s Bib. Cyc., artigo batismo).
O Dr. Meyer diz: "Que o batismo de criança não estava em uso naquele tempo torna-se evidente em I Cor 7,14;". (Comentário sobre Atos 16,15;).
O motivo pelo qual as criancinhas são batizadas é um só. Tais igrejas que fazem isso acreditam que o batismo é um sacramento e não uma ordenança aos já salvos. Acreditam que o batismo ajuda ou dá salvação. É a doutrina da regeneração batismal, iniciada pela igreja católica já no segundo século de nossa era, e a partir do século dezesseis transmitida às suas filhas que são as igrejas protestantes originais (luterana, presbiteriana, anglicana), e posteriormente às suas netas (congregacional e metodista). Ou se crê na regeneração batismal ou se crê que o sangue de Jesus é quem tira pecado. Amedrontados que a criança venha nascer e morrer pagã acabam por batizando seus filhos recém-nascidos. Se esquecem que Deus tem um plano especial para as criancinhas que morrem e não tem compreensão de seus pecados.
O candidato apropriado é aquele que ouvindo o evangelho, arrepende-se de seus pecados e sente a necessidade de ser lavado pelo sangue de Jesus. Humilhado ele pede perdão a Deus pelos seus pecados, confia no Senhor Jesus para a expiação dos mesmos, e depois pede para ser batizado para que tenha entrada na igreja de Cristo. Consciente de que é pecador, confia que Jesus, ao morrer na cruz, pagou todos os seus pecados, e por isso ele será conduzido ao céu após sua morte (ou talvez arrebatado nas nuvens num arrebatamento repentino). Jesus, além de seu Salvador, torna-se o Senhor de sua vida, vida esta que será a de uma nova criatura, agora, criada para as boas obras. Sem esse básico conhecimento de pecado, aceitação a Jesus, e consciência de uma mudança de vida, o candidato é inapropriado, ou seja, indigno do batismo. O candidato apropriado tem consciência de que:
"E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" Gálatas 5,24;
Em Maio de 1994 estive numa Clínica do Evangelismo Explosivo em São Paulo. Conversando com um pastor Luterano, este confessou que não se lembrava de ter feito uma profissão de fé. Apenas sabia que pertencia a Igreja. Ele nunca tinha aceito Cristo de livre e espontânea vontade, no entanto era pastor de 1200 almas na cidade de Concórdia, SC. Seria ele um candidato apropriado?
O DESÍGNIO DO BATISMO
Por que uma pessoa é batizada? Essa pergunta tem confundido muitas mentes. Faça você mesmo o teste e pergunte ao seu vizinho, colega ou parente o porque dele ter sido batizado. Qual seria sua resposta? Será que sua resposta seria a mesma da Bíblia?
"O batismo do indivíduo crente no Senhor Jesus tenciona representar a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação. E todo crente que recebe esta ordenança, por meio dela professa ter fé nos méritos da morte de Cristo como fundamento de sua própria esperança de salvação; e também professa ter comunhão com seus sofrimentos, declarando assim a sua própria morte para o pecado, e sua ressurreição para uma nova vida em Cristo. O batismo também tipifica a lavagem da regeneração: declara, mais, a esperança que o candidato tem na ressurreição dentre os mortos, tal como Cristo, na semelhança de cuja morte ele é sepultado, que foi ressuscitado pela glória do Pai. Principalmente, a morte, o sepultamento e a ressurreição, os grandes fatos da graça redentora, são exibidos pelo batismo. O batismo por imersão ensina tudo isso, pois somente a imersão pode ensiná-lo." ( Manual das Igrejas Batistas, pg. 94, por E. T. Hiscox).
O desígnio do batismo para os batistas é o significado puramente bíblico. O batismo não serve para a remissão de pecados. Nada tem a ver com a nossa salvação. É um quadro exibindo o evangelho: a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, e significa que o batizando está morto para a velha vida de pecados e ressurgido para uma nova vida em Cristo Jesus. É uma ordenação do Senhor Jesus à sua Igreja, e deve ser efetuada e recebida com obediência e fé.
