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sexta-feira, 31 de julho de 2015

A incredulidade impede a obra de Deus, mas a fé a liberta.

A incredulidade impede a obra de Deus, mas a fé a liberta.




"E não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles." (Mateus 13:58)

A fé pode fazer toda a diferença entre algo acontecer ou não. A Bíblia nos diz que Jesus não realizou nenhum milagre em sua cidade natal por causa da incredulidade das pessoas (Mateus 13:57-58). Deus é soberano. Ele pode fazer o que quiser, sempre que quiser, com quem quiser. Ele não precisa da nossa opinião. Ele não precisa de nós para votarmos nele. Ele simplesmente faz o que bem entender.

No entanto, o soberano Deus que adoramos e seguimos, para realizar os Seus propósitos e levar a Sua Palavra, escolheu um instrumento humano de suas pernas. Se eu fosse Deus, não teria feito essa escolha. Teria feito as coisas sozinho. Por que mexer com a humanidade? Só trazemos confusão e problemas. Mas, apesar disso, Deus nos escolheu para realizar a Sua obra.

Quando Deus abriu o Mar Vermelho, Ele não precisava de Moisés segurando a sua vara. Deus estava fazendo o trabalho, mas Ele ordenou a Moisés que estendesse a sua vara sobre o mar e as águas se abriram. Deus não precisava de Elias para orar por fogo do céu. Deus não precisava que Noé construísse uma arca. Ele poderia ter criado seu próprio navio para os animais, Noé e sua família. Mas Deus operou por meio daqueles instrumentos humanos para cumprir os Seus propósitos.

É interessante notar que Jesus não curou a todos, mas curou os que o buscaram, como o cego que ouviu dizer que Jesus estava a caminho. Ele gritou: "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" (Lucas 18:38). Alguém lhe disse para ficar quieto, mas ele gritou ainda mais. Então Jesus ouviu o seu grito, parou e o homem foi curado.

Deus responde à fé. A incredulidade impede a obra de Deus, mas a fé a liberta.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Uma pergunta que surge com muita frequência entre os crentes é: Satanás, o diabo, é uma pessoa real, ou apenas uma idéia que representa, simbolicamente, o mal?






Uma pergunta que surge com muita frequência entre os crentes é: Satanás, o diabo, é uma pessoa real, ou apenas uma idéia que representa, simbolicamente, o mal?

A Bíblia não deixa dúvidas quanto ao fato de que Satanás não é apenas uma idéia, ou uma representação simbólica do mal, mas que ele é, na realidade, uma pessoa! Sempre que a Bíblia se refere a Satanás, fala dele como uma pessoa. Vejamos, por exemplo, o livro de Jó 1.7-8: "Perguntou o SENHOR a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela. Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste a meu servo Jó? porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal". Aí temos um diálogo mantido entre o Senhor e Satanás. Deus perguntou e Satanás respondeu. No capítulo dois do livro de Jó, o mesmo diálogo se repete.
Vejamos ainda um versículo em Zacarias, 3.2, onde lemos: "O SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás, sim, o SENHOR que escolheu a Jerusalém te repreende".Ora, um ser que se movimenta inteligentemente, que pode falar e ouvir, sendo interrogado e respondendo, podendo ouvir palavras de censura e repreensão, não pode, de modo algum, ser mera idéia ou representação simbólica, só pode ser uma pessoa.
Os livros da Bíblia chamados evangelhos, nos quais lemos sobre a vida e o ministério do Senhor Jesus, apresentam-nos o relato da tentação do Senhor, e ali, ainda uma vez, encontramos Satanás falando com Cristo. Não é possível imaginarmos que o nosso Salvador estivesse conversando com uma representação simbólica, ou, como alguns dizem, uma influência, pois tais coisas não podem falar. Examinemos o evangelho de Mateus, 4.1: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo diabo". Três pessoas são mencionadas ali: Jesus Cristo, que é uma Pessoa, o Espírito Santo, que, embora alguns queiram negar, é também, uma Pessoa, e o diabo, a seguir chamado o tentador. As propostas que ele fez a Cristo naquela ocasião revelam inteligência e astúcia somente possíveis a uma pessoa e nunca a uma idéia ou influência impessoal.
A Bíblia fala também do caráter de Satanás. Cristo disse aos Seus inimigos rebeldes: "Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira"(Jo 8.44). Notemos que Cristo menciona os desejos de Satanás, o que indica ter ele personalidade, pois somente quem tem personalidade pode ter desejos. Notemos, ainda, que tais desejos são maus, pois são frutos de um caráter criminoso, insincero e mentiroso.
O apóstolo João confirma esta verdade, mostrando como o pecado tem a sua origem no diabo, e como somente o Senhor Jesus Cristo pode destruir as suas más obras. Diz o apóstolo sob inspiração divina: "Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo" (1 Jo 3.8).
Portanto, verificamos que Satanás fala, ouve, tenta, peca, pratica obras, possui um caráter mau, baseia os seus atos na mentira, e em tudo isso somos convencidos de que ele é uma pessoa, aliás, uma pessoa muito perigosa contra a qual devemos estar precavidos.
Os seus próprios nomes nos dão uma idéia do perigo que ele representa; ele é chamado o tentador; isto quer dizer que ele ataca os cristãos do mesmo modo como atacou o Senhor Jesus Cristo, procurando levá-los à prática do pecado. Ele é também chamado diabo, que significa "o acusador". E esse nome está muito de acordo com o seu caráter. No livro de Jó verificamos como ele acusava o servo de Deus perante a Sua presença, enquanto, através da esposa de Jó, procurava acusar a Deus de ser insensível e injusto. Assim, ele procura desprestigiar o crente perante Deus, e, ao mesmo tempo, desprestigiar a Deus perante o crente.
Em Ap 12.9-10, lemos: "E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo... Então ouví grande voz do céu, proclamando: Agora veio a salvação, o poder, o reino de nosso Deus e a autoridade do Seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa, de dia e de noite, diante do nosso Deus". Sim, o diabo é o acusador.
O terceiro nome que a Bíblia lhe dá é Satanás, que significa "adversário". Tal é o nome que o identifica como inimigo de Deus e do Seu povo.
O propósito de Satanás sempre foi estragar a obra de Deus. Portanto, caro irmão ou irmã, convém tomar cuidado. A Bíblia recomenda vigilância e resistência contra o grande adversário. Ouçamos o conselho da Palavra de Deus: "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tg 4.7). "Sêde sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé"(1 Pe 5.8-9).
Se você quiser ter a certeza de um poder inteiramente à sua disposição para vencer o adversário, siga Àquele que primeiro o venceu, o Senhor Jesus Cristo. Os verdadeiros cristãos estão seguindo a um Capitão vitorioso, e sabem que, apesar de ser um inimigo perigoso, Satanás é um adversário já vencido. Pela Sua morte na cruz o Senhor Jesus Cristo derrotou a Satanás, o príncipe das trevas, juntamente com as suas hostes malígnas. Em Cl 2.15, lemos: "Cristo despojou os principados e potestades, e publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz".
Cristo declarou que, em Sua morte, foi julgado o mundo, e expulso o seu príncipe. Todo aquele que permanece em comunhão com o Senhor Jesus Cristo, permanece do lado vitorioso. Vai chegar o dia quando Satanás será lançado no lago de fogo, onde, por toda a eternidade sofrerá o castigo por todas as suas iniquidades. Sua derrota definitiva já está decretada.
Louvemos ao Senhor pela bendita segurança que Ele nos oferece e vigiemos em oração a fim de não cairmos nos astuciosos ardís do perigoso inimigo.

terça-feira, 28 de julho de 2015

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

ESCATOLOGIA

Escatologia significa "Doutrina das Últimas Coisas" e, portanto, tem como escopo o estudo das profecias concernentes ao fim desta era e a volta de Cristo.




I. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A) Sua Realidade:

Já no tempo dos apóstolos a segunda vinda de Cristo era negada (IIPe.3:4), e ainda hoje encontramos pessoas que negam a realidade desta doutrina. Por isso é necessário demonstrar, pelas Escrituras, a sua realidade. Ela é estabelecida por vários testemunhos bíblicos: 1) Pelo Testemunho dos Profetas (Zc.14:3-5; Ml.3:1; Ez.21:26,27). 2) Pelo Testemunho de João Batista (Lc.3:3-6). 3) Pelo Testemunho de Cristo (Jo.14:2,3). 4) Pelo Testemunho dos Anjos (At.1:11). 5) Pelo Testemunho dos Apóstolos (Mc.13:26; Lc.21:27; IJo.3:1-3; Tg.5:7; IPe.1:7,13; ITs.4:13-18; Hb.9:27).


B) A Natureza da Segunda Vinda:

1) Não é Espiritual:
a) Como a vinda do Espirito Santo no Pentecostes.
b) Como na conversão do pecador.
c) Como na conversão do mundo, pela expansão do cristianismo (Lc.18:8; IITs.2:13-12; ITm.4:1; Lc.17:26-30).

