A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA
Como Um Relâmpago
O senhor voltará com grande poder e glória sobre as nuvens do céu (Mt 24.30). Esse acontecimento é alvo final de todas as profecias que foram feitas acerca do futuro de Israel, Igreja de Deus e das nações. Quando vemos o caos reinando no Oriente Médio, a perplexidade entre as nações e a confusão dentro do cristianismo, então podemos ficar contentes e tranquilo porque o Senhor nos deixou essa mensagem, que Ele proferiu no Monte das Oliveiras.
A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA
Como Um Relâmpago
Alguns elementos especiais e misteriosos indicam a natureza e procedimento do arrebatamento da Igreja na vinda do Senhor. Como já sabemos, a Volta de Cristo se dará em duas fases: primeiro, o Arrebatamento; segundo, a vinda de Jesus em Glória, quando todo olho O verá (Ap 1:7). O Arrebatamento se dará de forma repentina, em tempo ínfimo, pois a Bíblia diz que isto se dará “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15:52a), expressão que, no grego, é “átomo”, ou seja, unidade que não pode ser dividida.
O crente deve estar em comunhão com o Senhor, em santidade, a fim de que tenha condições de discernir espiritualmente o momento em que está vivendo e se preparar convenientemente para não ser apanhado de surpresa pela vinda do Senhor. O Arrebatamento é iminente e o juízo divino não demora, e somente aqueles que estiverem atentos, aguardando o Senhor, serão poupados do “Dia do Senhor”, da ira divina que se abaterá sobre a Terra (LUCIANO,blog,2016).
ü Surpresa. Esse elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois eventos distintos; o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a Bíblia nos ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo, se encontrará nas nuvens com o Senhor. Se por alguns a idéia da surpresa é rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o que declara as Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36, 42,44; 25.13). Esse elemento é fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor.
ü Invisibilidade (1 Ts 4.17). Por que será um evento invisível e para quem? Será invisível para o mundo material porque os arrebatados serão constituídos somente dos transformados. A transformação será tão parida, que nenhum instrumento cronológico terá condição de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo imaterial, a matéria perdera totalmente sua força (1 Co 15.43,44,49,51,53).
ü Imaterialidade (1 Co 15.42,52,53). Na verdade, a transformação que ocorrerá na vinda do Senhor será extraordinária e gloriosa, pois o que é material se revestirá do imaterial, o corruptível do incorruptível. Todas as limitações da matéria serão anuladas completamente, pois, literalmente, nossos corpos serão revestidos de espiritualidade.
ü Velocidade (1 Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo grego átomos, que aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar “algo impossível de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como “abrir e fechar de olhos”, ou “piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do milagre do arrebatamento da Igreja.
Estudar e meditar sobre o arrebatamento da Igreja promove nos remidos a fé e a esperança na vinda do Senhor. Não nos preocupamos demasiadamente com as varias teorias de interpretação sobre o arrebatamento (se ocorrera antes, no meio ou depois da Grande Tribulação), permaneçamos, sim, atentos ao fato de que Jesus virá. Devemos estar preparados para encontrar com o Senhor.
COMO UM LADRÃO (1 Tessalonicensses 5.2)
“Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite”.
A figura do “ladrão” foi usada apenas para facilitar o nosso entendimento sobre como será o Arrebatamento da Igreja. Sabendo como age o ladrão, saberemos o que acontecerá no Dia do Arrebatamento.
No mesmo sermão, Jesus chamou a atenção dos discípulos para o inesperado de sua vinda, comparando-a com a chegada de um ladrão para arrombar uma residência. Desde que o homem se rebelou contra Deus, e deu lugar ao pecado e ao Diabo, a prática criminosa do roubo, do assalto e dos furtos tem lugar no meio da sociedade. Os discípulos conheciam diversos casos de arrombamento de casas. E sabiam que, em todos os casos, as vítimas foram apanhadas de surpresa. Com o realismo dos fatos, Jesus valeu-se da figura da vinda de um marginal para roubar uma família. “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43).