"Portanto, estamos sepultados com Cristo pelo batismo na morte, para que como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, andemos nós também em novidade de vida" (Romanos 6,4;).
QUAL É O DESÍGNIO DO BATISMO PARA AS OUTRAS DENOMINAÇÕES?
É um sacramento. Veja o que o Dicionário Prático Ilustrado de L & I ee. V. 3, diz sobre a palavra sacramento. A maioria das corporações protestantes, principalmente as mais antigas como a Episcopal, Luterana e presbiteriana, e também os metodistas, a uma concordam com essa afirmação:
"Ato religioso que tem por fim a santificação daquele ou daquilo que é objeto desse ato. Rito religioso, instituído por Cristo para dar ou aumentar a graça..."
Ora, se o batismo é um sacramento como diz estas e muitas outras denominações incluindo as duas igrejas católicas, então o batismo tem por fim a santificação daquele que é batizado. E se o batismo santifica o candidato onde fica a pessoa de Jesus em relação ao crermos que Ele é o Único e Suficiente Salvador? Ou Ele é o Único e Suficiente salvador ou acreditamos que Ele e também o batismo salva e santifica. Não podemos ficar em cima do muro acreditando que Jesus é o Único e Suficiente salvador, porém, que precisamos ser batizados para nossa santificação.
Para nós, os batistas, este assunto é muito sério, pois, acreditamos que somente a pessoa de Cristo tem o poder de lavar pecados e dar a Salvação. Por isso o chamamos de único e suficiente. Para nós o batismo jamais poderia ser um sacramento. É apenas uma ordenação simbólica.
Veja o que diz a Confissão de Fé de Westminster no seu capitulo XXVIII, aceita pela igreja Presbiteriana como a Confissão de fé para sua denominação, e confissão essa que tem influenciado outras denominações protestantes:
"O batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo, não só para a admissão solene da pessoa batizada na Igreja, mas também para servir-lhe de sinal e selo do pacto da graça".
Na interpretação de seu catecismo os presbiterianos declaram três coisas sobre o batismo: 1. Ele fala de nossa união com Cristo; 2. Ele fala da remissão de pecados através da água; 3. o batismo representa o sepultar o velho homem e a ressurreição com Cristo do novo homem, para uma nova vida. (A Semente, pg. 21, IPI)
É importante notar que eles deixam claro que o batismo "fala da remissão de pecados através da água". Isso jamais pode ser aceito como uma verdade bíblica. Só o sangue de Jesus tem poder para lavar pecados, nunca o batismo.
Um grande escritor presbiteriano, autor do livro A Bíblia Explicada Novo Testamento, Dr. S.E. Mc Nair, 1953, pg. 183 diz sobre o mesmo assunto, comentando sobre Rom 6,4;
"O batismo é em algum sentido a purificação dos pecados - não somos batizados porque eles já foram lavados... não é sinal dos já salvos, como muitos o entendem, mas salva".
Na página 288 do mesmo livro ele diz, comentando sobre I Pedro 3,21;
"Certamente o batismo não salva do inferno, pois é o sangue de Jesus e não a água do batismo que purifica pecados, e o apóstolo explica que não é o rito em si que salva, embora lave materialmente a "imundícia da carne".
Você pode notar nestas duas declarações como ele ensina o que representa o batismo: "lavagem de pecados através da água". Na segunda declaração ele contradiz isso na primeira frase, mas na segunda ele volta a mostrar sua fé na água do batismo dizendo que a água do batismo: "lava materialmente a imundície da carne". Sim, os presbiterianos, no momento de seu batismo, estão confessando que o batismo é um sacramento essencial à salvação das almas dos perdidos.
