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domingo, 25 de outubro de 2015

A Explicação de Paulo Sobre o Arrebatamento Contradiz Explicitamente o Preterismo Completo

A Explicação de Paulo Sobre o Arrebatamento Contradiz Explicitamente o Preterismo Completo


O apóstolo Paulo sabia do terrível futuro que aguardava todos aqueles que morreram sem Cristo, que suas almas seriam imediatamente lançadas no inferno (Lc .16:23). Além disso, eles sofrerão angústias ainda maiores depois que seus corpos forem ressuscitados, pois serão julgados por Cristo (Ap 20:12;. Mt 25:31-46) e, em seguida, corpo e alma serão lançados para dentro do lago de fogo (Ap 20:14-15;. cf Rom,01:18-20; 1 Tes. 01:10, 5:9). O próximo julgamento de Deus só pode produzir angústia, terror e desespero entre aqueles que não acreditam e obedecem ao Salvador”. Portanto Brian Schwertley acertou quando disse que “o fato de que Paulo está discutindo a respeito de crentes que estão mortos fisicamente e enterrados, apresenta dificuldades insuperáveis para os preteristas completos, que tentam espiritualizar essa passagem ou fazê-la se referir a algo que acontece no interior das pessoas que estão vivas. Além disso, não pode se referir a uma transferência das almas dos crentes que estão presos no Hades para estarem com Jesus no céu porque a Escritura inequivocamente ensina que as almas dos crentes vão para ficar com nosso Senhor no momento em que morrem. Veremos que apenas uma real, literal, ressurreição corporal dos crentes falecidos faz justiça a essa passagem”. 13 A partir do versículo 14, Paulo diz: “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”. Observe, para o apóstolo Paulo, toda a discussão a respeito da salvação e ressurreição dos santos tem como ponto de partida a morte e ressurreição de Cristo. A morte e ressurreição corporal de Cristo que foram eventos literais são o ponto de partida. Note, que Jesus trará “em sua companhia, os que dormem”. Sendo assim, os que morreram antes da segunda vinda de Cristo já estão com Cristo, mesmo antes da ressurreição corporal. A morte e a ressurreição de Cristo é a garantia da ressurreição futura de todos nós que estamos em Cristo. Preste atenção que “Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia” ao invés de simplesmente dizer “Deus vai levantá-los”. O preterista completo que tenta espiritualizar essa passagem de Tessalonicenses ao dizer que a ressurreição é espiritual, na verdade ignora o contexto mais amplo da Escritura sobre os efeitos do trabalho de Jesus nos eleitos. A união que temos com Cristo em Sua morte e ressurreição é o fundamento da nossa regeneração e santificação (Ef 2:5-6, Colossenses 2:13- 14; Rom. 6:3-11), bem como a ressurreição de nossos corpos físicos (1 Ts 4:14, Rm. 8:11, 1 Coríntios. 15:20-23). “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem”. (versículo 15 – o grifo é meu) Este versículo é usado pelos preteristas completos para afirmar que Paulo cria que o arrebatamento e a ressurreição espiritual aconteceriam em seus dias ou nos dias de vida de seus leitores. Amesma interpretação é feita pelos ateus que afirmam que Paulo errou ao pensar que a vinda de Cristo seria em seu tempo de vida. O apóstolo não está de maneira alguma afirmando que a segunda vinda de Cristo seria no seu tempo de vida. Sobre isto, tenho três respostas práticas. A primeira, é a do reformador João Calvino. Ao comentar sobre esse versículo Calvino escreveu: “Quanto, porém, à circunstância de que, falando na primeira pessoa, fazse como que um do número daqueles que estarão vivos no último dia, ele pretende com isto despertar os tessalonicenses para que a esperassem; mais ainda, manter todos os fiéis em suspense, para que não se comprometessem com algum tempo em particular; pois, admitindo