2) É Literal:
a) Pessoal e Corporal: A parousia indica presença pessoal (At.1:11; ITs.4:14-17). A palavra parousia é usada nas seguintes passagens: (Mt.24:3,27,37,39; ICo.1:8;15:23; ITs.2:19; ITs.3:13;4:15;5:23; IITs.2:1; Tg.5:7; IIPe.1:16;3:4,12; IJo.2:28; e nas seguintes passagens referindo-se a homens: (ICo.16:17; Fp.2:12; IICo.10:10)
b) Visível: A apokalupsis indica a visibilidade da vinda do Senhor (Ap.1:7,9-11; Mt.24:26,27,30; Lc.21:27; Tt.2:13; IJo.3:2,3; Is.52:8; Os.5:15). O termo apokalupsis é usado nas seguintes passagens: (Rm.8:19; IITs.1:7; IPe.1:7,13;4:13) Obs.: O termo epiphaneia (aparição, manifestação) é usado tanto para o primeiro advento (IITm.1:10), como para o segundo (IITs.2:8; ITm.6:14; IITm.4:1,8; Tt.2:13).

3) É Súbita (Ap.22:7,12,20; Mt.24:27).

4) É Iminente, do ponto de vista profético (Tt.2:13; Hb.9:28; ITs.1:9,10; Rm.13:11).

5) É Próxima, do ponto de vista histórico (Lc.21:28; Mt.16:3;24:33;24:3).

6) Em duas Fases (Sf.2:3). a) A primeira fase: O arrebatamento da igreja, nos ares (ITs.4:16,17; Jo.14:3); a parousia.. b) A segunda fase: A revelação ao mundo, na terra (IITs.1:7-9;2:7,8; Cl.3:4; Ap.1:7; Jl.3:11; ITs.3:11; Zc.14:4,5; Jd.14).

7) Analogias: Há na Bíblia algumas analogias interessantes a estes dois aspectos da segunda vinda.  
a) Davi: A volta de Davi da outra banda do Jordão depois de Abraão e seus seguidores terem sido derrotados, a ida de Judá ao seu encontro, e a volta dos dois juntos para Jesuralém (IISm.19:10-15,40; IISm.20:1-3).
b) Joiada: A revelação particular de Joiada aos capitães e aos cários, e sua revelação pública um pouco mais tarde (IIRs.11:4-12).
c) Pedro: O encontro de Pedro com Jesus, andando sobre as águas. Pedro foi até Ele, e os dois voltaram juntos para o barco (Mt.14:22-34).
d) Paulo: Quando Paulo aproximou-se de Roma, os irmãos foram ao seu encontro e todos voltaram juntos para a capital (At.18:15,16).
e) Isaque: O encontro de Isaque com Rebeca (Gn.24). Neste trecho Abraão é um tipo de um Rei que faria o casamento de seu Filho (Mt.22:2). O Servo anônimo um tipo do Espirito Santo, que não fala de si mesmo mas das coisas do Noivo para conquistar a noiva (Jo.16:13,14), e que enriquece a noiva com presentes do Noivo (ICo.12:7-11; Gl.5:22-23), e que traz a noiva ao encontro do Noivo (At.13:4;16:6-7; Rm.8:11; ITs.4:14-17). Rebeca é um tipo da igreja, a virgem noiva de Cristo (Gn.24:16; IICo.11:2; Ef.5:25-32). Isaque, um tipo do Noivo, a quem não havendo visto, a noiva ama através do testemunho do Servo anônimo (IPe.1:8), e que sai ao encontro de Sua noiva para recebê-la (Gn.24:63; ITs.4:14-17). Estes incidentes não provam a teoria, mas ilustram a dupla natureza da volta de Cristo.

8) Pré-Tribulacional: A primeira fase (Ap.3:10). 9) Pré-Milenista: A primeira e segunda fase (IITm.2:12).



C) Os Sinais Precedentes da Segunda Vinda:

1) Sinais nos Céus (Lc.21:25a).

2) Sinais na Terra (Lc.21:25b; Mt.19:28;24:6-8).
a) Terremotos (Mt.24:7)
b) Pestes (Mt.24:7)
c) Guerras e fome (Mt.24:7).
d) Progresso científico (Dn.12:4; Na.2:4).
e) Apostasia (ITm.4:1; IITm.4:1-4; IIPe.2:1,2).
f) Tempos difíceis (IITm.3:1-5; Tg.5:1-8).



II. A TRIBULAÇÃO

Imediatamente após o arrebatamento da igreja inicia-se um período de tempo, na terra, que a Bíblia chama de tribulação.


A) Tipos de Tribulação:

Os teólogos se dividem em três diferentes correntes
1) Mid-Tribulacionistas: Os defensores desta opinião acreditam que a igreja vai passar pela primeira metade da tribulação, e será arrebatada no meio (mid) dos dois períodos de três anos e meio cada. Seus defensores citam At.14:22 para fundamentar esta opinião.
2) Pós-Tribulacionistas: Estes acreditam que a igreja passará por todo o período da tribulação, e será arrebatada apenas após a tribulação, por ocasião da segunda vinda de Cristo. Eles não distinguem a segunda vinda em duas fases.
3) Pré-Tribulacionistas: Os defensores desta doutrina acreditam que a igreja não passará pela tribulação, pois será arrebatada antes que ela se inicie(Ap.3:10; Rm.5:9; ITs.1:10;5:9)


B) O Período da Tribulação:

Segundo as Escrituras o período da tribulação é de sete anos, um período que será abreviado por causa dos eleitos (Mt.24:22).
1) Identificado com a 70 semana:

A tribulação é também chamada de septuagésima semana de Daniel. Deus revelou a Daniel que 70 semanas de anos (Ez.4:5,6; Gn.29:27; Lv.25:8; Dn.9:2,24) estavam determinada sobre Israel. Estas 70 semanas inciaram-se com a volta de Neemias e com a reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém (Dn.9:25; Ne.2:1-8). O sacrifício de Cristo na cruz ocorreu depois da 69 semana (Dn.9:25), bem como a destruição de Jerusalém em 70 d.C. A última semana, ou seja a septuagésima, mencionada em Dn.9:27, ainda não se cumpriu, demonstrando que há uma quebra na sucessão das semanas, por um período de tempo indeterminado, entre a 69 e a 70 semana, período este reservado para os gentios (Lc.21:24).
2) Dividido em dois Períodos:

Esta última semana divide-se em dois períodos de três anos e meio cada um. a) Anos: A expressão "um tempo, tempos e metade de um tempo" (Dn.7:25;12:7; Ap.12:14) se refere a "um ano, dois anos e metade de um ano", o que eqüivale a "três anos e meio". b) Meses: Este período de três anos e meio eqüivale ao período de "quarenta e dois meses" mencionado na Bíblia (Ap.11:2;13:5). c) Dias: O mesmo período também identificado na Bíblia por dias: "1.260 dias" (Ap.11:3;12:6; Dn.12:11,12).
3) A Primeira Metade da Tribulação:
a) Aliança de Israel com o Anticristo (Dn.9:27; Jo.5:43; Is.28:14-18).
b) As duas testemunhas (Ap.11;3).

4) A Segunda Metade da Tribulação: Chamada de grande tribulação ou angústia de Jacó (Mt.24:21; Jr.30:7; Dn.12:1).
a) Perseguição aos judeus (Ap.11:2;12:6,14).
b) Perseguição aos convertidos (Ap.7:13,14).
c) A besta política, o Anticristo (Ap.13:1-10).
d) A besta religiosa, o Falso Profeta (Ap.13:11-18)
e) Os 144.000 judeus (Ap.7:4-8;14:1-5).
f) Abominação desoladora (Dn.9:27;12:11; Mt.24:15; Ap.13:14,15; IITs.2:9).



III. O MILÊNIO

Depois da tribulação Cristo voltará à terra com Seus santos e inaugurará o reino milenial (Ap.20:2-7). A palavra millennium vem do latim mille e annus que significa mil anos. O termo grego usado na Bíblia é chiliasm (quiliasmo).


A) Tipos de Milênio:

1) Amilenistas: Os que defendem esta posição não crêem na literalidade do reino milenial. Para eles o milênio é uma realidade puramente espiritual, que se estende do primeiro advento ao segundo advento de Cristo, período este que já se completou quase 2.000 anos, e que culminará na grande tribulação para restauração da igreja e o progresso do testemunho do evangelho.

2) Pós-Milenistas: Tal como os amilenistas, os pós-milenistas colocam a segunda vinda e o arrebatamento da igreja depois do milênio e da tribulação. eles identificam a tribulação com a revolta de Gogue e Magogue (Ap.20:8,9). Os pós-milenistas acreditam que a história avança em direção à cristianização do mundo pela igreja, e que haverá um milênio futuro de duração indeterminada.