W. M. Nevins, em seu livro O Batismo Estranho e os Batistas, pg. 29, comenta sobre a confissão de fé dos presbiterianos:
"Não tentaremos interpretar esta linguagem, mas deixaremos que o Dr. Hodge, de Princeton, e o Dr. Nevin, do Seminário Mercersburg, a interpretem. Diz o Dr. Hodge: "Somos batizados para que nos unamos com Cristo e sejamos feitos participantes dos seus benefícios. Este batismo para arrependimento é um batismo para que se obtenha a remissão dos pecados". O Dr. Nevin diz: "A igreja faz-nos cristãos pelo sacramento do santo batismo, o qual ela sempre sustentou ser uma força sobrenatural para esse mesmo propósito."
As declarações mostradas acima são de pessoas do alto escalão na Igreja Presbiteriana. Eles realmente crêem que o batismo é um sacramento, e se pensam assim, não podem dizer que Jesus é o Único e Suficiente Salvador. Quem crê que Jesus é o único e suficiente salvador não precisa de sacramentos para lavar pecados, pois o sangue de Cristo fará isso no momento de sua conversão.
Na igreja Anglicana o batismo também é considerado um sacramento. Infeliz é a forma pela qual se dá o serviço de confirmação (ou primeira comunhão). Pergunta-se ao candidato: "Quem vos deu este nome?" Resposta: "Meus padrinhos no batismo, pelo qual fui feito membro de Cristo, herdeiro do Reino do Céu, e filho de Deus".
Notem a resposta do candidato: "No batismo, pelo qual fui feito membro de Cristo, filho de Deus e herdeiro do reino dos céus". Ele ganhou o céu e tornou-se filho de Deus através do batismo e não pelo sangue de Cristo.
Os católicos e os metodistas - conforme declaração de John Wesley, também acreditam que o batismo é um sacramento, e pelo mesmo, tira-se o pecado original das crianças.
Toda igreja que crê ser o batismo um sacramento está dizendo que o sangue de Cristo não é suficiente para lavar os seus pecados, e portanto há a necessidade de ser batizado para a lavagem ou purificação dos mesmos.
 
 
O ADMINISTRANTE APROPRIADO
Já estudamos que o verdadeiro candidato para o batismo é aquele que já aceitou o Senhor Jesus como Único e Suficiente Salvador, e que o modo pelo qual o batismo deve ser administrado é por imersão. Também estudamos que ele não é um sacramento, antes, o seu desígnio visa representar o que Cristo fez por nós, ou seja, morreu, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia. Agora estudaremos o elemento do administrante no batismo. É ele importante? Qual é o administrante apropriado a fazê-lo?
A IMPORTÂNCIA DO ADMINISTRANTE
A Bíblia claramente mostra qual a importância do administrante na realização de um batismo. Ela mostra que não é qualquer pessoa ou qualquer igreja que pode realizá-lo. Numa análise sincera sobre o batismo de uma pessoa é necessário analisar-mos quem a batizou. Pode ser que a pessoa que administrou seu batismo estivesse sem condições para o ato, e assim, mesmo sendo seu batismo correto a respeito do candidato, do modo e do desígnio, deve ser considerado inválido devido o administrante não corresponder com as exigências bíblicas.
Em 1872 a Convenção Batista de Georgia, USA, reunida em Macon, fez o seguinte pronunciamento que nos ajudará a entender a importância do administrante apropriado:
"Batismo é a imersão do crente em Jesus Cristo por um administrante autorizado, em nome da Trindade. Semelhante batismo é pré-requisito à comunhão da Igreja e à admissão à mesa do Senhor. Pessoas não batizadas, não sendo membros da Igreja, não podem ser investidas de autoridade para administrarem ordenanças; logo, imersões executadas por elas são nulas e inúteis. A sinceridade do candidato não pode suprir a falta de autoridade do administrante.
Não duvido da sinceridade das pessoas que entregam se ao batismo nas mãos de pastores que tenham vindo de igrejas erradas ou divididas. O que refutamos é que o administrante do ato não era autorizado, e portanto, o batismo se torna inválido.