E um alerta sobre a surpresa da vinda de Jesus, para estarmos preparados para sua volta a qualquer instante. E também um alerta para termos cuidado para nossa casa espiritual, ou nossa vida, não ser assaltada pelo “ladrão”, que só vem para destruir tudo o que temos da parte de Deus: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir” (Jo 10.10a). Infelizmente, há tantos que dão mais lugar aos interesses do ladrão destruidor do que àquEle que veio para que tenhamos vida e vida com abundância” (Jo 10.10b). Mas Deus está sempre avisando: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã (Mc 13.35). O “ladrão” está rondando nossas vidas, nossos lares, nossos casamentos, nossas famílias, de maneira sorrateira e sutil. Muitos de nós colocam equipamentos de segurança nas residências, prevenindo-se contra o ladrão, o marginal que arromba casas. Mas grande parte não coloca a sua vida em segurança, no lado espiritual, para esperar Jesus, que vem como um ladrão. Quando muitos acordarem, já será tarde demais.
Observação sobre A Vinda Do Filho Do Homem (V 26)
As declarações de Jesus sobre a vinda do Filho do Homem revelam que ela abrange dois aspectos. A vinda do Filho do Homem refere-se, tanto à primeira fase da sua volta, numa data desconhecida, antes da tribulação (ver Ap 3.10); O ARREBATAMENTO DA IGREJA, para buscar os santos da igreja, (ver v. Mt 24.42; Jo 14.3; 1 Ts 4.14). Como também à segunda fase da sua vinda, que ocorrerá depois da tribulação, para julgar os ímpios e recolher os justos no seu reino (Ap 19.11; 20.4).
Cristo se referiu a dois eventos, tanto à sua volta imprevisível (Mt 24.42,44), como também à sua volta previsível (Mt 24 29,30), vê-se pelo fato que Ele cita três diferentes categorias de pessoas nos versículos 37-44, ilustrando os dias de Noé . As três categorias de pessoas e seu relacionamento com a vinda de Cristo são: (1) As vítimas do dilúvio nos dias de Noé, representando os descrentes da tribulação. Não sabem a ocasião da volta de Cristo e estão despreparados. Serão destruídos no tempo do fim (Mt 24 38,39,43; cf. Lc 17.26-29). Trata-se de uma referência à segunda fase da sua volta depois da tribulação. (2) Noé, representando os crentes da tribulação. Por causa dos sinais do tempo do fim, os santos da tribulação sabem, quase exatamente, o momento da volta do Senhor, e estarão preparados e serão salvos. A ocasião da volta de Cristo para eles ocorre no tempo previsto (v. 27; cf. Gn 7.4). Aqui trata-se da segunda fase da volta de Cristo, depois da tribulação. (3) Os discípulos de Jesus. Eles representam os crentes dos nossos dias, Os crentes da igreja, antes da tribulação, que não saberão o tempo da volta de Cristo para levá-los ao céu (vv. 42,44; ver Jo 14.3 nota; cf. 1 Ts 4.14). Não haverá sinais específicos precedendo a vinda do Senhor para buscá-los, pois Cristo declara que ela ocorrerá inesperadamente.
COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ
A época que precederá a vinda de Cristo se assemelhará aos dias de Noé (37). As pessoas estavam levando vidas normais e seculares, ignorando a Deus (38). Mas de repente o dilúvio (em grego, kataklysmos, “cataclisma”) os levou a todos (39). Assim, disse Jesus, será também a vinda do Filho do Homem (uma frase encontrada pela terceira e última vez neste capítulo).
Jesus compara o dia da sua volta com os dias de Noé e de Ló. Antes do dilúvio, as pessoas viviam a vida normalmente. Elas continuavam comendo, bebendo e casando-se. Não levaram a sério as palavras de julgamento que Noé apregoava. Quando chegou o dilúvio, elas estavam desprevenidas, e todo o mundo pereceu (Gn 7.11-23).
Algo semelhante aconteceu nos dias de Ló. As pessoas eram dedicadas a interesses terrenos. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Estes indivíduos estavam preocupados com interesses próprios, não tendo consciência de que estavam a caminho do julgamento. Eles também estavam desprevenidos quando Deus fez chover do céu fogo e enxofre (Gn 19.2325). A oportunidade de salvação passou por eles e o julgamento divino os colheu. Quando Cristo voltar, essa mesma indiferença e desvanecimento predominarão (Lc 17.30). As pessoas não discernirão os tempos nos quais vivem por estarem sobrecarregadas com os cuidados da vida.
Quando o julgamento vier, será rápido e decisivo. No dia da gloriosa aparição de Cristo, os seres humanos têm de se precaver contra a devoção às próprias preocupações. Um homem que esteja no telhado descansando ou se encontre no campo trabalhando, pode pensar que tem um tempo para voltar para casa e recolher suas posses. Isso será impossível.