3) Pré-Milenistas: Para estes o milênio é futuro e literal de mil anos na terra, que vem precedido pela tribulação, e é posterior a segunda vinda. Há dois tipos de pré-milenismo, a saber: a) Pré-Milenismo Histórico: Colocam o milênio depois da tribulação, mas crêem que a tribulação será um período breve e indeterminado de aflição. b) Pré-Milenismo Dispensacionalista: Estes vinculam a tribulação à 70 semana de Daniel, e, assim, baseado nela, consideram a sua duração por um período de sete anos.


B) A Natureza do Milênio:

1) Cristo Reinará (Zc.14:9).
2) Davi Reinará (Ez.34:23,24;37:24; IICr.13:5; At.15:16).
3) Os Crentes Reinarão (Dn.7:18; Ap.5:10).
4) Haverá Justiça (Is.32:1; Sl.66:3;81:15; Zc.14:17-19).
5) Haverá Conhecimento de Deus (Is.11:9; Jr.31:34).
6) Haverá Paz (Is.2:4;9:6,7)
7) Haverá Prosperidade (Is.35:1,2;51:3; Am.9:13).
8) Haverá Longevidade de Vida (Is.65:20;33:24).



IV. AS RESSURREIÇÕES

A) Ensinada pelo Antigo Testamento

(Jó 19:25-27; Sl.16:9-11;17:15; Is.26:19; Os.13:14; IIRs.4:32-35;13:20,21 IRs.17:17-24; Dn.12:2).

B) Ensinada pelo Novo Testamento

(Jo.5:21,28,29; IPe.1:3 At.26:8,22,23;23:6-8; Jo.6:39,40,44,54; Lc.14:13,14;20:35,36; ICo.15:22,23; ITs.4:14-16; Fp.3:11; Ap.20:4-6,13,14; Jo.11:41-44; Lc.7:12-15;8:41,42,49-56; Mt.27:52,53; Mt.28; Jo.20).

C) A Natureza da Ressurreição:

1) Universal (Jo.5:28,29).

2) Dupla (Dn.12:2; Ap.20:4,5).
a) A primeira ressurreição: Em cinco etapas:
- Cristo: as primícias (ICo.15:23a; Mt.27:52,53).
- Igreja: pré-tribulacionista (talvez representada por Enoque Hb.11:5;ICo.15:23b; ITs.4:13-15).
- Duas testemunhas: mid-tribulacionista (Ap.11:11).
- Mártires da grande tribulação e santos do Antigo Testamento: pós-tribulacionista (Dn.12:1; Is.26:19; Ez.37:12-14; Ap.20:4).
- Salvos do milênio: pós-milenista.

b) A segunda ressurreição (Jo.5:29b; Ap.20:5a,12-14).


D) Características do Corpo Ressuscitado:

1) Do Crente:
a) Identificado com o corpo sepultado (Jó 19:25-27; Lc.24:31; At.7:55,56)
b) Semelhante ao de Cristo (IJo.3:2).
c) Real (Lc.24:39).
d) Livre de limitações terrenas (Jo.20:19).

2) Do Incrédulo: Mortal e corrupto (Mt.5:29;10:28; Ap.20:12,13;21:8; Gl.6:7,8).



V. OS JULGAMENTOS:

A) O Juiz:

1) Deus (Rm.1:32;2:2,3,5,6;14:12; Sl.9:7,8;96:13).
2) Cristo (Rm.2:16;14:10-12; At.17:31; Jo.5:22,23,27; IICo.5:10; At.10:42; IITm.4:1).
3) Os Santos como Auxiliares (Sl.149:9; Ap.2:26;3:21; ICo.6:2,3).


B) Natureza do Julgamento:

1) Bema = Tribunal (ICo.4:5; Ap.22:12; ICo.3:13-15; Jo.5:24; IICo.5:10).
2) Israel (Sl.50:1-7; Is.1:2,24,26; Ez.20:30-44; Jl.3:2; Ml.3:1,17; Mt.25:31,32; Zc.14:1,2).
3) Gentios (Sl.9:7,8;96:12,13; Zc.14:1,2; Mt.25:31,32).
4) Besta e Falso Profeta (Ap.19:20).
5) Anjos (Mt.25:41; ICo.6:3; Jd.6; IIPe.2:4).
6) Satanás (Ap.20:10).
7) Juízo Final = Trono branco (Ap.20:5a,11; At.24:14; Jo.5:29; Ap.20:12,13,15;21:8; ICo.4:5;15:28; Hb.9:27; Rm.2:5,6; Mt.12:36; IICo.5:10).


PROFECIAS E SIMBOLOGIA PROFÉTICA

Apocalipse 2:29 - "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas". Toda tipologia profética traz verdades profundas dos planos de Deus para a humanidade. Tipo é a expressão que antecede o teor exato dum cumprimento futuro. A palavra de Deus utiliza-se do elemento chamado tipo, para expressar verdades doutrinárias que tem como objetivo central o Senhor Jesus Cristo. A humanidade atual deveria se preocupar não somente em pesquisas intermináveis e em desenvolvimentos colossais nas suas áreas diversas mas, preocupar se existe um ser superior, um supremo arquiteto, um maestro por excelência, o Deus de todos os espíritos que nos revelou em sua eterna palavra, as coisas que deveriam acontecer ( Mateus 24:35 - "O céu e a terra passarão mas as minhas palavras não hão de passar" ). MAS O ESPÍRITO EXPRESSAMENTE DIZ ... - I TIMÓTEO 4:1A Texto áureo da tipologia profética: II Reis 11:1-4 , 11-17 II Reis 11:1-4 - "Vendo Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se, e destruiu toda descendência real, mas Jeoseba, filha do rei Jorão, irmã de Acazias, tomou a Joas, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rei, os quais matavam, e o pôs a ele e a sua ama numa câmara interior, e assim esconderam de Atalia, e não foi morto. Jeoseba o teve escondido na casa do Senhor seis anos, nesse tempo Atalia reinava sobre a terra. No sétimo ano mandou Joiada chamar os capitães dos cários e os fez entrar à sua presença na casa do Senhor, fez com eles aliança, e ajuramentou-os na casa do Senhor e lhes mostrou o filho do rei". II Reis 11-17 - "Os da guarda se puseram, cada um de armas na mão, desde o lado direito da casa real até o lado esquerdo, e até o altar e até ao templo, para rodear o rei. Então Joiada fez sair o filho do rei, pôs-lhe a coroa e lhe deu o filho do testemunho; eles o constituíram rei, e o ungiram, e bateram as palmas, e gritaram: Viva o rei !. Ouvindo Atalia o clamor dos da guarda e do povo, veio para onde este se achava na casa do Senhor. Olhou, e eis que o rei estava junto à coluna, segundo o costume, e os capitães e os trombetas junto ao rei, e todo o povo da terra se alegrava, e se tocavam trombetas. Então Atalia rasgou seus vestidos, e clamou: Traição, traição! Porém o sacerdote Joiada deu ordem aos capitães, que comandavam as tropas e disse-lhes: Fazei-a sair por entre as fileiras e se alguém a seguir, matai-o à espada. Porque o sacerdote havia dito: Não a matem na casa do Senhor. Lançaram mão dela e ela, pelo caminho da estrada dos cavalos e foi à casa do rei onde a mataram. Joiada fez aliança entre o Senhor e o rei e o povo, para serem eles o povo do Senhor; como também entre o rei e o povo". Uma mulher impiedosa, cruel e fria, sem escrúpulos pessoais que não fazia por esconder o seu ódio ao povo de Israel, tomou para si o poder do reino de Judá, matou cruelmente os nobres, do reino, quando viu morto o seu filho Acazias. Era filha da ímpia rainha Jezabel, mulher de Acabe, cujo governo fora movido pela idolatria, perversão e perseguição aos servos do Senhor, como nos mostra I Reis 19:10 contra o profeta Elias, o tesbita. Atalia, filha da rainha Jezabel, é para nós hoje a ilustração profética da última sociedade ou camada social e religiosa, anticristã oposta completamente ao povo de Deus, às verdades bíblicas e à Sião, cidade de Deus. Apocalipse 17:1-6 - "Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e a das abominações da terra". Atuações visíveis da Babilônia espiritual dos nossos dias A prostituta Babilônia se aplica ao ecumenismo sob liderança do líder do Vaticano, o império papal. Diversos comentaristas e expositores bíblicos defendem a posição doutrinária de que, após o 2o século da era cristã, a igreja romana apostatou-se do Deus da Bíblia . As ideologias propagadas atualmente em todo ocidente e oriente sob orientação papal.

A) O Vaticano não reconhece Israel como estado, e capital.

B) O ideal da igreja romana é internacionalizar Jerusalém, no sentido político, comercial e religioso.

C) Diante deste suporte mundial, ceder o poder do estado de Israel para o Vaticano dando-lhe supremacia, seria dessa forma o possível poder para o ecumenismo ser manipulado de forma ampla e irrestrita, bem no centro de todas as religiões mundiais.