QUEM É UM ADMINISTRANTE APROPRIADO?
Para quem Jesus proferiu estas palavras?
"E Jesus se acercou e lhes falou dizendo: Toda autoridade me é dada no céu e na terra, portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo? Ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado" Mateus 28,19-20;
Note bem. Ele não disse essas palavras a uma pessoa isoladamente. Ele disse a Sua Igreja. Note também como ele pronuncia a palavra "autoridade". Pois bem, Jesus está nos dizendo que o Pai lhe deu toda a autoridade sobre a terra e sobre o céu. Usando dessa autoridade, Ele, Nosso Salvador, autorizou a Sua Igreja a Pregar, batizar e ensinar.
Sim, para pregar, batizar e ensinar a palavra de Deus, é preciso que se tenha tido a autoridade divina para isso. A autoridade para realizar um batismo não está no indivíduo em si, mas está na Sua Igreja, a mesma igreja que Ele informou que "as portas do inferno não prevaleceriam contra ela" (Mateus 16,18;). Jesus autorizou a Sua Igreja de pregar, batizar e ensinar suas palavras.
 

O EXEMPLO DE JOÃO BATISTA
João batista é um exemplo da necessidade do administrante ser autorizado. Na ocasião do batismo de nosso Salvador, João fez uma declaração sobre quem o autorizou a realizar batismos:
"Eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água, aquele me disse: Sobre quem vires descer o Espirito e que permanecer sobre ele, esse é que batiza com o Espirito Santo." Jo 1,33;
Quem enviou (ou autorizou) João de batizar? Foi o próprio Deus Pai Todo Poderoso. Deus deu a João batista a autoridade de batizar com o batismo do arrependimento, o qual, era um prenuncio da vinda de Cristo. Essa autoridade foi reconhecida pelos homens que vieram ao batismo de João e também pelo próprio Senhor Jesus. Nosso Salvador andou dezenas de quilômetros para poder ser batizado por um administrante autorizado por Deus. Se ele não se importasse com essa questão do administrante, então porque sairia de Nazaré, andaria até o Jordão e seria batizado justamente por João, o batista? Jesus deixou claro que em fazendo isso ele estaria "cumprindo toda a Justiça". Para Jesus, ser batizado pelo administrante autorizado, era cumprir a vontade de Deus. Veja o trecho bíblico:
"Então Jesus veio a Galiléia a João no Jordão, para ser batizado por ele. Mas João se opunha, dizendo: Eu necessito ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa agora porque convém que cumpramos toda a justiça. Então João o permitiu" Lucas 3,13-16;
Até João achava-se não autorizado a um batismo tão importante. Mas Jesus lhe acalmou o coração dizendo que ele era autorizado para o ato. Quando somos batizados precisamos saber se o pastor que nos batizou é um pastor que estava em plena comunhão com sua igreja naquele momento. Não só isso, mas se esta igreja é uma igreja escriturística, que não tenha vindo da linhagem romana ou de divisões.
O EXEMPLO DA IGREJA PRIMITIVA
O pensamento de uma unidade em torno da validade do batismo esteve presente desde o princípio na igreja primitiva. A autoridade do administrante como alguém autorizado para o ato foi um fundamento essencial para os apóstolos. Na ocasião em que os onze escolheram um substituto para Judas Iscariotes achamos a primeira prova disso. Poderiam eles ter escolhido qualquer pessoa entre as cento e vinte almas que pertenciam a igreja. Mas não! O escolhido teria que ter algumas marcas que o distinguissem dos demais. O cargo só poderia ser preenchido por alguém que cumprisse as exigências mencionadas em Atos 1,21-22;
"É necessário pois que, dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João até o dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça testemunha da sua ressurreição".