que fosse por uma revelação especial que sabia que Cristo viria em um tempo 14 relativamente posterior, contudo era necessário que esta doutrina fosse entregue em comum à Igreja, para que os fiéis estivessem preparados em todos os tempos. Ao mesmo tempo, era necessário cortar assim todo o pretexto de curiosidade de muitos – conforme veremos depois ele fazendo isto em maiores detalhes. Quando, porém, diz nós, os que ficarmos vivos, ele faz uso do tempo presente ao invés do futuro, em harmonia com o 2 idiomatismo hebraico”. Além do uso do idiomatismo hebraico, temos ainda outra questão gramatical. Não podemos nos esquecer sobre a frase “NÓS, OS QUE FICARMOS VIVOS PARA A VINDA DO SENHOR” que a palavra “nós” também pode ser de uso genérico, ou seja, não que nós vamos estar vivos até o dia da volta de Jesus, mas é uma forma de nos colocarmos entre aqueles que poderão estar vivos neste evento. É exatamente isto que Paulo fez. Para citar um exemplo, certa vez vi um cientista dizendo que daqui a trezentos anos nós vamos olhar para trás e achar que o mundo atual é um tanto primitivo. Ao dizer isto, ele estava referindo-se à humanidade, os seres humanos que estarão vivos daqui a trezentos anos. Não que esse cientista creia que viverá tanto tempo, pelo contrário, é o uso genérico da palavra “nós”. Se não for assim, será que Paulo por volta do ano 56 d.C., acreditava que todos os inimigos de Cristo no mundo inteiro iriam ser subjugados em seu próprio tempo de vida quando escreveu 1ª Coríntios 15:25? Este versículo ele escreveu 14 anos antes do ano 70 d.C. Várias passagens da Escritura afirmam que a volta de Jesus seria num futuro distante e desconhecido. Basta ler uma delas em Mateus 25.14-19: “Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. (o grifo é meu) 15 Veja também a parábola do grão de mostarda e do fermento em Mateus 13.31-33. Aqui Jesus mostra que o crescimento do Reino é gradual ao longo do tempo até se espalhar em toda a terra. Ou o conhecimento do Senhor cobriu toda a terra como as águas cobrem o mar somente no primeiro século ou até o ano 70 d.C. (confira Isaías 11.9 e o Salmo 72.8)? Será que as nações dos gentios vieram à igreja para aprender sobre a lei de Deus, para que pudessem governar de acordo com a justiça bíblica ( Isaías 2:3-4)? Neste caso os preteristas completos rejeitam completamente o pósmilenismo e como disse Brian Schwertley “redefiniram a vitória do Salvador em termos de um segredo, vitória, indetectável espiritualmente que até mesmo a igreja de Cristo não tinha conhecimento até o século XIX”. Os preteristas completos se encontram em maus lençóis! Seu falho sistema não pode explicar satisfatoriamente algumas coisas descritas na Bíblia. O problema deles começa com a Grande Comissão. Se em Mateus 28.19 “todas as nações” refere-se apenas sobre as nações dentro do Império romano que foram evangelizados antes do ano 70 d.C. (cf. Mateus 24.14) e esta passagem foi cumprida, então a tarefa de missões mundiais foi concluída. Se eles argumentam que Mateus 28.19 ainda não foi cumprido e a segunda e definitiva vinda de Cristo ocorreu no ano 70 d.C., então Jesus não esperou até que todas as suas ovelhas fossem reunidas porque Deus espera que cada pessoa eleita cheguem ao arrependimento. Os preteristas completos também não podem explicar adequadamente o Milênio. Diferente deles os escritores Reformados sempre puderam explicar sobre o Milênio. Para finalizar esta seção, podemos também ainda dizer sobre aquelas palavras de Paulo “NÓS, OS QUE FICARMOS VIVOS PARAAVINDADO SENHOR” que trata-se também de uma forma com que Paulo se colocava entre aqueles que estarão vivos na vinda do Senhor como também se colocava entre os mortos. Veja isto em 1ª Coríntios 15.51. No livro de Atos, o apóstolo Paulo se colocou entre aqueles que morreriam: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho”. (Atos 20.28-29) Em 2ª Timóteo 4.6 diz que: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado”. 