D) Observemos como diversos movimentos modernistas em todos os países tentam de forma simulada imitar a mensagem protestante e do Evangelho do Senhor Jesus, com uma espécie de fermento, procurando diluir ou mesclar os grupos ou camadas religiosas mais consistentes e sólidas na verdadeira doutrina bíblica, a fim de arrebanhar o maior número possível de almas, quais servirão, tão somente, para serviço e adoração do grande ditador do futuro.( Referência: Apocalipse 13:16-18 )


AS DUAS BABILÔNIAS


A Babilônia Política ( Referência: Apocalipse 17:8-17 )

Interpreta-se profeticamente, no livro do Apocalipse, que o império e o sistema confederado da besta, o último estágio de governo e forma de ditadura que a terra vai presenciar, qual terá seu final em Armagedon ( Meguido ).


A Babilônia Eclesiástica

( Referência: Apocalipse 17:1-7, 18, 18:1-18 )
Toda a expressão do cristianismo apóstata que se encontra fora da doutrina ( doutrina essa que afirma ser Jesus o Senhor, Salvador e Mediador entre a humanidade e Deus ) o papado tem sido precursor e atual incentivador do ecumenismo mundial. A Babilônia Eclesiástica é a grande meretriz espiritual dos dias atuais, e terá seu enfoque nos dias do anti-Cristo ( Apocalipse 17:1 ) será destruída, pela Babilônia Política. Somente a besta ( o grande ditador do futuro, o füher dos anos cibernéticos ) reivindicará adoração a si próprio, através dos seus meios, para que lhe seja dado culto e adoração ( Referências: II Tessalonissences 2:3-4 e Apocalipse 13:15 ).
Nota - Estas duas babilônias serão destruidas literalmente pelo Senhor Jesus em sua volta triunfal. Amado leitor, lembre-se de que o Senhor Jesus adentrou em Jerusalém, montado em um jumentinho como Rei de paz, as crianças e os simples clamavam: Hosanas, hosanas, hosanas! Nesta ocasião, no desenrolar dos tempos finais ( a grande tribulação ) Ele virá sobre as nuvens em um cavalo branco, como Rei que em sua mão leva o seu cetro de domínio para reger as nações.

Ano Santo 2000 - Expo 2000 Hannover Existe um esforço incalculável de Roma para tentar unificar todas as expressões de fé da humanidade. Este encontro visa canalizar estes esforços e procura resgatar o terreno perdido pelo poder da Verdade da Palavra. Para o Vaticano, de nossos dias, isto representará a celebração da unidade da fé. Ainda não se conseguiu responder às 95 teses de Martinho Lutero e já se pensa em unificação universal. Será isto possível ? Referências - Apocalipse 19:11-21 , Daniel 9:27 , Mateus 24:21 , 24:29-30 , Apocalipse 16:14 , 19:1-6.


Ecumenismo  

- É o sistema integrado e universalizado, globalizando conceitos religiosos, filosofias e bases doutrinárias; sistema pela qual se pode haver um líder maioral e os demais líderes em ocupação subalterna. Um falso casamento, Israel e Roma - ( Referências: Isaías 28:18 e II Reis 8:16-19 ) Israel, hoje, busca a paz a qualquer preço e estende as suas mãos às nações ocidentais, prova disso concordam os registros sobre tecnologia de ponta de que Israel têm se despontado em sua aprimorada tecnologia a nível destacado no ranking mundial. Ao mesmo tempo, estende as suas mãos para Roma e comenta-se em todo o mundo atual, uma possível visita de Carol Voittilla à Jerusalém. Vemos no conceito bíblico que este casamento não foi e não é agradável ao Senhor, este casamento tem natureza tendenciosa, assim como foi de teor maligno, para os reinos do Norte e reinos do Sul de Israel. A Bíblia comenta uma nova aliança de Israel com o império da morte ( Isaías 28:18 ) - morte biblicamente indica separação eterna de Deus.


Ataque direto de Satanás à raiz de Davi - ( Referências: II Reis 11:1-3 )

Esta mulher, Atalia, foi usada pelo arquinimigo de Deus para tentar bloquear a vinda do Senhor Jesus, como está em Gênesis 49:8-12. Vemos que o Senhor Jesus Cristo é o Leão da Tribo de Judá ( Miquéias 5:1 , Hebreus 7:14, Apocalipse 5:5 ). O principal alvo de uma entidade ou espírito anti-cristão é impedir que Jesus reine.

A) Atalia - significa ‘O Senhor oprime’ , percebemos então uma alusão ao tempo de grande opressão à Israel ( tempo de angústia para Jacó - Jeremias 30:7 ), o final do tempo anti-cristão antes da volta do Senhor Jesus e considerando a palavra profética de Daniel ( Daniel 9:20-27 ). Outra alusão é que Atalia reinou até o 7o ano antes que chegasse o seu fim ( II Reis 11:1-4 ), o número 6 caracteriza o número de uma atmosfera anti-cristã ( Apocalipse 13:16-18 ).

B) Atalia - significa ‘O Senhor manifestou a sua grandeza’ também fica autenticado que durante 7 anos de tribulação, o Senhor manifestará o seu grande poder voltado à Israel ( Apocalipse 11:15 ). A Jesabel dos últimos dias - ( Referência: Apocalipse 2:20 ) De forma profética, a carta do Senhor Jesus à igreja de Tiatira refere-se à igreja sob liderança papal, que durante séculos adquiriu este caráter, imitando o que é real, mas não o é. Em 1997, a sua simulação torna-se ainda mais ampla e acelerada, tentando reconquistar uma posição honesta e exclusiva com Deus mas, é impossível pois deixou de adorar ao Senhor Jesus para adorar uma mulher mortal com o nome de Maria, não ressurreta, humana e comum. Segundo a teologia romana, a mulher do sol, em Apocalipse 12:1-2, é Maria citada por eles. No Vaticano quem dita as normas para adoração é a rainha do céu. Existem 12 estrelas sobre a sua cabeça e deveríamos atentar para este detalhe, que está na bandeira da progressiva União Européia. Assim, como Jesabel esteve em lugar errado nos dias de Israel, adorou a Baal e matou os santos, Maria também, ocupa o lugar errado para o verdadeiro cristianismo do Novo Testamento deixado pelo Senhor Jesus. Ela mesmo declarou-se profetiza ( Apocalipse 2:20 ).



Contrastes Bíblicos e Sacrifícios Errados e Comuns

A) A missa como sacrifício pelos pecados ( século IV 370 AD ) em contraste com o que diz a palavra de Deus em Hebreus 10:12,14 e 18.

B) Celibato ( século XI 1074 AD ) - proíbem o casamento de seus ministros. Como se conduz então o ciclo biológico natural criado por Deus a toda a raça humana ?. Em contraste com a palavra de Deus ( I Timóteo 3:1-7 4:1-5 ).

C) Maria mãe de Deus - ( século V, ano 431 AD ) Há provas evidentes de que Deus não pode ser criado, Ele é criador. A palavra de Deus apresenta como real e verdadeira condição do ser humano a de se achegar a Deus através de seu Filho Jesus Cristo ( Referências: I Timóteo 2:5 , I João 2:1 , Hebreus 7:22-27 e I Pedro 3:18 ). Ênfase para João 3:16.


ECUMENISMO - MOVIMENTO FINAL

"Mas o que tendes, retende-o até que Eu venha" Apocalipse 2:25 Esta exortação e doutrina deveria chamar a atenção de forma abrangente pois, o Senhor Jesus ordena a João escrever ao anjo da igreja de Tiatira, igreja cuja interpretação contextual trata-se do povo liderado pelo governo papal ( idade média ); nesta passagem vemos que ( Apocalipse 2:18-29 ), o estado espiritual deste império eclesiástico é demasiadamente apóstata, contra Jesus e à sua doutrina, tolera a falsa profetiza, com seus ensinos, prostituições espirituais e profundezas de Satanás. Em Apocalipse 13:16-18 a Bíblia afirma que será dado à besta, o grande ditador do futuro, a besta, todo poder, inclusive de âmbito espiritual ( pois, Satanás requer adoração pessoal, e este cenário que se desenrolará após a grande tribulação, ou seja, na sua primeira metade II Tessalonicenses 2:1-12 , Mateus 24:15-35 ), é bem lógico que todo este cenário deverá ser preparado com grande antecedência. Podemos observar o avanço da humanidade na área da ciência, tecnologia, e tantas outras, mas sempre se afastando de Deus. O ecumenismo aspira ideais de grande poder, quem se unir a ele estará servindo a dois senhores. Jesus nos diz em João 10:1-18 que Ele é o nosso Sumo Pastor, o grande Dirigente em Chefe, não podemos ultrapassar esta eterna doutrina, pois Ele é o Caminho, e a Verdade e a Vida, e ninguém, em absoluto, chegará na eternidade para se apresentar a Deus, e para sempre com Ele estar, sem ser por este Caminho. EU SOU O ALFA E O ÔMEGA Apocalipse 1:8


SINOPSE

Glorifico e exalto o Nome do Senhor Jesus Cristo e dedico-Lhe este estudo e também a você meu amado(a) pois, dias vivemos em que muitos serão enganados e passarão a ter suas consciências cauterizadas por darem ouvidos a espíritos de demônios, não crendo no Evangelho genuíno do Senhor Jesus Cristo. A todos que aguardam ansiosamente a vinda do Senhor Jesus, digamos agora em uma só voz... Maranata, vem Senhor Jesus ! - I Coríntios 16:22 e Apocalipse 22:20

Entendendo o Perdão

Entendendo o Perdão



“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. – Mateus 5:23,24

A reconciliação não é algo a ser praticado somente entre nós e Deus, mas também para com nossos irmãos. Reconhecemos, que, à semelhança da cruz, também temos duas linhas do fluir da reconciliação: a vertical (o homem com Deus) e a horizontal (entre os homens). O mesmo perdão que recebemos de Deus deve ser praticado para com nossos semelhantes.