Os onze apóstolos concordaram entre si que para ser um substituto do lugar deixado por Judas Iscariotes era preciso ter começado desde o batismo de João. Fica esclarecido neste trecho que para a base da igreja de Cristo o batismo de João foi fundamental. Este batismo tinha a autoridade de Deus. Já o batismo que seria administrado pela igreja tinha a autoridade dada por Cristo. O ultimo não eliminava o primeiro, antes, era um meio pelo qual a verdade e a justiça de Deus se estabelecia neste mundo. Assim como o Novo Testamento não elimina o Velho, da mesma forma o batismo da Igreja de Jesus não elimina a importância que teve o batismo de João. O batismo de João foi um aio que conduziu até o batismo da Igreja de Jesus. Da mesma forma que não podemos ser salvos pela Lei hoje, também não podemos aceitar o tipo de batismo administrado por João. Porém como a Lei pertenceu às Escrituras, da mesma forma o batismo de João. Verifica-se portanto que para a igreja primitiva a autoridade do administrante era um elemento fundamental.
A igreja primitiva não foi uma igreja dividida, inventada ou renovadora. Era uma igreja que estava destinada a cumprir a já estabelecida vontade de Deus. Foi a vontade de Deus que João fosse o precursor de Cristo e o batista dos primeiros cristãos e o do próprio Cristo. Foi a vontade de Deus que Jesus formou sua igreja, e que a base de sua igreja fosse os doze apóstolos, e que estes doze apóstolos fossem todos batizados por João. Foi da vontade de Deus que Jesus desse a autoridade de batismo para sua Igreja, e que sua igreja ficasse responsável pela escolha do administrante apropriado para o ato.
TODOS OS BATISMOS DO N.T. TINHAM ADMINISTRANTES APROPRIADOS E DEVIDAMENTE AUTORIZADOS POR UMA IGREJA CORRETA E ORIGINAL
Em todos os batismos realizados no Novo Testamento podemos ver que o administrante era uma pessoa autorizada para o ato, e que esta mesma pessoa estava em plena comunhão com uma igreja verdadeira.
No batismo do dia de pentecostes temos uma multidão de três mil almas sendo batizadas. Os administrantes destes batismos eram homens autorizados? Vejamos. Na possibilidade de somente os doze realizarem os batismos fica inquestionável que os administrantes eram autorizados. Mas, e se outros membros da igreja primitiva também batizaram (desde que havia quase cento e vinte membros na ocasião - vide Atos 1,39), eram eles autorizados? Sim, pois, se fosse em comum acordo entre os irmãos que os apóstolos poderiam ser ajudados a realizar os batismos, os membros eleitos para esse fim estariam também autorizados. Nunca devemos esquecer que a autoridade do batismo não está em quem administra, mas na igreja que ordenou o administrante.
Também verificamos essa autoridade da igreja na ocasião do evangelho pregado aos samaritanos por Filipe. Filipe era um membro em plena comunhão com a igreja de Jerusalém. Foi eleito diácono numa igreja que já possuía mais de cinco mil membros. Assim como Estevão tornou-se um grande pregador. Devido a perseguição contra a igreja após a morte de Estevão precisou sair de Jerusalém. Disperso acabou por descer a Samaria. Lá abriu um trabalho missionário. Atos 8,12; nos informa que muitos foram por ele batizados. Formou-se então uma grande igreja nessa cidade. Era Filipe um administrante autorizado? Sim. Ele não saiu de sua igreja por disciplina. Saiu por necessidade. Ao abrir um trabalho missionário abriu-o não às escondidas ou por meio de divisões. Fê-lo pelo Espirito Santo. Na primeira oportunidade que a Igreja de Jerusalém teve, enviaram para lá os apóstolos Pedro e João os quais testificaram que o seu trabalho era verdadeiro. A igreja autorizada de Jerusalém, através de seus enviados especiais, concordou com esse trabalho maravilhoso de Filipe (Atos 8,14 e 25). A Igreja de Samaria foi uma verdadeira filha da Igreja de Jerusalém.