Todos devem ser livres de ligações com as coisas terrenas e estar comprometidos de coração com o Reino de Deus. A vinda do Filho do Homem requer devoção sincera a Ele. Interesses mundanos e amor às posses materiais têm consequências fatais".
CORRUPÇÃO GERAL DA TERRA
Decadência moral de nossa época
Pedro, quando fala profeticamente sobre a volta de Cristo, menciona claramente o dilúvio (veja 2 Pe 2.1-9; 3.5-7). E o Senhor Jesus que disse em relação à sua Volta, que ela aconteceria em tempos iguais aos tempos de no Noé: (Lc 17.26,27,30).
Uma vez que ela se equipara à época que antecede o dilúvio. Quanta perversidade, quanta zombaria, quanta decadência moral e quanto egoísmo desenfreado encontrados por todos os lugares! O ser humano (inclusive as pessoas nas cúpulas dos governos) não quer mais ser advertido pelo Espírito de Deus, pois prefere distanciar mais e mais do Todo Poderoso. A mistura de religiões, o relacionamento tolerante e o diálogo aberto de igrejas cristãs com grupos de convicções contrarias à Bíblia nega o único Deus vivo e verdadeiro. As pessoas estão abertas para tudo, menos para a verdade, que em Cristo se revelou e se apresentou a nós da maneira mais cristalina.
O Senhor sabia que os descendentes de Noé não seriam diferentes das pessoas que viviam antes do dilúvio; somente o sacrifício podia poupa-los do juízo. Esse sacrifício, porém, já era um prenúncio do sacrifício pleno e completo de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Somente através dEle podemos escapar do juízo.
COMO FOI NOS DIAS DE LÓ
Os pecados de Sodoma eram muito graves
Em Gênesis 18.20 está escrito: “ Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito”.
Os “dias de Ló” eram semelhantes aos “dias de Noé”, em termos de visão materialista. A preocupação dos moradores de Sodoma, Gomorra, Adama e Zeboim era: “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam” (Lc 17.28). Mas é notório que o casamento e a família não eram valorizados. Sodoma e Gomorra são conhecidas, na literatura, mesmo na área secular, como cidades-símbolo do homossexualismo exacerbado.
Os “dias de Ló” são emblemáticos e sinal para os dias em que vivemos. O movimento homossexual, ou LGBT, ganha espaço na mídia como nunca; em países do “primeiro mundo”, como Estados Unidos, Holanda, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Inglaterra, França, Portugal, Espanha e em outros, de outras nações, o apoio e a aprovação da “união civil de pessoas do mesmo sexo”, ou do “casamento igualitário”, ou ‘homoafetivo”, tem tido o respaldo dos governos e dos judiciários. Em nosso Brasil, nunca houve tanta visibilidade quanto ao apoio oficial à união homossexual, condenada pela Palavra de Deus de forma clara e institucionalizada.
Precisamos entender a seriedade do período em que vivemos e ouvir qual tem sido o alerta de Deus para essa geração. É necessária essa geração perceber qual é a conversa que o Eterno Deus está tendo com a humanidade, e principalmente com a igreja dessa última hora, pois o nosso Deus não mudou, nem se adequou, nem tão pouco se aperfeiçoou. Ele é a PERFEIÇÃO, é IMUTÁVEL, sempre teve um padrão estabelecido para a humanidade, o ser humano é que é inconstante e pensa que Deus acompanha as tendências humanas, ou cresce em sabedoria juntamente com a mente humana. E esse tem sido o grande erro dessa geração, não conhecer o Deus das escrituras, e por não ler a bíblia, fantasiam um deus folclórico segundo a sua imaginação e crêem que é o mesmo Deus das escrituras. Ou para se explicar, ou tentar se excursar da culpa do pecado, dizem o famoso jargão: “Mas nós estamos no período da Graça” e esquecem-se que Deus sempre exerceu graça e juízo em toda a trajetória humana, muitos se apegam que por Deus possuir o atributo da Graça Ele perdeu o atributo de Juiz, e que ainda odeia o pecado e a iniquidade. E por não conhecer o Deus de Israel (HasHem Adonai) essa geração chegou ao nível de pecado (se não ultrapassou) a geração dos dias de Noé e nos dias de Ló (LEANDRO, blog, 2015).
CONCLUSÃO
Assim como Deus mandou construir apenas uma arca naquela época, com apenas uma única porta e única janela, voltada para cima, também hoje existe uma única possibilidade de salvação: através de Jesus Cristo. Ele é a única porta que conduz a salvação (NORBERT,2005, p.61).