QUEM NÃO PERDOA NÃO É PERDOADO

O perdão (ou a falta dele) faz muita diferença na vida de alguém. A reconciliação horizontal determina se a vertical que recebemos de Deus vai permanecer em nossa vida ou não. A palavra de Deus é clara quanto ao fato de que se não perdoarmos a quem nos ofende, então Deus também não nos perdoará. Foi Jesus Cristo quem afirmou isto no ensino da oração do Pai-nosso:

“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. – Mateus 6:14,15

Deus tem nos dado seu perdão gratuitamente, sem que o merecêssemos, e espera que usemos do mesmo espírito misericordioso para com quem nos ofende. Se fluímos com o Pai Celestial no mesmo espírito perdoador, permanecemos na reconciliação alcançada pelo Senhor Jesus. Contudo, se nos negamos a perdoar, interrompemos o fluxo da graça de Deus em nossa vida, e nossa reconciliação vertical é comprometida pela ausência da horizontal. Cristo também nos advertiu com clareza sobre isto em uma de suas parábolas (faladas num contexto que envolvia o perdão):

“Por isso o reino dos céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos.
E passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que devia dez mil talentos.
Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o seu senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, e que a dívida fosse paga.
Então o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo e tudo te pagarei.
E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora, e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: paga-me o que me deves.
Então o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo e te pagarei.
Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
Vendo os seus companheiros o que havia se passado, entristeceram-se muito, e foram relatar ao seu senhor tudo o que acontecera. Então seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse toda a dívida.
Assim também o meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”. – Mateus 18:23-35

O significado desta ilustração dada por Jesus Cristo é muito forte. Temos um rei e dois tipos de devedores. Se a parábola ilustra o reino de Deus, então o rei figura o próprio Deus. O primeiro devedor tinha uma dívida impagável, enquanto que a do segundo estava ao seu alcance. Não há como comparar a dívida de cada um. Dez mil talentos da dívida do primeiro servo era o equivalente a cerca de 200.000 dias de trabalho, enquanto que os cem denários que o outro servo devia era o equivalente a apenas cem dias de trabalho. Esta diferença revela a dimensão da dívida que cada um de nós tinha para com Deus, e que, por ser impagável, estávamos destinados à prisão e escravidão eterna. Contudo, sem que fizéssemos por merecer, Deus em sua bondade, nos perdoou. Portanto, Ele espera que façamos o mesmo. O cristão que foi perdoado de seus pecados e recusa-se a perdoar um irmão – seu conservo no evangelho – terá seu perdão revogado.

Isto é muito sério. As ofensas das pessoas contra a gente não são nada perto das nossas ofensas que o Pai Celestial deixou de levar em conta. E a premissa bíblica é de que se pudemos ser perdoados por Ele, então também devemos perdoar a qualquer um que nos ofenda.

A FALTA DE PERDÃO É UMA PRISÃO

Quem não perdoa, está preso. Lemos em Mateus 18:34: “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse toda a dívida”. A palavra verdugo significa “torturador”. Além de preso, aquele homem seria torturado como forma de punição. A prática do ministério nos revela que o que Jesus falou em figura nesta parábola é uma realidade espiritual na vida de quem não perdoa. Os demônios amarram a vida daqueles que retém o perdão. Suas torturas aplicadas são as mais diversas: angústia e depressão, enfermidades, debilidade física, etc.

Muita gente tem sofrido com a falta de perdão. Outro dia ouvi alguém dizendo que o ressentimento é o mesmo que você tomar diariamente um pouco de veneno, esperando que quem te magoou venha a morrer. A falta de perdão produz dano maior em quem está ferido do que naquele que feriu. Por isso sempre digo a quem precisa perdoar: – “Já não basta o primeiro sofrimento, porque acrescentar um outro maior (a mágoa)”?

Alguns acham que o perdão é um benefício para o ofensor. Porém, eu digo que o benefício maior não é o que foi dado ao ofensor, mas sim o que o perdão produz na vítima, naquele que está ferido. Sem perdão não há cura. A doença interior só se complica, e a saúde espiritual, emocional e física da pessoa ressentida é seriamente afetada. Em outra porção das Escrituras (onde o contexto dos versículos anteriores é o perdão), vemos o Senhor Jesus nos advertindo do mesmo perigo:

“Entra em acordo sem demora com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.
Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”. – Mateus 5:25,26

Não sei exatamente como é está prisão, mas sei que Cristo não estava brincando quando falou dela. A falta de perdão me prende e pode prender a vida de mais alguém. Isto é um fato comprovado. Tenho presenciado gente que esteve presa por tantos anos, e ao decidir perdoar foi imediatamente livre. Isto também pode acontecer com você, basta decidir perdoar.

SEGUINDO O EXEMPLO DIVINO 

Como deve ser o perdão?

A pessoa tem que pedir o perdão ou merecê-lo para poder ser perdoada? Não. Devemos perdoar como Deus nos perdoou:

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou”. – Efésios 4:32

O texto bíblico diz que nosso perdão e reconciliação horizontal deve seguir o exemplo da que Deus em Jesus praticou para conosco. Então, basta perguntar: – “Fizemos por merecer o perdão de Deus? Não. Então nosso ofensor também não precisa fazer por merecer”.

O perdão é um ato de misericórdia, de compaixão. Nada tem a ver com merecimento. O apóstolo Paulo falou aos efésios que o perdão é fruto de um coração compassivo e benigno. O perdão flui da benignidade do nosso coração, e não por haver ou não benignidade no ofensor.

Jesus disse que se eu souber que alguém tem algo contra mim, devo procurá-lo para tentar a reconciliação. Mesmo se tal pessoa não me pr
ocurar ou nem mesmo quiser falar comigo, tenho que ter a iniciativa, tenho que tentar.

Deus ofereceu perdão gratuito a todos, independentemente de qualquer comportamento, e Ele é nosso exemplo!

NÃO HÁ LIMITE DE VEZES PARA PERDOAR

Certa ocasião, o apóstolo Pedro quis saber o limite de vezes que existe para perdoar alguém. E foi surpreendido pela resposta que Cristo lhe deu:

“Então Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. – Mateus 18:21,22

O Senhor declarou que mesmo se alguém repetir sua ofensa contra mim por quatrocentos e noventa vezes, ainda deve ser perdoado. Na verdade, os comentaristas bíblicos em geral entendem que Jesus não estava se prendendo a números, mas tentando remover o limite imposto na mente dos discípulos para perdoar.

Fico pensando o que seria de nós sem a misericórdia de Deus. Quantas vezes Deus já nos perdoou? Quantas mais Ele vai nos perdoar? Se devemos perdoar como também Deus em Cristo nos perdoou, então fica claro que não há limite de vezes para perdoar!

O DIABO É QUEM LEVA VANTAGEM

Já falamos que há uma prisão espiritual ocasionada por reter o perdão. E que demônios se aproveitam desta situação. Agora queremos examinar um outro texto bíblico que nos mostra nitidamente que a falta de perdão dá vantagem ao diabo:

“A quem perdoais alguma cousa, também eu perdôo; porque de fato o que tenho perdoado, se alguma cousa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios”. – II Coríntios 2:10,11

O apóstolo Paulo revela que se deixamos de perdoar, quem vai se aproveitar da situação é Satanás, o adversário de nossas almas. Disse ainda, que não ignorava as maquinações do maligno. Em outras palavras, ele estava dizendo que justamente por saber como o diabo age na falta de perdão, é que não podia deixar de perdoar.

Precisamos entender que Deus não será engrandecido na falta de perdão. Que o ofendido não lucra nada por não perdoar. Que até mesmo o ofensor pode estar espiritualmente preso. O único que lucra com isso é o diabo, pois passa a ter autoridade na vida de quem decide alimentar a ferida do ressentimento.