Pedro, uma das colunas da Igreja, não ousou batizar os gentios de Cesaréia sem antes participar o fato aos irmãos de sua igreja. E porque não os batizou sem consultá-los já que era um apóstolo? Porque não estava nele a autoridade e sim na igreja de Jesus Cristo (Atos 10,47;).
Quando foi formada a igreja de Antioquia aconteceu a mesma coisa. Poderia ter sido ela uma igreja independente e sem nenhuma ligação com alguma igreja já autorizada. Mas não! Logo após a abertura do trabalho a igreja de Jerusalém enviou para lá o irmão Barnabé, que assim como Estevão e Filipe, tornou-se um grande pregador da Palavra. (Atos 11,22;). Barnabé foi o aval de aprovação ao trabalho evangelístico que estava sendo feito em Antioquia. Assim, tornou-se esse trabalho um campo missionário apto para pregar, batizar e ensinar o Evangelho.
Paulo e Barnabé, antes de saírem para o campo missionário, foram devidamente ordenados pela igreja de Antioquia (Atos 13,3;). Todas as igrejas formadas por eles estavam recebendo uma autorização correta do batismo, autorização esta que tinha uma linhagem que vinha da Igreja de Jerusalém - Jesus - o Pai.
Paulo, ao escolher Silas, seu novo companheiro, iniciou suas novas viagens missionárias. Novamente vemos os irmãos autorizando e abençoando essas jornadas (Atos 15,40;). Nada foi feito às escuras ou sem a autorização de uma igreja escriturística. Mesmo a escolha de Timóteo para ser um novo ajudante (Atos 16,2;) precisou do aval dos irmãos da igreja o qual ele pertencia. Assim, Timóteo também foi um homem autorizado a pregar, a batizar e a ensinar junto com os outros apóstolos.
Não vemos em todo o Novo Testamento um só exemplo de que algum pastor excluído, ou mesmo independente das igrejas já autorizadas, que tenha tido autoridade bíblica para batizar e recebido o consentimento de Deus para o ato. Nenhuma igreja foi aberta sem o conhecimento e consentimento de outra que já estivesse em plena comunhão com as igrejas de Cristo.
Prova irrefutável é a de Paulo ao chegar em Éfeso. Muito surpreso ficou quando ao chegar ali ter encontrado uma igreja com no mínimo doze discípulos. Por ali passaram pessoas importantes como Áquila e Priscila. Também por essa pequena igreja tinha passado um grande pregador, Apolo. Mas isso não implicou que a Igreja por eles formada fosse uma igreja verdadeira. Ao contrário, Paulo recusou o batismo deles. Apesar do administrante ser apropriado; apesar do modo ter sido apropriado; apesar dos candidatos terem sido apropriados; Porém, o desígnio não era apropriado. Paulo não teve dúvidas e batizou-os outra vez. Caso não o fizesse teríamos uma igreja totalmente independente daquela fundada por Jesus. Feito isso ela passou a ser um verdadeiro Corpo, cuja cabeça é Jesus, e não João Batista.
Vemos nesse caso de Éfeso que devido a uma só quebra dos quatro elementos para o batismo (que são: candidato, modo, desígnio e administrante apropriados), era motivo para exercer-se o rebitamos sobre qualquer que fosse a pessoa.
SERIA BÍBLICO OS BATISMOS DAS IGREJAS CRISTÃS HOJE?
Foi possível constatar em nosso estudo que o batismo para ser válido precisa ser autorizado por uma igreja escriturística, que não tenha nascido de uma divisão, exclusão ou independente de uma igreja que tenha sua ligação direta com as igrejas neotestamentárias.
Alguém já refutou esse comentário dizendo que quero provar com meus estudos que nossa igreja se assemelharia a católica, pois quero mostrar uma sucessão apostólica nas igrejas batistas.