16 Descrição de Paulo Sobre a Segunda Vinda “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”. (1ª Tessalonicenses 4.16-18) Há aqui algumas considerações importantes. Paulo diz que o Senhor “descerá dos céus” na ocasião da Segunda Vinda. Esse encontro com o Senhor acontece nas nuvens do céu, nos ares, ou seja, na atmosfera terrestre. Esta verdade está de acordo com Atos 1.9-11: “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir”. A Bíblia na linguagem de Hoje diz que Ele “voltará do mesmo modo que vocês o viram subir”. Observe a cena, Jesus sobe literalmente à vista dos discípulos e uma nuvem literal o encobriu dos seus olhos. O anjo ao dizer que Ele voltará do mesmo modo sugere um efeito reverso. Quer dizer que na volta, Ele desce. Outra coisa que não podemos deixar de lado é que os anjos afirmam que os discípulos “viram” Jesus subir. Ao VER o Jesus ressuscitado literalmente subindo, os anjos afirmam que essa cena se repetirá na volta. Ele também será visto descendo. Não estamos falando aqui sobre Apocalipse capítulo 1 em que diz que todo o olho o verá. No caso de Apocalipse o assunto é outro, é a vinda em juízo em que todos aqueles que o traspassaram o “viram” figurativamente na sua volta em juízo contra Israel e Jerusalém no ano 70 d.C. O que vimos em Atos 1.9-11 é a mesma idéia que encontramos em 1ª Tessalonicenses capítulo 4. Só que em Tessalonicenses, o Senhor desce. Então, em resumo, no livro de Atos Jesus sobe corporalmente aos céus à vista dos discípulos. É uma visão literal e não figurativa. O que eles viram, os anjos dão uma outra ênfase ao dizer que Jesus virá do mesmo modo que eles o viram subir. O interessante também é que o anjo não afirma que aqueles discípulos estariam vivos para ver essa volta. Também não se diz quando ela será, se está próxima ou longe, mas apenas se diz que Ele voltará, em algum dia do futuro. 17 Os preteristas completos costumam comparar essa passagem de Atos 1.9- 11 com a de Mateus 24.30 que diz que Jesus virá sobre as nuvens. Dizem eles que há semelhanças porque em Atos também se diz a respeito de uma nuvem. Acontece que em Atos se diz apenas que a nuvem encobriu Jesus dos olhos dos discípulos. Uma vez que nos céus existem muitas nuvens, nada mais seria tão óbvio haver nuvens naquela ocasião. Trata-se apenas de um item da narrativa. No entanto, em Mateus 24 a ênfase está em vir sobre as nuvens, que indica uma vinda em juízo, linguagem esta muito conhecida no Velho Testamento. Em atos a ênfase está na subida, na forma como Cristo subiu e não na questão da nuvem. Essa segunda vinda física e literal de Cristo é apoiada por Atos 5.31-32 onde vemos Pedro dizer que os apóstolos foram testemunhas da exaltação de Cristo. Isto significa que os discípulos viram o Salvador ressuscitado e observou-o subir para a glória com seus próprios olhos. Eles não estavam na sala do trono quando Ele veio diante do Pai (Daniel 7.13-14), mas viram o Senhor ascender até Ele ser encoberto por uma nuvem (Atos 1.9). Nas epístolas também encontramos um ensinamento de uma vinda literal de Cristo. Paulo ensinou em 2ª Tessaloninceses 1.7 que o Senhor se manifestará do céu com os anjos do seu poder. Assim Paulo refere-se a vinda de Jesus como uma revelação ou um momento em que Ele se revela. Também encontramos em 1ª João 2.28; 3.2 ensinamento de que veremos a Cristo quando ele voltar: “Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda”. “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”. Não me diga que essa vinda é a do primeiro século! Pois se afastar envergonhado na sua vinda