A Bíblia nos ensina que não devemos dar lugar ao diabo (Ef.4:27). Que ele anda em nosso derredor rugindo como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe.5:8), e que devemos resisti-lo (Tg.4:7). Mas quando nos recusamos a perdoar, estamos deliberadamente quebrando todos estes mandamentos.

CONSELHOS PRÁTICOS 

Para aqueles que reconhecem que não há saída a não ser perdoar, mas que, por outro lado, não é algo tão fácil de se fazer, quero oferecer alguns conselhos práticos que serão de grande valia.

Primeiro, o perdão não é um sentimento, é uma decisão e também uma atitude de fé. Já dissemos que o perdão não é por merecimento, logo, não tenho motivação alguma em minhas emoções a perdoar. Não me alegro por ter sido lesado, mas libero aquele que me lesou por uma decisão racional. Portanto, o perdão não flui espontaneamente, deve ser gerado no coração por levar em consideração aquilo que Deus fez por mim e sua ordem de perdoar. As conseqüências da falta de perdão também devem ser lembradas, para dar mais munição à razão do que à emoção.

É preciso fé para perdoar. Certa ocasião quando Jesus ensinava seus discípulos a perdoarem, foi interrompido por um pedido peculiar:

“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.
Se por sete vezes no dia pecar contra ti, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. Então disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé”. – Lucas 17:3-5

Naquele instante os discípulos reconheceram que para praticar este nível de perdão iriam precisar de mais fé. E Jesus parece ter concordado, pois nos versículos seguintes lhes ensinou que a fé é como semente, quanto mais se exercita (planta) mais ela cresce (se colhe).

É necessário crer que Deus é justo e que Ele não nos pede mais do que aquilo que podemos dar. Se Deus nos pediu que perdoássemos, Ele vai nos socorrer dispensando sua graça no momento em que tivermos uma atitude de perdão.

Muitas vezes o perdão precisa ser renovado. Depois de declarar alguém perdoado, o diabo, que não quer perder seu domínio, vai tentar renovar a ferida. Em provérbios 17:9 as Escrituras Sagradas nos falam sobre encobrir a questão ou renová-la. É preciso tomar uma decisão de esquecer o que houve, e renovar somente o perdão. Cada vez que a dor tentar voltar, declare novamente seu perdão. Ore abençoando seu ofensor. Lute contra a mágoa!

É importante ver os ofensores como vítimas. Isto é algo especial que vejo em Jesus na cruz:

“Contudo Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. – Lucas 23:34

Em vez de olhar para eles como quem merece punição e castigo, Jesus enxerga que eles também eram vítimas. Aqueles homens estavam em cegueira e ignorância espiritual, debaixo de influência maligna, sem nenhum discernimento de quem estavam de fato matando. Eram vítimas de todo um sistema que os afastou de Deus e da revelação das Escrituras. E ao reconhecer que ele é que eram vítimas, em vez de alimentar dó de si mesmo (como nós faríamos), Jesus teve compaixão deles.

Acredito que este é um princípio para o perdão fluir livremente. Assim como Jesus o fez, deixando exemplo, Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo, também o fez:

“Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado”. – Atos 7:60

Quando você começa a enxergar as misérias da vida espiritual de seu ofensor (ao menos a que manifestou no momento de te ferir), e canaliza o amor de Deus por ele, como você também necessita do amor divino ao se achegar arrependido em busca de perdão, a coisa fica mais fácil.

"Como posso perdoar àqueles que pecaram contra mim?"

"Como posso perdoar àqueles que pecaram contra mim?"


Resposta: Em algum momento da vida, todos já sofreram injustiças, ofensas e pecados. Como devemos reagir quando tais ofensas acontecem? De acordo com a Bíblia, devemos perdoar. Efésios 4:32 declara: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Da mesma forma, Colossenses 3:13 proclama: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” A chave nos dois versículos das Escrituras é que devemos perdoar aos outros, como Deus nos perdoou. Por que perdoamos? Porque já fomos perdoados!

O perdão seria simples se nós tivéssemos que concedê-lo somente àqueles que vêm pedir com tristeza e arrependimento. A Bíblia nos diz que devemos perdoar incondicionalmente àqueles que pecaram contra nós. Recusar-se verdadeiramente a perdoar a uma pessoa demonstra ressentimento, amargura e raiva: e nenhuma dessas características são próprias de um cristão. Na oração do Pai Nosso, pedimos a Deus que nos perdoe de nossos pecados, assim como perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6:12). Jesus disse em Mateus 6:14-15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” À luz de outras Escrituras que falam do perdão de Deus, compreende-se melhor Mateus 6:14-15 como dizendo que as pessoas que se recusam a perdoar ainda não experimentaram, elas mesmas, o perdão de Deus.

Sempre que falhamos desobedecendo a um dos mandamentos de Deus, contra Ele pecamos. Todas as vezes que fazemos mal a outra pessoa, pecamos não somente contra ela, mas também contra Deus. Quando olhamos a vastidão da misericórdia de Deus em nos perdoar de TODAS as nossas transgressões, nos damos conta que nós não temos o direito de reter esta graça para com os outros. Pecamos contra Deus infinitamente mais do que qualquer pessoa poderia algum dia pecar contra nós. Se Deus nos perdoa de tanto, como podemos recusar perdão a outros por tão pouco? A parábola de Jesus em Mateus 18:23-35 é uma poderosa ilustração desta verdade. Deus promete que quando viermos a Ele pedindo perdão, Ele livremente o concede (I João 1:9). O perdão que estendemos não deve ter limites, da mesma forma que o perdão de Deus é ilimitado (Lucas 17:3-4).

O Reino de Deus e o interesseiro


O Reino de Deus e o interesseiro


Texto base: Lucas 17:11-19
Eu intitulei esse estudo como “O reino de Deus e o interesseiro” porque nós vamos ver aqui dois tipos de pessoas que estão na igreja de Cristo, dentre os vários tipos que existem, as que buscam o Reino de Deus e a sua Justiça (Mateus 6:33), e os interesseiros, aqueles que estão na casa de Deus só esperando a benção chegar. É importante lembrar que a palavra “interesseiro” não existe no nosso dicionário, mas é uma palavra tão comum que nós vamos usá-la aqui.
  • O interesseiro está no nosso meio
É muito difícil a primeira vista saber quem é o interesseiro no meio do povo de Deus a primeira vista, porque ele chega como um adorador igual aos outros crentes. Ele vai pros cultos, ele louva, está na escola bíblica, muitas vezes até da Santa Ceia ele participa. A diferença dele, é que diferente do crente fiel, ele está só esperando a benção.
O interesseiro se mostra muitas vezes amoroso, cuidadoso com as coisas de Deus ele até ajuda na obra. O versículo 13 mostra claramente os interesseiros clamando por socorro ao lado do crente fiel.
  • Jesus quer transformar o coração do interesseiro
Como podemos ver em seguida, no versículo 14, Jesus se compadece da situação daqueles homens, manda-os até o sacerdote, porém no meio do caminho eles são curados. Aí você pergunta. Mas Jesus não sabia que somente um era fiel e os demais interesseiros? Perfeitamente, porém, em Marcos 2:17 Ele diz claramente que veio para os doentes e chamar os pecadores ao arrependimento. Jesus abençoa com o intuito de amolecer o coração daquele que precisa de salvação, porém, benção por sí só não transforma caráter, não traz salvação e não muda a história de ninguém. É aí onde o interesseiro se arrebenta, porque quando ele consegue a benção ele cai fora.
  • Depois da benção alcançada, sabemos quem é quem
A partir do versículo 14 podemos ver a benção alcançada, é aí que o bicho pega. Notem que antes de receberem a cura, todos estavam clamando por misericórdia, e é assim até os dias de hoje. Vemos constantemente nas igrejas pessoas pedindo por cura, por libertação, bens materiais, emprego, dentre tantas outras coisas. Porém depois da cura existem pontos importantes que precisamos tratar aqui.
  • Só um voltou para agradecer: isso não é nenhuma particularidade desse texto. Até os dias de hoje temos multidões de pessoas clamando ao Senhor pelo milagre, e pouquíssimos voltam para agradecer e continuar seguindo o caminho de Cristo. Notem no versículo 15 que de dez que receberam o milagre, somente um voltou para glorificar o nome do Senhor.
  • O interesseiro só recebe esmola do Reino dos céus: dos que foram curados, nove seguiram em frente, ninguém destes quis voltar com gratidão, receberam apenas esmola. De que adianta receber a benção do Senhor se Ele não está conosco, é mera esmola. Deus tinha muito mais para aqueles nove, mas eles preferiram ficar longe de Jesus e seguir rumo a perdição eterna, onde haverá choro e ranger de dentes. E assim ainda hoje, muitos só estão atrás da benção, resolver aquele problema imediato, momentâneo.
  • O crente fiel recebe a benção maior: no versículo 16 podemos ver a gratidão do homem que voltou para agradecer, ele se humilha diante dos pés de Jesus, ele grita em alta voz Glória a Deus, aquele homem não recebeu somente a cura da sua lepra, que na época era de extrema importância, isso porque a lepra não tinha cura e quem tinha lepra era considerado imundo, e tinha que viver afastado da sociedade, excluído, abandonado, mas ele recebeu a cura do que era mais importante, seu coração. Aquele homem teve sua vida transformada pelo Mestre. Quem fica para agradecer e persevera depois de ter recebido a benção, alcança o melhor de Deus. A Salvação. Podemos ver isso bem claro no versículo 19: Levanta-te e vai, atua fé te salvou. O Melhor de tudo é que Deus não nos deixa prostrado, Ele é quem nos levanta, nos sustém. É por isso que é tão importante imitarmos aquele que voltou para agradecer.
Conclusão:
Você é um interesseiro ou um crente fiel? Afinal, o que você está fazendo na casa do Senhor? Você está buscando viver em santidade ou está só esperando a benção chegar e depois vai pular fora. Jesus disse em Lucas 9:62  Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus. Amado irmão, não queira estar na casa do Senhor somente interessado no que Ele pode te dar ou que benefícios isso pode te trazer, servir a Jesus com integridade de coração te conduz a salvação. Se você tem se comportado dessa maneira, hoje é dia de arrependimento, hoje é dia de perdão, hoje é dia de renovo e restauração. Se você se arrepende, Jesus te fala nesse dia: Filho, perdoados estão teus pecados. Marcos 2:5b. E que você seja uma pessoa renovada para a honra e glória do Senhor Jesus. Amém.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O anticristo é anticristão