Ora, eu acredito fielmente que há uma sucessão, porém, não apostólica, pois os apóstolos já morreram e não podiam ser substituídos por ser um grupo fechado de doze homens. Acredito na sucessão neotestamentária para a Igreja de Jesus, e que é justamente as igrejas batistas que estão na linha dessa sucessão. Não acreditar na sucessão neotestamentária das igrejas é duvidar de uma promessa de Jesus em Mateus 16,18:
"...Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela".
Se a igreja morreu em 313 e só nasceu na reforma como dizem alguns historiadores do cristianismo, então Cristo mentiu. Sim, pois, por mil e duzentos anos a igreja permaneceu derrotada por Satanás, e assim, as portas do inferno prevaleceram contra ela. Teria acaso Satanás fechado a porta da igreja de Jesus por mil e duzentos anos? Não! De forma alguma, pois Cristo fez outra promessa em Apocalipse 3,7:
"Isto diz o que é Santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha e ninguém abre"
Ninguém jamais poderá fechar a porta da igreja de Cristo. Ela sempre sobreviveu e nunca deixou de existir nestes dois mil anos de existência sobre a face da terra. Apesar de Satanás ter plantado a Igreja Infiel e Prostituta, mesmo assim a Igreja de Jesus Cristo sempre permaneceu fiel aos princípios bíblicos. Houve uma linha paralela entre as duas igrejas. Nossa história não conta isso, mas o sangue dos mártires estão clamando a Deus, como clamou o sangue de Abel.
UMA ANALISE SOBRE A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO
SERIA O CATOLICISMO?
A Igreja Católica julga-se a herdeira apóstolica da sucessão. Mentira! Sua sucessão, não a apostólica, mas a neotestamentária, acabou no ano de 225 d.C. Nessa data, as igrejas que nos séculos seguintes formariam a hierarquia papal, foram excluídas da comunhão por erros doutrinários e heréticos: Foram dois estes erros:
- Buscar primazia entre irmão e igrejas co-irmãs;
- Pregar a salvação através do batismo;
Depois de excluídas, após a subida de Constantino no Trono de Roma, essas igrejas casaram-se com o Império, sua cabeça deixou de ser Cristo para ser o Imperador, e foram chamadas de Católicas. Seus erros continuaram a aumentar, e as heresias também. Exemplo:
- Prática do batismo infantil; 370 d.C.
- Mariolatria; 451 d.C
- Ensinamento do Purgatório; 590 d.C.
- Venda de Indulgências; Desde o século VII até os dias atuais;
- Adoração de Santos e Imagens;
Isso sem mencionar uma grande multidão de outros erros. Já pensou se essas igrejas não fossem excluídas a tempo da comunhão pelas igrejas fiéis? É essa uma igreja de Jesus Cristo? Estaria Cristo sendo a cabeça de um corpo tão deplorável como este? Historiadores como Neander e McCintock e Strong comentaram como se deu essa exclusão das igrejas erradas pelas igrejas fiéis. Vejamos um pequeno trecho documentário de Neander, V.I. pg. 318:
"Outra vez um bispo romano, Estevão, que instigado pelo espirito de arrogância eclesiástica, dominação e zelo, sem conhecimento, ligou a este ponto (salvação pelo batismo), uma importância dominante. Daí, para o fim do ano de 253 d.C. lavrou uma sentença de excomunhão contra os bispos (ou pastores) da Ásia Menor, Capadócia, Galáxia, e Cilicia, estigmatizando-os (dando-lhes o apelido) de anabatistas, um nome, contudo, que eles podiam afirmar que não mereciam por seus princípios: porque não era o seu desejo administrar um segundo batismo aqueles que tinham sido batizados, mas disputavam que o prévio batismo dado por hereges não podia ser reconhecido como verdadeiro. Isto induziu Cipriano, o bispo a propor o ponto para a discussão em dois sínodos reunidos em Cartago em 225 d.C. um composto de 18, outro de 71 pastores, Ambas as assembléias declarando-se a favor da idéia de que o batismo de heréticos não devia ser considerado como válido".