acontecerá na ressurreição de justos e injustos. Quem for ressuscitado na ressurreição dos injustos se afastará envergonhado. A palavra traduzida por “manifestou” (NVI, Nova Versão Internacional) é phanerothe que significa literalmente “deve aparecer”. Paulo usa a mesma palavra para descrever a segunda vinda de Cristo em Colossenses 3.4 (ele se manifestar): “Quando Cristo, que é a nossa vida se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória”. Segundo Brian Schwertley “a 18 palavra “manifestou” significa fazer visível. Isso pode significar que algo é revelado ou claro para os sentidos (especialmente vista) ou está claro para o entendimento. Um outro problema do preterismo completo, bem como do dispensacionalismo, e de muitos crentes hoje em dia, é não saber a respeito dos diferentes tipos de vinda de Cristo. Já falei sobre este assunto na Revista Cristã 3 Última Chamada, edição de Setembro de 2012. Veja a seguir um resumo do assunto em questão: Avinda em Teofanias (Gênesis 3:8; Gênesis 17:1) AVinda de Belém, seu nascimento e manifestação (Mateus 2:6; 1ª João 3:5-8). Sua vinda em julgamento contra Israel Aúltima vinda no Fim do Tempo “e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir”. (Atos 1.11; ver também 1ª Tessalonicenses 4.13-17; 1ª Coríntios 15.20-26 - o grifo é meu). Avinda ao Pai - AAscensão “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele”. (Daniel 7:13 - o grifo é meu) Isso ocorreu após a ressurreição e ascensão de Cristo. Avinda através do Espírito Santo “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros”. (João 14:16-18 - o grifo é meu) Isso ocorreu no dia de Pentecostes com a descida do Espírito Santo. 19 Avinda em julgamento contra uma igreja “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.5 - o grifo é meu) Avinda em julgamento contra Israel O próprio Jesus bateu muito neste ponto em seu ministério terreno ao dizer que Ele viria em julgamento contra Israel (Mateus 21.40-41, 43-45; Mateus 22.6-7; Mateus 23.33-39). Isto é exatamente o que Ele fez em 70 dC com a destruição de Jerusalém. Nosso ponto nesta seção é que há um juízo que veio contra Israel, que é o que Jesus predisse. Portanto, caso soubessem diferenciar a respeito dos diversos tipos de vinda de Cristo, os preteristas completos saberiam que Jesus não veio somente no ano 70 d.C. em juízo contra Israel. Qualquer pessoa leiga, intelectual, professora de português ou até mesmo um analfabeto funcional conseguirá ver que Atos 1.9-11 fala de uma vinda literal de Cristo. O texto não poderia ser mais claro. Até mesmo o estudioso preterista completo, o estudioso J. Stuart Russell, admitiu que Atos 1.9-11 ensina sobre uma vinda literal de Cristo: “As palavras, no entanto, implica que esta vinda é para ser visível e pessoal, o que excluiria a interpretação que considera como providencial, ou 4 espiritual”. Para finalizar esta seção, veja em Atos 3.21 mais um ensinamento sobre a vinda literal e corporal de Cristo: “...o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio”. Não me venha dizer que isto referese somente a eventos do primeiro século, pois a própria palavra é clara ao dizer que o Senhor Jesus será contido no céu até a “RESTAURAÇÃO DE TUDO”. Olhe ao seu redor e veja o que precisa ser restaurado no mundo. Tudo o que é mau, tudo o que não havia antes da queda precisa ser restaurado. Ou você preterista completo acha que a morte, doença, pranto, luto e dor fazem parte do plano original de Deus e, portanto, o mundo não precisa de restauração? Na verdade, o preterista completo pensa que a eternidade deste mundo presente (incluindo morte e sofrimento) devem continuar para sempre. 