O anticristo é anticristão

Jesus avisou seus seguidores de que o mundo em geral os odiaria. Ele disse: “Então vos entregarão a tribulação e vos matarão, e sereis pessoas odiadas por todas as nações, por causa do meu nome. E surgirão muitos falsos profetas, e desencaminharão a muitos.” — Mateus 24:9, 11.

Visto que os discípulos de Jesus são perseguidos “por causa do . . . nome [dele]”, os perseguidores são claramente anticristos, ou contra Cristo. Os “falsos profetas”, alguns dos quais já foram cristãos, também estão nessa categoria. (2 João 7) Esses “muitos anticristos”, escreveu João, “saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco”. — 1 João 2:18, 19.

Tanto as palavras de Jesus como as de João mostram de forma clara que o anticristo não é uma única pessoa, mas é composto de muitos anticristos individuais. Além disso, por serem falsos profetas, um dos seus principais objetivos é enganar por meio da religião. Quais são algumas de suas táticas?

Divulgam mentiras religiosas

O apóstolo Paulo alertou Timóteo, seu companheiro de trabalho, contra os ensinamentos de apóstatas, tais como Himeneu e Fileto, cujas ‘palavras se espalhariam como gangrena’. Paulo acrescentou: “Estes mesmos se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já ocorreu; e estão subvertendo a fé que alguns têm.” (2 Timóteo 2:16-18) Pelo visto, Himeneu e Fileto ensinavam que a ressurreição era simbólica e que os cristãos já haviam sido ressuscitados em sentido espiritual. É verdade que, quando alguém se torna verdadeiro discípulo de Jesus, ele passa a viver do ponto de vista de Deus, algo que o próprio Paulo havia mencionado claramente. (Efésios 2:1-5) Mas o ensinamento de Himeneu e Fileto desconsiderava a promessa de Jesus de uma ressurreição literal dos mortos sob o governo do Reino de Deus. — João 5:28, 29.

Mais tarde, um grupo conhecido como gnósticos desenvolveu conceitos sobre uma ressurreição puramente simbólica. Acreditando que o conhecimento (gnó·sis, em grego) poderia ser obtido de forma mística, os gnósticos misturaram o cristianismo apóstata com a filosofia grega e o misticismo oriental. Por exemplo, eles acreditavam que toda matéria é má e, por esse motivo, Jesus não nasceu na carne, mas apenas parecia ter um corpo humano — crença chamada de docetismo. Como vimos, é exatamente contra isso que o apóstolo João havia alertado. — 1 João 4:2, 3; 2 João 7.

Outra mentira, inventada séculos depois, é a doutrina da chamada Santíssima Trindade, que afirma que Jesus é tanto o Deus Todo-Poderoso como o Filho de Deus. Em seu livro The Church of the First Three Centuries (A Igreja dos Primeiros Três Séculos), o Dr. Alvan Lamson menciona que a doutrina da Trindade “teve sua origem numa fonte inteiramente alheia às Escrituras judaicas e cristãs; que se desenvolveu e foi enxertada [introduzida] no cristianismo pelas mãos dos Padres que promoviam o platonismo”. Quem eram esses “Padres que promoviam o platonismo”? Eram clérigos apóstatas que ficaram fascinados com os ensinos de Platão, filósofo grego pagão.

Introduzir a Trindade no cristianismo foi um golpe de mestre do anticristo, pois essa doutrina envolveu Deus num manto de mistério e obscureceu sua relação com o Filho. (João 14:28; 15:10; Colossenses 1:15) Pense nisto, como alguém pode ‘chegar-se a Deus’, como as Escrituras incentivam, se Deus é um mistério? — Tiago 4:8.

Para aumentar ainda mais a confusão, muitos tradutores da Bíblia tiraram o nome de Deus, Jeová, de suas traduções, embora esse nome apareça mais de 7 mil vezes no texto original. Fica claro que tentar transformar o Todo-Poderoso não apenas num mistério, mas num mistério sem nome é um ato de crasso desrespeito pelo Criador e pela sua Palavra inspirada. (Revelação [Apocalipse] 22:18, 19) Além disso, substituir o nome divino por títulos tais como Senhor e Deus é uma violação da oração-modelo deixada por Jesus, que diz em parte: “Santificado [ou tornado santo] seja o teu nome.” — Mateus 6:9.

Os anticristos rejeitam o Reino de Deus

Os anticristos se tornaram especialmente ativos nos “últimos dias”, época em que vivemos hoje. (2 Timóteo 3:1) Um dos objetivos principais desses modernos impostores é enganar as pessoas com respeito ao papel de Jesus como Rei do Reino de Deus, um governo celestial que logo dominará a Terra inteira. — Daniel 7:13, 14; Revelação 11:15.

Por exemplo, alguns líderes religiosos pregam que o Reino de Deus é uma condição no coração das pessoas, conceito que não tem base nas Escrituras. (Daniel 2:44) Outros afirmam que Cristo atua por meio de instituições e governos humanos. No entanto, Jesus disse: “Meu reino não faz parte deste mundo.” (João 18:36) Na realidade, Satanás, e não Cristo, é “o governante do mundo” e “o deus deste sistema de coisas”. (João 14:30; 2 Coríntios 4:4) Isso explica por que Cristo logo eliminará todos os governos humanos e se tornará o único Governante da Terra. (Salmo 2:2, 6-9; Revelação 19:11-21) As pessoas pedem que isso aconteça quando rezam o Pai-Nosso, dizendo: “Venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade . . . na terra.” — Mateus 6:10, Centro Bíblico Católico.

Por apoiarem os sistemas políticos do mundo, muitos líderes religiosos se opõem aos que proclamam a verdade sobre o Reino de Deus, e até mesmo os perseguem. É interessante que o livro bíblico de Revelação menciona uma meretriz simbólica — “Babilônia, a Grande” — que está “embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”. (Revelação 17:4-6) Ela também comete prostituição espiritual por apoiar os “reis” da Terra, ou governantes políticos, em troca de favores. Essa mulher simbólica só pode se referir às religiões falsas do mundo. Ela é uma das partes principais do anticristo. — Revelação 18:2, 3; Tiago 4:4.

O anticristo ‘faz cócegas nos ouvidos

Além de rejeitarem a verdade da Bíblia, muitos supostos cristãos abandonaram as normas bíblicas de conduta em favor da moralidade popular. A Palavra de Deus predisse que isso aconteceria, por dizer: “Haverá um período de tempo em que [as pessoas que professam servir a Deus] não suportarão o ensino salutar, porém, de acordo com os seus próprios desejos, acumularão para si instrutores para lhes fazerem cócegas nos ouvidos.” (2 Timóteo 4:3) Esses religiosos impostores são também descritos como “falsos apóstolos, trabalhadores fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo”. A Bíblia continua, dizendo: “O fim deles será segundo as suas obras.” — 2 Coríntios 11:13-15.

Suas obras incluem a “conduta desenfreada”, que é um flagrante desrespeito pelos elevados princípios morais. (2 Pedro 2:1-3, 12-14) Não vemos um número cada vez maior de líderes religiosos e seus seguidores adotando — ou no mínimo tolerando — práticas não-cristãs como o homossexualismo e o sexo fora do casamento? Tire um tempo para comparar esses conceitos e estilos de vida amplamente aceitos com o que a Bíblia diz em Levítico 18:22; Romanos 1:26, 27; 1 Coríntios 6:9, 10; Hebreus 13:4 e Judas 7.