As Igrejas fiéis que excluíram as erradas da comunhão foram chamadas de anabatistas pelas igrejas erradas. E porque foram chamadas assim? O motivo foi que não mais aceitaram o batismo de um pastor que fosse ordenado por uma igreja sem a comunhão das demais. Por isso começaram a rebatizar os membros vindos das igrejas erradas. A própria palavra anabatista é uma palavra grega que significa "batizar outra vez".
Estas igrejas que foram chamadas de anabatistas foram duramente perseguidas pelas igrejas erradas após o ano de 313 d.C. Isso pode ser visto em qualquer enciclopédia honesta. Basta o leitor procurar a palavra Inquisição e verá com seus próprios olhos o que a Igreja católica fez para tentar exterminar os anabatistas da face da terra. Só que cumpriu-se as escrituras. As portas do inferno não prevaleceram, e sempre, sem interrupção de tempo, houve igrejas anabatistas esparramadas por todos os lugares. Viveram escondidos, humilhados e perseguidos por mais de mil e quatrocentos anos, mas nunca deixaram de existir. Sempre levaram o sobrenome de anabatista.
Este sobrenome só caiu no começo do século XVII, quando o prefixo "ana" deixou de ser usado, e ficando apenas o apelido de "batistas". Os batistas são os verdadeiros descendentes espirituais da igreja primitiva do Novo Testamento.
SERIAM AS IGREJAS QUE VIERAM DA REFORMA?
No início do século XVI a Igreja Católica teve pelo menos três grandes divisões. A divisão Luterana na Alemanha e países Nórdicos. A divisão Calvinista na Europa Central. E a divisão Anglicana na Inglaterra. Hoje essas igrejas são chamadas de: Luteranas, Presbiterianas, Reformadas da Holanda, Anglicana e Congregacionalistas. São estas as igrejas que vieram do Protestantismo Histórico. Tinham elas a autoridade de realizar batismos? Vamos analisar isso usando como base os quatro elementos básicos para se realizar um batismo:
O Candidato delas Eram Apropriados?
Na Alemanha quem era católico tornou-se luterano. Na Escócia quem era católico tornou-se presbiteriano. Na Holanda quem era católico tornou-se membro da Igreja reformada da Holanda. Na Inglaterra quem era católico tornou-se membro da igreja Anglicana. Será que eles tinham idéia das palavras de Paulo aos Coríntios, de que: "Quem está em Cristo, é nova criatura, as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo". II. Co 5,17;
Eram crentes nascidos de novo? Um crente nascido de novo pegaria em armas para instituir sua Igreja? Jesus ensinou a amar e a orar pelos nossos inimigos, e não matá-los à espada. E como explicar as guerras que houveram para se impor essas novas religiões? Jesus disse que pelos frutos se conhece a árvore, e que tipo de fruto deram esses novos crentes? Seus frutos estão até hoje dando resultados negativos. Olhe-se o exemplo da cidade de Belfaste, capital da Irlanda do Norte. Quanto ódio dos protestantes pelos católicos daquela região? E mais, quem começou a II. guerra mundial? Não foram justamente os alemães, que é um país majoritariamente luterano? Eram apropriados os candidatos que apenas mudaram o nome da religião e nunca experimentaram o novo nascimento? Um simples historiador da época do século XVI pode nos dizer que tipo de crentes eram aqueles protestantes, e do que eles foram capaz para impor sua nova fé. Morte aos católicos! Morte aos anabatistas!
O Modo de Batizar Eram Apropriados?
Todas estas denominações protestantes batizavam e ainda batizam por aspersão. E porque batizavam assim? É porque foi assim que aprenderam da Mãe Roma. É bom lembrar que não temos registros de que pessoas foram "rebatizadas" quando entraram nessas igrejas protestantes. Elas foram aceitas, mesmo possuindo o batismo católico. A questão foi mais política do que teológica. As igrejas da reforma não evangelizavam, e sim, recrutavam membros do catolicismo.