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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas



“Sede, portanto, prudentes como as serpentes…”
“Os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz”
Quem já observou uma serpente se preparando para dar o bote em uma presa sabe do que Jesus estava falando. Ela fica horas imóvel. Se confunde com a vegetação. E quando se move, o faz de uma forma tão sutil que quase não pode ser percebida. Ela quase não emite som. Pode se deslocar nas mais variadas condições de terreno. Lama, água, deserto. E com ela gosta de um deserto…
Depois de milênios observando o comportamento do gênero humano, satanás se especializou. Pode ser considerado o maior psicólogo debaixo do céu. Veja como é interessante.
Basta assistir aqueles programas de variedades. De vez enquando eles mostram especialistas em comportamento humano. Pessoas que dedicaram uma vida aprendendo a reconhecer os sinais emitidos pelo corpo quando ele está em ação. Investigando pequenos detalhes eles chegam a impressionantes conclusões, que assustam até que já viu de tudo.
“Olha ali as mãos. Ele não para de mexer as mãos. Isso é porque ele está apreensivo. Deve estar contando só meia verdade”
“Ele pisca o olho esquerdo quando mente”
“Ela não encara. Isso é sinal de que não está falando tudo”
“Olha só, ele gaguejou, está inseguro”
E na maioria dos casos acertam.
Acho que você já está entendendo onde quero chegar…
Imagina o que é capaz de fazer um anjo com milhares de anos.
Com uma mente poderosíssima em relação a simples mortais, que não dorme, não tem fome, não pode ser detido por paredes feitas por mãos humanas. Ocupado todo esse tempo em nos observar, descobrir nossos sinais e fraquezas. Sabedor que não tinha acesso à nossa mente, prerrogativa exclusiva de Deus, satanás se armou de nos entender por fora. Ou seja, o que qualquer terapeuta, psicólogo ou analista leva quatro ou seis anos para estudar, ele tem séculos á frente.
Esse é o inimigo que temos pela frente. E que ousamos enfrentar de qualquer jeito. Muitas vezes sem a arma certa.
Cidadão caído do céu na terra, urdiu um plano sem comparação.
Não dá para destruir a igreja. A igreja é a Noiva do Cordeiro. Ela, de certo modo, é eterna, guardadas as devidas questões etimológicas e escatológicas.
Logo, ele criou um ditado: Se não pode com o inimigo, junte-se a ele. Jargão de todo bom político, especialmente no Brasil.
Do Egito à Grécia, ele tentou destruir Israel. Aí veio Roma quando, pasmem, mais cresceu o cristianismo verdadeiro. Não deu outra: Ele resolveu abraçar a recém nascida crença vinda da Galiléia. Oficializou a coisa. Deu liberdade. Para poder corromper. Me diz se isso não é brilhante? Não é assim que agem os pedófilos? Começam se fazendo de amiguinhos das crianças, são balas, presentes, levam pra sair. E depois destroem sua mente, personalidade e autoestima. Exatamente como tem feito o diabo.
Ao juntar-se ao Império Romano, a igreja absorveu a cultura do mega templo, das imagens, da hierarquia institucionalizada. E então surgiu o papado. Idade Média, período de trevas sobre o conhecimento de Deus. Até a Reforma Protestante. Com o primeiro rompimento oficial junto ao clero romano, satanás se viu às voltas com um povo diferente, que em essência se assemelhava ao que viu nos três primeiro séculos, antes de seu fiel escudeiro, Constantino, dar seu xeque quase mate no cristianismo.
Estava de volta o rebanho e o pastor. E ele partiu para a violência. Huguenotes e Inquisições que o digam. Mas conseguimos vencer o combate.
Ele arrefeceu. E foi bolar outra estratégia. Mais irônica e destrutiva do que a outra. Ele talvez tenha pensado “A maior arma deles é e sempre foi a Palavra de Deus, preciso usar isso de alguma forma”. A armação não é novidade. Ele tentou com Jesus no deserto, ao usar o Salmo 91 para provocar o Rei dos Reis. Lá não funcionou porque nosso Salvador conhecia o texto da Tanach, que era o Velho Testamento, e pôde argumentar dentro desse contexto com o inimigo, ao dizer sempre: “Está escrito”.