‘Provemos as expressões inspiradas’

Em vista do que vimos, devemos acatar as palavras do apóstolo João de não termos uma atitude indiferente para com nossas crenças religiosas ou de presumir que elas sejam certas. Ele alerta: “Não acrediteis em toda expressão inspirada, mas provai as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora.” — 1 João 4:1.

Considere o bom exemplo de certas pessoas de ‘mentalidade nobre’ que viviam na cidade de Beréia no primeiro século. Elas “recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas [faladas por Paulo e Silas] eram assim”. (Atos 17:10, 11) Embora estivessem ansiosos para aprender, os bereanos procuraram ter certeza de que o que ouviram e aceitaram tinha base sólida nas Escrituras.

Da mesma forma hoje, os verdadeiros cristãos não são influenciados pelas marés da opinião popular, mas se apegam firmemente à verdade bíblica. O apóstolo Paulo escreveu: “Isto é o que continuo a orar: que o vosso amor abunde ainda mais e mais com conhecimento exato e pleno discernimento.” — Filipenses 1:9.

Se você ainda não fez isso, tenha por alvo adquirir “conhecimento exato e pleno discernimento”, aprendendo o que a Bíblia realmente ensina. Os que imitam os bereanos não são enganados pelas “palavras simuladas” dos anticristos. (2 Pedro 2:3) Ao contrário, são libertados pela verdade espiritual do verdadeiro Cristo e de seus seguidores genuínos. — João 8:32, 36.



O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O ANTICRISTO

“Criancinhas, é a última hora [pelo visto, o fim do período apostólico], e, assim como ouvistes que vem o anticristo, já está havendo agora muitos anticristos.” — 1 João 2:18.

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, aquele que nega o Pai e o Filho.” — 1 João 2:22.

“Toda expressão inspirada que não confessa a Jesus não se origina de Deus. Além disso, esta é a expressão inspirada do anticristo, de que ouvistes que viria, e agora já está no mundo.” — 1 João 4:3.

“Muitos enganadores saíram pelo mundo afora, pessoas que não confessam Jesus Cristo vindo na carne. Este é o enganador e o anticristo.” — 2 João 7.



UM IMPOSTOR COM MUITAS FACES

A palavra “anticristo” se aplica a todos os que rejeitam o que a Bíblia diz sobre Jesus Cristo, a todos os que se opõem ao seu Reino e a todos os que maltratam seus seguidores. Também inclui pessoas, organizações e nações que afirmam falsamente representar a Cristo ou que, de forma inapropriada, atribuem a si mesmas o papel do Messias por presunçosamente prometerem trazer o que apenas Cristo pode trazer — a verdadeira paz e segurança.

domingo, 26 de julho de 2015

"Pode o homem viver sem Deus?"

"Pode o homem viver sem Deus?"

 Contrário às afirmações de ateístas, estetas e epicuristas através dos séculos, o homem não pode viver sem Deus. O homem pode ter uma existência mortal sem confessar que Deus existe, mas não sem o fato de Deus. 

Como o Criador, Deus deu início à vida humana. Dizer que o homem pode existir sem Deus é dizer que um relógio pode existir sem o relojoeiro, ou que uma história pode existir sem um contador de histórias. Devemos todo o nosso ser a Deus, em Cuja imagem somos feitos (Gênesis 1:27). Nossa existência depende de Deus, quer queiramos aceitar a Sua existência ou não.

Como o Sustentador, Deus continuamente concede a vida (Salmos 104:10-32). Ele é a vida (João 14:6), e toda a criação subsiste pelo poder de Cristo (Colossenses 1:17). Até mesmo aqueles que rejeitam a Deus recebem seu sustento dEle: “Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mateus 5:45). Pensar que o homem pode viver sem Deus é achar que um girassol pode viver sem luz ou uma rosa sem água.

Como o Salvador, Deus dá vida eterna àqueles que acreditam no Seu Filho. Vida se encontra em Cristo, o qual é a Luz dos homens (João 1:4). Jesus veio para que possamos ter vida “em abundância” (João 10:10). Todos aqueles que colocam sua confiança nEle são prometidos eternidade com Ele (João 3:15-16). Para o homem viver – realmente viver – ele precisa conhecer a Cristo (João 17:3).

Sem Deus, o homem tem vida física apenas. Deus advertiu a Adão e Eva que no dia que rejeitassem a Deus, eles certamente morreriam (Gênesis 2:17). Como sabemos, eles desobedeceram, mas não morreram fisicamente naquele dia; eles morreram espiritualmente. Algo dentro deles morreu – a vida espiritual que tinham conhecido, a comunhão com Deus, a liberdade de poder gozar da Sua presença, a inocência e pureza de suas almas – tudo isso tinha acabado.

Adão, o qual tinha sido criado para viver em comunhão com Deus, foi amaldiçoado com uma existência completamente carnal. O que Deus queria que fosse de pó à glória, agora iria de pó a pó. Assim como Adão, o homem sem Deus ainda hoje vive em uma existência terrena. Ele pode até parecer muito feliz; já que há muito divertimento e prazer que podem ser desfrutados nessa vida.

Alguns rejeitam a Deus mas ainda vivem vidas de diversão e alegria. Suas ambições carnais aparentam render-lhes uma existência gratificante e tranquila. A Bíblia diz que há um certo gozo que pode ser desfrutado do pecado (Hebreus 11:25). O problema é que tudo isso é temporário; a vida nesse mundo é curta (Salmos 90:3-12). Mais cedo ou mais tarde, o hedonista, assim como o filho pródigo da parábola, percebe que os prazeres desse mundo não sustentam sua alma (Lucas 15:13-15).

No entanto,nem todo mundo que rejeita a Deus é um desperdiçador como o filho pródigo. Há várias pessoas que não são salvas, mas vivem uma vida sóbria e disciplinada – até mesmo vidas gratificantes e felizes. A Bíblia apresenta certos princípios morais que vão beneficiar qualquer um desse mundo – fidelidade, modéstia, auto-controle,etc. Provérbios 22:3 é um exemplo de uma dessas verdades gerais. No entanto, o problema é que, sem Deus, o homem tem apenas esse mundo. Viver uma vida sem problemas não é nenhuma garantia de que estamos prontos para a próxima vida. Veja a parábola do fazendeiro rico em Lucas 12:16-21, e a conversa de Jesus com o jovem homem rico (e muito moral) em Mateus 19:16-23.

Sem Deus, o homem não encontra realização verdadeira, nem mesmo nessa vida mortal. Thomas Merton observou que o homem não tem paz com outros homens porque não está em paz consigo mesmo, e ele não tem paz consigo mesmo porque ele não tem paz com Deus.

A busca dos prazeres só por ter prazer é um sinal de tumulto interior, uma ilusão de felicidade do epicurista. Aqueles que procuram por prazer têm descoberto várias vezes, durante o curso da história, que as diversões temporárias da vida trazem desespero mais profundo. Aquele sentimento irritante de “algo está errado” é difícil de combater. O Rei Salomão se entregou a uma busca de tudo que esse mundo tem a oferecer, e registrou seus descobrimentos no livro de Eclesiastes.

Salomão descobriu que conhecimento, por si só, é fútil (Eclesiastes 1:12-18). Ele descobriu que prazer e riquezas são fúteis (2:1-11), que materialismo é uma tolice (2:12-23), e que riquezas são passageiras (capítulo 6).

Salomão conclui que a vida é um presente de Deus (3:12-13) e que a única forma sábia de viver é temendo a Deus: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (12:13-14).

Em outras palavras, há mais para essa vida do que a dimensão física. Jesus enfatiza isso quando diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4). Não o pão (o físico), mas a Palavra de Deus (o espiritual) é o que nos mantém vivos. Blaise Pascal disse: “É em vão, oh homens, que procurais dentro de si mesmos a cura para todas as suas misérias.” O homem só pode achar vida e realização quando Ele reconhece a existência de Deus.

Sem Deus, o destino do homem é a morte. O homem sem Deus é espiritualmente morto; quando sua vida física acabar, ele tem que encarar morte espiritual – separação eterna de Deus. Na narrativa de Jesus sobre o homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31), o homem rico vive uma suntuosa vida de tranquilidade sem um pensamento de Deus, enquanto Lázaro sofre por sua vida mas conhece a Deus. É após suas mortes que os dois homens realmente compreendem a gravidade das escolhas que fizeram durante a vida. O homem rico “ergueu os olhos”, estando no tormento do inferno. Ele percebeu, já tarde, que há mais nessa vida dos que olhos podem enxergar. Enquanto isso, Lázaro é confortado no paraíso. Para ambos os homens, a duração curta da sua existência terrena não foi nada em comparação ao estado permanente de suas almas.

O homem é uma criação especial. Deus tem colocado uma consciência de eternidade nos nossos corações (Eclesiastes 3:11), e esse sentido de destino eterno pode achar sua realização apenas em Deus.