20 Veja suas declarações: “… o mundo, o universo, o reino, a era da Igreja, biblicamente não têm fim… Portanto, eles não têm nenhum último dia, última hora, último minuto, último segundo, ou última alguma coisa na qual podemos colocar uma 5 ressurreição”. “Comparativamente, assim como o pecado não cessou de existir após Jesus lidar com ele, a morte física não foi eliminada por sua derrota final. Jesus nunca quis dizer que os crentes não continuariam a morrer fisicamente. 'E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo' (Hb 9.27). Essa vida física não foi perdida em Adão, 6 portanto, não foi restaurada em Cristo, nem o será”. “Creio que há um longo futuro à nossa frente neste planeta… Milhões ou 7 bilhões de gerações (ou mesmo a eternidade) podem estar por vir”
participariam da Segunda Vinda em si. Esta preocupação está implícita na discussão de Paulo sobre a Vinda. Existe a possibilidade de que alguns dentro da igreja foram influenciados pela literatura apocalíptica judaica, que ensinava que as pessoas que estarão vivas na consumação, seriam levadas para o céu, enquanto que as pessoas que tinham morrido teriam uma existência separada na terra. O fato é, que não podemos de maneira alguma espiritualizar essa passagem negando assim tanto o arrebatamento como a ressurreição corporal dos santos. Os preteristas completos ensinam que a ressurreição foi a libertação dos crentes que estavam presos no reino hadeano, ou seja, segundo eles quem morria antes da morte e ressurreição de Cristo, ia para um lugar chamado Hades ou Seio de Abraão. Como a morte de Cristo ainda não havia sido completada, os crentes iam para esse lugar após a morte. Segundo a crença do preterismo completo, a ressurreição seria a libertação das almas que estavam no Hades. Para que esses ensinamentos se encaixem em seu sistema herético, é necessário que os preteristas completos espiritualizem a passagem de 1ª Tessalonicenses. Mas, como veremos a seguir, a própria passagem mostra que ela não pode ser espiritualizada. Veja o versículo 13 novamente: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança”. Paulo fala aqui da tristeza dos tessalonicenses pelo os que haviam morrido. Estes crentes mortos cujos corpos estavam enterrados nas 1 sepulturas, haviam morrido literalmente. Segundo Brian Schwertley “a expressão “os que dormem” refere-se aos cristãos que morreram fisicamente. “O verbo koimaomai ocorre 18 vezes no Novo Testamento em quatro casos (Mateus 28:13, Lucas 22:45, João 11:12, Atos 12:16). É usado no sentido literal de “estar dormindo”. Mas em todos os outros casos, é usado metaforicamente e eufemisticamente por estar morto”. O apóstolo estava discutindo o que irá acontecer com os crentes que morreram fisicamente e, em seguida, foram colocados em um túmulo ou sepultura. Esta interpretação é apoiada pelo versículo 16, onde Paulo diz que “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. 12 Portanto aqui não trata-se de uma tristeza por quem foi para o Hades. Aliás, Paulo contrasta e diz que os crentes tessalônicos não devem se entristecer “como os demais, que não têm esperança”. Ora, como os demais, ou seja, os pagãos daquela época se entristeciam e por quê? Segundo Brian Schwertley “os gregos pagãos tinham um conceito de morte que não lhes dava nenhuma esperança para o futuro. Eles não acreditavam na felicidade do céu para os remidos e rejeitavam enfaticamente o conceito bíblico da ressurreição de nossos corpos físicos. Eles acreditavam que, quando uma pessoa morria, sua alma saía pela boca ou através de uma ferida aberta. A alma, então, vivia em um submundo sombrio chamado Hades. O reino dos mortos era um lugar de trevas e uma grave descida do reino dos vivos, assim os mortos tinham uma existência muito deprimente. Por isso, os gregos só poderiam se aproximar da morte com medo e pavor.

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