Era preciso enfraquecer o apego pela Palavra de Deus dentro da igreja. Estava traçado o esquema. Mas o que poderia desviar a atenção dos servos de Deus a ponto de eles esquecerem a autoridade das Escrituras? Só se fosse algo dentro da própria Escritura, devidamente distorcido e fora de contexto. Algo que, mal colocado, pudesse atrair o olhar do crente, a tal ponto que fosse abandonando a segurança do texto revelado.
Ele encontrou, digamos, uma opção:
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. (Mateus 24:24).
A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira (II Tessalonicenses 2:9).
Sinais impressionam. Fazem balançar. E o pior, drogam as pessoas. Viciam. A coisa se torna de tal modo que chega um determinado momento que se esses sinais não se manifestarem, é porque Deus não está no negócio. Não há unção. A igreja é fria. O pastor é incrédulo. Satanás inverteu a ordem das coisas. Jesus disse “Esses sinais seguirão os que creem”. O diabo disse “Esses que creem em qualquer coisa seguirão os sinais”. Se misturou como joio, manifestou seus sinais junto com os sinais verdadeiros, de tal forma que, como o joio, não deu sempre para distinguir uns dos outros. Agora, só na volta de Cristo.
Ele conseguiu o espaço que queria. Pouca Palavra, muito barulho. Pouca doutrina, descontrole. Pouca Bíblia, fanatismo. Pouco estudo, mercenários. Pouco alimento sólido, muita infantilidade. E olha que a festa tem durado…
Não satisfeito, subiu aos púlpitos. Conseguiu, como vimos no começo, através de uma análise pessoal das lideranças, descobrir que todos querem ser muito prósperos. Que abriram ministérios para mudar de vida, ganhar respaldo social, dinheiro, poder político. Ele olhou essa situação. E certamente viu que era mais fácil trabalhar nos púlpitos que nos bancos da igreja. Se sentiu em casa, sua velha Roma, a cidade eterna, quando viu os líderes religiosos levarem políticos ímpios, adúlteros, espíritas aos púlpitos, do jeito que o papado sempre fez. Misturar religião e política, uma de suas especialidades.
Depois começou a oferecer ao mundo as mesmas coisas que ofereceu a meu Senhor no deserto: fama, riqueza, poder. Se eles não tem mais a Palavra para dizerem “Estar escrito”, como fez o Salvador, vai ser fácil. Enfraquecendo a influência da Bíblia, foi fácil convencer as pessoas de todo tipo de absurdo, e o melhor, ficou mais fácil arrancar dinheiro delas.
O que mais assusta é ver que muitos líderes experientes e experimentados caíram no engodo, e ‘avivaram’ suas igrejas…
O efeito foi tão devastador que rachou a igreja.
Hoje, falar em prosperidade é tabu. Corre-se o risco de ser taxado de ladrão, embora a Bíblia tenha mais de cem passagens que apontam para o tema.
Em poder de Deus, curas e dons espirituais então, nem pensar. Tudo isso tem respaldo nas Escrituras, mas hoje é mal visto por conta dos abusos que são cometidos. Meio sem querer, com seu plano, ele trouxe o caos para as congregações e de certa forma constrangeu muitos ministros a
se calarem sobre assuntos de muita importância. Pense na celeuma…
Igrejas que insistem com estudos bíblicos tem dificuldade de crescer se comparadas com as que adotam esses modismos. Qual líder que não quer ver sua igreja crescer rapidamente? E aqui entra o psicólogo das trevas, sabendo de todo esse desespero, oferece inúmeras estratégias de crescimento que arrepiariam os poucos cabelos do profeta Eliseu, hoje, sem dúvida, um que seria visto como mal obreiro. Personalidade forte, tratava com desprezo os poderosos, não estava nem aí para luxo e pompa, e ainda por cima, adoeceu e morreu. “Estava em pecado!” – gritariam os neopregadores…
É ou não é mesmo uma serpente, esse diabo?

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